Com vídeo de ataque a UAP, audiência pública nos EUA faz explodir entusiasmo da comunidade ufológica

Em um dia marcado por tensão e revelações surpreendentes, o Congresso dos Estados Unidos realizou hoje uma audiência pública intitulada “Restaurando a Confiança Pública por Meio da Transparência em Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAP) e Proteção a Denunciantes”. Presidida pela deputada republicana Anna Paulina Luna (R-Flórida), da Força-Tarefa de Desclassificação de Segredos Federais, a sessão durou mais de duas horas e reuniu testemunhas militares veteranos e um jornalista premiado, que prestaram depoimentos sob juramento sobre avistamentos de UAP – o termo oficial usado pelo governo norte-americano para o que antigamente era chamado de OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados).

A audiência, a terceira em menos de três anos sobre o tema, destacou a crescente pressão por transparência do Departamento de Defesa (DoD) e da comunidade de inteligência. Legisladores de ambos os partidos questionaram a efetividade do Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO), criado para investigar esses fenômenos, e criticaram o que chamaram de “secreto excessivo” que impede o Congresso de acessar informações cruciais.
“O povo americano merece máxima transparência do governo federal sobre avistamentos, aquisições e exames de UAPs e se eles representam uma ameaça potencial à segurança dos americanos”, declarou Luna em sua declaração de abertura.
A sessão foi transmitida ao vivo e gerou um debate acalorado nas redes sociais, com a comunidade ufológica celebrando avanços e céticos questionando a credibilidade das alegações.
Contexto da audiência: uma saga de segredos e revelações
Desde a icônica audiência de julho de 2023, que reacendeu o interesse público por UAPs com depoimentos de ex-oficiais de inteligência como David Grusch – que alegou a existência de programas secretos de recuperação de naves não humanas –, o Congresso tem pressionado por mudanças. Grusch, em depoimento anterior, afirmou que “biológicos não humanos” foram encontrados em recuperação de acidentes de UAPs, embora não pudesse discutir contatos com naves extraterrestres publicamente, segundo ele. A audiência de novembro de 2024, intitulada “Fenômenos Anômalos Não Identificados: Expondo a Verdade”, trouxe testemunhos semelhantes de Luis Elizondo, ex-oficial do Pentágono, que acusou a inteligência americana de uma “corrida armamentista internacional” para engenhar reversamente veículos estranhos, escondendo o fato de que “não estamos sozinhos no cosmos”.
A Força-Tarefa de Luna, criada em fevereiro de 2025, representa um esforço bipartidário para desclassificar segredos federais, incluindo UAPs. Nesta nova audiência, o deputado Eric Burlison (R-Missouri) acabou criando um dos momentos mais icônicos ao apresentar um vídeo inédito durante a sessão, enquanto Luna enfatizou:
“Recentemente, o Congresso foi informado sobre tecnologias muito além das capacidades do que se pensa possível… pelas leis da física e da ciência”.
A discussão também tocou na UAP Disclosure Act, uma proposta para forçar a desclassificação de registros, que não foi incluída na versão da Câmara do National Defense Authorization Act (NDAA) para 2026, mas pode ser negociada no Senado.
Depoimentos sob juramento de militares testemunhas oculares
As testemunhas – Jeffrey Nuccetelli e Dylan Borland, veteranos da Força Aérea dos EUA; Alexandro Wiggins, chefe da Marinha dos EUA; o jornalista George Knapp; e Joe Spielberger – compartilharam experiências pessoais e críticas ao sistema governamental. Mais de 300 páginas de documentos foram submetidas ao registro congressional, incluindo arquivos russos contrabandeados por Knapp na década de 1990.
Um dos momentos mais chocantes veio de Dylan Borland, que testemunhou um “triângulo de 100 pés” decolando da Base Aérea de Langley em 2012. “Eu vi um triângulo de 100 pés decolar da base”, relatou Borland, descrevendo retaliações sofridas por mais de uma década, incluindo assédio no trabalho e negligência médica.
“A verdade precisa ser conhecida”, enfatizou ele, tornando-se um denunciante público pela primeira vez. Borland alertou: “É hora de agir agora para o governo abordar o fenômeno UAP”.
Jeffrey Nuccetelli, veterano da Força Aérea, descreveu um avistamento na Base Aérea de Vandenberg como “transformador na vida”. “O objeto responde, ele se apresenta para você… Ele investiga você”, disse Nuccetelli, sugerindo uma interação inteligente com o UAP. Ele criticou a falta de transparência do DoD, alegando que agências federais retaliaram contra denunciantes.
Alexandro Wiggins, da Marinha, foi outro militar cuja participação relatou um incidente em 2023 envolvendo o USS Jackson, onde um objeto “Tic Tac” emergiu do oceano – semelhante aos famosos vídeos do Pentágono de 2004 e 2015. Logo em seguida, ele se juntou a três outros objetos semelhantes, formando um grupo de quatro “Tic Tacs” no total. Os objetos então aceleraram em formação sincronizada e desapareceram rapidamente do radar, sem deixar rastros explicáveis. Wiggins enfatizou que não havia como identificar a propulsão deles e que o evento durou pouco tempo, o que levou a que nenhum relatório formal de ameaça fosse arquivado na época.
Wiggins também enfatizou a necessidade de proteção a denunciantes, citando ameaças recebidas por ele e outros.

Vídeo de um ataque de drone a um UAP
O ponto alto da sessão foi a apresentação de um vídeo inédito pelo deputado Burlison: filmagens de um drone MQ-9 Reaper disparando um míssil Hellfire contra um orbe UAP no Iêmen. “O Hellfire atinge o objeto, que subsequentemente continua viajando”, descreveu Burlison, revelando que o exército dos EUA autorizou “ação cinética” contra um UAP – algo sem precedentes publicamente.
O orbe, atingido diretamente, prosseguiu sem danos visíveis, sugerindo tecnologia “que ignora um impacto direto como esse”. O vídeo foi incorporado ao registro congressional e estará disponível ao público.
George Knapp, jornalista investigativo com décadas de cobertura sobre UAPs, roubou a cena ao revelar “um dos guardiões do segredo do Fenômeno UFO” para o Congresso: Glenn Gaffney, da CIA. Knapp apresentou documentos soviéticos contrabandeados da Rússia nos anos 1990, incluindo o vídeo do USS Roosevelt, que também foi tornado público. “Isso muda tudo!”, exclamou Knapp em seu depoimento, criticando campanhas de desinformação governamentais para desacreditar testemunhas.

Luna resumiu: “O Congresso foi apresentado com evidências que apontam para tecnologias que, ao nosso conhecimento, estão além de nossas capacidades atuais”. As testemunhas unânimes pediram uma estratégia nacional para UAPs, com maior supervisão congressional e proteção legal contra retaliações.
Críticas ao governo: acobertamento e falhas de inteligência
As testemunhas acusaram o AARO e o DoD de ineficácia e ocultação. Elizondo, em audiências anteriores, alertou que “se isso fosse tecnologia adversária, seria uma falha de inteligência eclipsando o 11 de setembro em uma ordem de magnitude”. Hoje, similarmente, Borland e Nuccetelli relataram “retaliações sustentadas” de oficiais governamentais. Luna questionou: “Por que, em uma sociedade livre, nos contam tão pouco?”
O jornalista Michael Shellenberger, em depoimento escrito de audiências passadas, acusou o governo de não ser transparente sobre UAPs, revisitando alegações de Grusch sobre recuperação de naves alienígenas. A legislação UAP Whistleblower Protection Act, proposta por Burlison e atualmente em discussão, visa codificar proteções para quem denuncia uso de fundos governamentais em estudos de “material de fenômenos anômalos não identificados”.
A análise das repercussões da audiência no Congresso dos EUA
A audiência gerou um furor imediato no X (antigo Twitter) e outros fóruns na Internet, com buscas por “UAP hearing” explodindo nas últimas horas. A comunidade ufológica, pró-divulgação, reagiu com entusiasmo e esperança, vendo o evento como um “passo histórico para a disclosure”.
Contas como @MvonRen postaram: “Bravo por uma audiência UAP verdadeiramente superb, histórica, @RepLuna. Absolutamente *ninguém* pode assistir e dizer ‘Nada para ver aqui'”. O vídeo do míssil Hellfire foi o destaque, descrito como “prova irrefutável de tecnologia avançada” em posts com milhares de visualizações, como “🚨 Congresso acaba de mostrar filmagem de um míssil Hellfire batendo em um UAP… sem efeito algum. Que tipo de tecnologia ignora um impacto direto assim?”.
Usuários como @UAPReportingCnt celebraram: “🚨 Vídeo UAP do USS Roosevelt reproduzido na frente do Congresso e incorporado ao registro junto com os documentos UFO contrabandeados da União Soviética. Ambos estarão disponíveis para download ao público inteiro! Grandes notícias!”.
O tom geral foi otimista (cerca de 80% dos posts relevantes), com emojis de foguetes (🚀) e aliens (👽), e chamadas para a aprovação da UAP Disclosure Act. “Fiquei surpreso e um pouco impressionado. Foi uma audiência UAP sólida do início ao fim”, comentou um observador.
Em contraste, a comunidade cética, minoritária mas vocal (cerca de 20%), reagiu com desdém e frustração, enfatizando a “falta de evidência concreta” e acusando de “circo” ou “hoax” (fraude). Contas como @G_Male_Baby postaram: “Aqui está. O HOAX alienígena está acontecendo”, rotulando a audiência como distração política. Críticos como @NoFollowerSVP previram:
“Apóstolos dos UFOs ficarão felizes com esse não-resultado e usarão a audiência para alegar: ‘O governo dos EUA dobra a aposta em admitir que UFOs são reais’. O que não significa absolutamente nada”.
Outros atribuíram UAPs a fenômenos mundanos como drones ou plasma, citando relatórios do AARO que negam evidências de tecnologia extraterrestre. O engajamento cético foi menor, focado em debates e ridicularização, com sarcasmos como “Outra audiência de hoax”.
The “Tic-Tac” in the left image is approximately 7 original pixels across, spread thermal glare, very noisy, out of focus, recorded off a screen, then various video conversion processes.
Expecting it to have any kind of well-defined image is just wishful thinking https://t.co/je4VTWTnqD
— Mick West (@MickWest) September 9, 2025
Neste caldeirão, a repercussão da audiência claramente acirrou os ânimos da comunidade entusiasta dos UAPs especialmente contra alguns representantes da comunidade cética. Ainda no calor dos eventos, postagens de perfis influentes acusaram críticos de “pseudo-ceticismo” — um rótulo usado para minar explicações convencionais e desacreditar análises que propõem hipóteses alternativas, como aeronaves não registradas ou artefatos de sensores. Uma troca sintética que viralizou envolveu Mick West, que publicou dias antes uma explicação breve (“Aircraft not on ADSB solves it”) para um caso UAP e desencadeou uma enxurrada de respostas contrárias, que pediam ao cético que examinasse os arquivos brutos antes de concluir.
A polarização reflete uma divisão clara: ufológicos veem progresso apesar da ausência de “prova de aliens”, enquanto céticos reforçam o ceticismo, argumentando que as audiências são “perda de tempo” sem evidências físicas. O buzz foi amplificado por lives pós-audiência, como as de Ross Coulthart no NewsNation, com milhares de visualizações.
O que vem a seguir: o chamado para a ação
A audiência termina sem resoluções imediatas, mas reforça a urgência de legislação. Burlison concluiu: “É hora de o Congresso agir”. Com a NDAA em debate no Senado, a UAP Disclosure Act pode ganhar tração, mas enfrenta oposição do Pentágono. Luna prometeu mais sessões, possivelmente com testemunhas sob subpoena.
Enquanto o mundo assiste, uma pergunta persiste: esses UAPs representam ameaça estrangeira, fenômenos naturais ou algo além da compreensão humana? Como disse o almirante aposentado Tim Gallaudet em audiência anterior: “Não podemos fugir do desconhecido quando as apostas são tão altas”. O Congresso, enfim, parece disposto a puxar a cortina – mas o véu da sigilo ainda é espesso.









Não entendo, como o contribuintes pagam as contribuições aos estados que financiam o exercito, etc e estes ocultam informações de quem os mantém.