AARO divulga vídeo de caso não resolvido de OVNI no Oriente Médio
O Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO) divulgou recentemente um vídeo inédito de um Fenômeno Anômalo Não Identificado (UAP, também conhecido como UFO), registrado no Oriente Médio em 2023. O caso, capturado por sensores infravermelhos a bordo de uma plataforma militar dos Estados Unidos, permanece sem solução até hoje. A gravação tem a duração de oito minutos e quinze segundos e mostra um contraste térmico dentro do campo de visão do sensor.
Segundo o relatório oficial, a anomalia exibiu características que podem ser consistentes com a presença de um objeto físico. No entanto, a avaliação conclusiva é impedida pela falta de dados complementares, como telemetria ou informações multicanal. O AARO não conseguiu determinar se a assinatura observada representa um artefato do sensor ou uma emissão ou reflexão térmica de uma fonte física real. A data da captura original foi 9 de maio de 2023, e o vídeo foi postado em 9 de maio de 2025. O vídeo foi disponibilizado no site DVIDS.
Esta divulgação é notável por ser um dos poucos casos em que o AARO tornou público material visual não classificado sobre um UAP não resolvido. Isso gerou reações diversas na comunidade interessada no fenômeno.
Por um lado, alguns usuários e comentaristas celebraram o lançamento como um passo em direção a uma maior transparência. Agradecimentos foram direcionados ao atual diretor da AARO, Dr. Jon T. Kosloski, por demonstrar, na opinião de alguns, mais comprometimento e engajamento do que administrações anteriores. Alguns sugeriram que a divulgação de vídeos como este, com dados sensíveis bloqueados, prova que é possível liberar material visual sem comprometer a segurança nacional.
A transparência sobre UAP, de modo geral, visa promover a compreensão pública, reduzir especulações e teorias da conspiração, e fomentar a pesquisa científica e a investigação. A divulgação deste vídeo representa uma mudança na opacidade histórica que cerca o tópico.
Por outro lado, muitos não ficaram satisfeitos com a qualidade e a clareza do vídeo. Críticas incluíram a descrição do vídeo como apenas um “ponto borrado no céu” ou um “ponto em movimento”. Alguns questionaram se este é o melhor material que o AARO pode apresentar ou se o escritório está realmente comprometido em divulgar material mais convincente.
A censura de dados cruciais, como telemetria, altitude, velocidade, rumo e informações do gimbal, foi amplamente criticada por tornar a análise do vídeo extremamente difícil ou impossível. Sem esses dados, é difícil determinar se o movimento observado é do objeto, da câmera, ou ambos. Alguns comentaristas observaram que o objeto parece se mover erraticamente ou em um padrão de loop, e em um ponto, parece reagir rapidamente quando a câmera tenta focar ou travar nele.
Apesar das críticas, muitos concordam que a divulgação deste vídeo abre um precedente. Seja vista como uma tentativa de iniciar uma conversa ou uma manobra simbólica, o compartilhamento público de material não resolvido sobre UAPs representa uma mudança na abordagem governamental histórica.
No entanto, a falta de dados e a qualidade do vídeo deixaram muitos céticos quanto ao nível real de transparência que virá a seguir. O fato de o vídeo permanecer “não resolvido” é diretamente atribuído à falta de dados corroborativos essenciais para uma avaliação analítica conclusiva.
