Divulgado o primeiro relatório científico abrangente sobre a Esfera de Buga

Divulgado o primeiro relatório científico abrangente sobre a Esfera de Buga
Relatório publicado com destaque na página Maussan Televisión (Reprodução - maussantelevision.com)

O caso da misteriosa esfera encontrada em Buga, Colômbia, em março de 2025, que capturou a atenção de entusiastas de objetos voadores não identificados em todo o mundo, acaba de ganhar um novo capítulo com a divulgação do que está sendo apresentado como o primeiro relatório técnico detalhado sobre o artefato.

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O jornalista e divulgador ufológico mexicano Jaime Maussan, que recebeu a posse e assumiu para si a responsabilidade de analisar o objeto, tornou público um extenso documento em suas plataformas. [Nota do editor: por questões de direitos autorais o documento será reproduzido aqui]. E é curioso que, embora as especulações iniciais sobre a esfera tenham sugerido propriedades tecnológicas avançadas” e por vezes “mágicas”, usando tecnologia desconhecida ou até mesmo origem extraterrestre, o relatório, produzido por um instituto de pesquisa de uma das mais respeitadas universidades do México, aponta para um caminho bastante diferente.

O incidente chamado de óvni esfera de Buga ganhou notoriedade após vídeos capturados por uma única testemunha, identificada como Don José, mostrarem uma esfera aparentemente metálica se movimentando de forma incomum no céu antes de descer. Relatos iniciais associados ao objeto mencionavam fenômenos estranhos, como a “evaporação da água” e a capacidade da esfera de, supostamente, mudar de peso, adoecer pessoas e emitir energia eletromagnética.

Sem sinais visíveis de propulsão ou mecanismos conhecidos, a esfera se tornou um ícone imediato para a discussão sobre tecnologia não terrestre. Uma empresa envolvida em alegações paranormais acabou por delegar a Jaime Maussan a custódia do objeto para análise. Contudo, parte da comunidade ufológica expressou ceticismo, citando o histórico de Maussan com peças controversas, e críticos apontaram a ausência de investigações oficiais e a natureza aparentemente improvisada de algumas análises divulgadas anteriormente, muitas vezes realizadas em estúdios ou escritórios, sem a estrutura de um laboratório científico formal.

Relatório timbrado da UNAM, registrado em cartório (notário)

O documento recém-divulgado, intitulado “Informe de Resultados ESFERA DE BUGA” (Oficio IR.BION.IIM.SV.EX.290525), foi emitido pelo Instituto de Investigações em Materiais (IIM), parte da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). A UNAM, para conhecimento externo aos documentos, é amplamente considerada uma das principais instituições acadêmicas da América Latina. O relatório foi assinado pelo Dr. Ignacio Alejandro Figueroa Vargas, com data de 29 de maio de 2025.

O documento apresentado por Maussan não é, em si, um artigo científico publicado em periódico revisado por pares – um processo fundamental para a validação e discussão de resultados na comunidade acadêmica. No entanto, ele foi registrado (“COTEJO”) junto ao notário Salvador Ximénez Esparza, Notário Público 126 do Estado do México, na datada de 5 de junho de 2025.

Esta certificação é o equivalente ao registro em cartório no Brasil, e atesta que as 51 páginas do documento são uma reprodução fiel do original. O documento em si tem 102 páginas, mas metade estão em branco. A presença dos timbres oficiais da UNAM e do Instituto de Investigações em Materiais (Instituto de Investigacion de Materiales) em diversas páginas (sobrepostos pela marca d’água do Canal 3.3, de Maussan), juntamente com o endereço e contatos institucionais, sugere que as análises e os resultados reportados foram gerados nos laboratórios da própria universidade, na Ciudad Universitaria, Cidade do México – locais adequados para as técnicas e equipamentos descritos.

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Apesar disso, não é possível fazer essa afirmação de forma definitiva. O ambiente e condições dos testes, exceto pelos equipamentos utilizados, não são descritos no documento. As imagens, em formato fotocópia simples, em preto e branco, usadas no documento, usaram tomadas fechadas, que nunca mostram o ambiente. E como toda a divulgação das últimas semanas pelo Canal Maussan Television mostrou claramente testes similares sendo realizados em seu escritório (ou estúdio), o Portal Vigília entrou em contato diretamente por email com a UNAM para esclarecer esse dado. Até o fechamento nesta matéria, no entanto, a instituição não havia respondido (o espaço continua aberto para a resposta da universidade).

Além disso, o relatório ressalta que os resultados são válidos apenas para as amostras analisadas e que a reprodução total ou parcial do documento é proibida sem a autorização escrita do laboratório.

As análises e suas conclusões sobre a composição da esfera

O relatório da UNAM detalha uma série de análises focadas nas propriedades físicas, químicas e microestruturais da esfera, buscando caracterizar sua natureza material. As investigações incluíram testes de dureza e campo magnético, análise metalográfica, análise química por Fluorescência de Raios X (XRF), análise de luminescência e análise termogravimétrica (TGA).

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O estudo começou investigando as propriedades magnéticas e a dureza da esfera. As medições de campo magnético foram realizadas em toda a superfície do objeto, em diferentes posições (rotação, vertical e horizontal), utilizando um gaussímetro. Paralelamente, testes foram conduzidos aproximando um ímã de neodímio da superfície da esfera para observar qualquer resposta.

Os resultados reportados pelo Instituto da UNAM são categóricos: a esfera “não apresentou campo magnético (0 mT) em sua superfície”. Além disso, os testes com o ímã externo também “não mostraram resposta magnética”, e não se observou “nenhuma resposta que indicasse movimento ferromagnético dentro da esfera”. Quanto à dureza, as medições variaram em diferentes pontos da superfície. No entanto, o relatório conclui que “As medições da dureza não mudaram significativamente ao implementar o campo magnético utilizado”. As variações de dureza observadas são atribuídas a outros fatores, como “defeitos superficiais ou variação na espessura da esfera”, incluindo poros, trincas ou inclusões, e “não são atribuídas a magnetismo”. Em suma, os testes não encontraram evidência de campo magnético ou de que a dureza da esfera fosse afetada pela presença de um campo magnético externo.

A esfera de Buga em exposição como enfeite de mesa no vídeo de divulgação das análises (Captura de tela: Maussan Television, Youtube)
A esfera de Buga em exposição como enfeite de mesa no vídeo de divulgação das análises (Captura de tela: Maussan Television, Youtube)

Análise metalográfica: fundição e defeitos

A análise metalográfica teve como objetivo examinar a microestrutura do material da esfera. Amostras foram preparadas de diferentes regiões, incluindo o hemisfério norte (próximo a uma área designada como “chip”), o hemisfério sul e a zona do equador (com e sem fratura). As amostras passaram por processos de polimento e ataque químico com o reagente Keller para revelar suas características internas.

As observações microscópicas revelaram a presença de “porosidade e inclusões”, com destaque para o hemisfério norte, que “apresentou maior porosidade”, chegando a taxas significativas (até 49%). O hemisfério sul, em contraste, demonstrou melhor qualidade, com menor índice de defeitos. Diferenças microestruturais foram notadas entre os hemisférios e a zona do equador. A análise final conclui que a esfera “provavelmente foi fabricada por um processo de fundição”, e que as diferenças microestruturais e a variação na qualidade indicam que a manufatura “sugere ter passado por três ou mais etapas de fundição”, e que a união entre as partes não foi realizada por “soldagem convencional”.

Uma análise específica foi dedicada aos “pinos” ou incrustações na zona do equador, utilizando microscopia eletrônica de varredura (MEV). Esta análise foi crucial para determinar a natureza desses componentes. O relatório identificou os pinos como “fibras ópticas”, cuja composição principal é de “oxigênio e silício, com traços de zinco”. O material de suporte onde essas fibras estão embutidas foi quimicamente determinado como um “polímero do tipo baquelite”.

Análise Química por XRF: liga de alumínio comum

Para determinar a composição química elementar da esfera de forma não destrutiva, foi utilizada a técnica de Fluorescência de Raios X (XRF). Diversas zonas foram analisadas, incluindo os hemisférios (norte e sul), pontos no equador, a área da “meia-lua” e o “chip” no hemisfério norte. A precisão da técnica foi declarada como sendo dentro de ±3%.

Os resultados da XRF indicaram que a liga metálica principal que compõe os hemisférios (norte e sul) e a zona do equador é uma liga de alumínio (Al-Si). Mais especificamente, foi identificada como A413.2 no hemisfério norte e A411.2 nos pontos do equador e no hemisfério sul. Para a região da “meia-lua”, próxima ao “chip”, o relatório menciona uma composição química de A393, com 11-15% de silício, sugerindo um processo de fundição em areia. No entanto, a tabela de resultados para a “meia lua” identifica a liga como A390. No “chip” em si, a liga identificada foi A413.

O fato principal aqui é que essas ligas, sua porosidade e características físico-químicas são típicas de fundição, conforme aponta o próprio relatório. A liga A413, por exemplo, é descrita como de alto desempenho e projetada para fundição sob alta pressão (HPDC).

Detalhe da suposta estranha esfera da Colombia 2025 com caracteres desconhecidos
Detalhe da esfera de Buga, 2025, com caracteres desconhecidos (Reprodução – Facebook)

A área específica do “chip” no hemisfério norte apresentou um teor de silício mais elevado, entre 15% e 20%. O relatório sugere que essa concentração pode ser devido à “contaminação por granalha de carbeto de silício usada durante a gravação ou a um processo de fundição em areia”. Isso significa que pequenas partículas de carbeto de silício, que podem ter sido usadas para “gravar” ou modificar a superfície do material (em um processo de jateamento abrasivo para limpeza ou acabamento), acabaram ficando presas ou incrustadas no material quando ele estava sendo trabalhado. Essa contaminação pode afetar as propriedades do material, como sua resistência, dureza ou aparência.

A conclusão desta seção reafirma que a análise química elementar revelou que a esfera é primariamente composta pela liga de alumínio A413.

Luminescência: pinos são de fibra ótica e polímero

A análise de luminescência investigou a resposta da esfera à irradiação com luz ultravioleta (UV) em diferentes comprimentos de onda (254 nm, 365 nm e 395 nm). O foco foi dado às regiões do “chip” e aos “pinos” no equador.

Segundo o relatório, a região do “chip” “não apresentou resposta luminescente”. Nos “pinos” do equador, no entanto, foi detectado “um sinal luminescente muito baixo”. Esta observação reforçou a hipótese de que os pinos são feitos de um material diferente da esfera, consistente com fibra óptica embutida em polímero. A fraca luminescência observada foi atribuída a “algo adicional incrustado no material polimérico que suporta as fibras ópticas”.

Importante ressaltar aqui que o relatório não afirma categoricamente serem fibras óticas, mas deduz isso a partir de sua composição, frisando a necessidade de novos testes para confirmar.

Análise termogravimétrica (TGA): baquelite sensível ao calor

A última análise reportada foi a Termogravimetria (TGA), realizada em uma amostra do material das incrustações pretas, identificado como o polímero dos pinos. Esta técnica mede a variação de massa de um material conforme ele é aquecido, indicando sua estabilidade térmica.

A análise TGA demonstrou que o material polimérico (suspeita de ser fibra ótica) dos pinos possui “instabilidade térmica”. Uma perda de massa inicial significativa foi observada a partir de 73.69°C, com degradação mais acentuada em temperaturas superiores. A despeito de algumas interpretações bizarras dessa constatação propagadas por canais no Youtube como o Galeria do Meteorito, isso significa apenas que o material extraído dos “pinos” foi removido, aquecido, e derreteu a partir dessa temperatura (“perda de massa”).

A conclusão desta análise é clara: “Este material não pode expor-se a processos termomecânicos que induzam temperaturas superiores à primeira temperatura de degradação (70 °C)”, significando que a esfera “não pode suportar temperaturas acima de 70 °C, já que o material polimérico começaria a se degradar”.

De um ponto de vista das alegações fantásticas já feitas sobre sua origem, isso afasta a possibilidade de um material resultante de uma reentrada na atmosfera (qualquer que tenha sido sua origem), visto que as regiões contendo baquelite e material equivalente a fibra ótica derreteriam.

Conclusões: uma esfera industrial, não anômala

As conclusões gerais apresentadas no relatório da UNAM, assinadas pelo Dr. Figueroa Vargas, resumem os achados principais sobre o artefato metálico. A esfera é descrita como um objeto cuja fabricação “sugere um processo de fundição”, com diferentes microestruturas observadas nas zonas analisadas. Houve também variação na qualidade da fundição e no tratamento do metal, especialmente no hemisfério norte, que se mostrou mais poroso. A zona do equador apresentou características consistentes com um “processo de solidificação diferente”, indicando que a manufatura envolveu múltiplos processos de fundição, e não soldagem convencional.

Os componentes incrustados na zona do equador foram definitivamente identificados como “fibras ópticas” embutidas em um “polímero do tipo baquelite”. O relatório reitera que a esfera “não apresentou resposta ferromagnética”, e as variações de dureza observadas são atribuídas a defeitos ou à variação na espessura do material, e não a qualquer tipo de magnetismo. Finalmente, a análise térmica demonstrou que o polímero dos pinos “não suporta temperaturas acima de 70°C”.

Crucialmente, ao longo de suas conclusões, o relatório da UNAM identifica materiais conhecidos (ligas de alumínio Al-Si, fibras ópticas, polímero) e associa a fabricação a processos terrestres convencionais, como fundição e embutimento. O documento descreve as variações e defeitos encontrados com base na ciência de materiais estabelecida.

É importante notar que o relatório da UNAM não aponta nem especula sobre anomalias significativas que indicariam mecanismos de fabricação ou processos desconhecidos na Terra. As conclusões focam em explicar as observações usando termos e processos convencionais, e não há sugestões de que os materiais ou métodos desafiem a compreensão científica atual.

Especialista avalia positivamente o relatório

Consultado pelo Portal Vigília, o engenheiro metalurgista Sandro Gonçalves, avaliou o relatório da UNAM sobre a Esfera de Buga e expressou satisfação com as técnicas e procedimentos empregados, focando seus comentários na parte metalúrgica do documento. Com mais de três décadas na área de análise de aços, Sandro oferece cursos online sobre fabricação e desenvolvimento de ligas metálicas, no site A Fantástica Fábrica de Aço (https://www.affasiderurgia.com.br/) e havia apontado problemas nas metodologias usadas nas análises preliminares por raios-X.

Gonçalves endossa as conclusões sobre as propriedades magnéticas da esfera, afirmando que a avaliação de campo magnético com gaussímetro, uma técnica “vastamente utilizada na metalurgia”, não deixa dúvidas sobre a ausência de magnetismo no objeto. Quanto às medições de dureza, ele explica que a variação observada é normal para um durômetro portátil, como o que ele mesmo utiliza em campo, especialmente quando a espessura do material é inferior a 25 mm. Ele considera os resultados coerentes com a dureza esperada para ligas de alumínio.

A análise metalográfica do relatório também foi confirmada por Gonçalves, que não teve dúvidas de que a estrutura é de “bruta de fusão”, evidenciando as características dendríticas nas imagens de microscopia óptica. Os defeitos, como a porosidade encontrada, são típicos de um processo de fundição de alumínio tradicional e até mesmo rústico, possivelmente realizado em moldes de areia. Ele também corrobora o uso do Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) para a Fluorescência de Raios X (XRF) nas supostas fibra óptica e baquelite, técnica que ele próprio emprega para metais, e ratifica os resultados apresentados pelo laboratório. A análise química, feita com um instrumento tradicional de PMI (identificação positiva de material), é uma técnica consagrada que, para ele, não levanta dúvidas.

Em relação à ausência de pontos de solda convencional entre os hemisférios e a zona do equador, Sandro Gonçalves sugere que seria necessário consultar um especialista em soldas de alumínio, especialmente aqueles que trabalham com o processo de aluminotermia, pois ele suspeita que este processo possa ter sido utilizado.

Sobre a incrustação das fibras ópticas revestidas de baquelite no metal, Gonçalves hipotetiza que furos foram feitos na esfera para introduzir as fibras. Ele descreve um processo semelhante ao que ele utiliza para fixar amostras em baquelite para análise metalográfica: a baquelite é fornecida em pó e é fundida sob compressão e resfriamento. Ele sugere que um processo similar pode ter sido empregado, onde as fibras ópticas foram inseridas, o pó de baquelite introduzido e aquecido localmente para fundir e solidificar, preenchendo o espaço entre a estrutura de alumínio e a fibra óptica.

Contraste com as alegações mirabolantes anteriores

A divulgação deste relatório técnico contrasta fortemente com algumas das narrativas e especulações promovidas em divulgações anteriores sobre a Esfera de Buga. Enquanto as primeiras apresentações mencionavam fenômenos “esquisitos” como a evaporação de água ou alterações de peso, o relatório científico não encontra base para tais alegações, focando-se em propriedades materiais mensuráveis e conhecidas.

Alegações de que a esfera desafiaria o comportamento típico dos metais por ter sua dureza drasticamente alterada pela presença de um campo magnético são diretamente refutadas pela conclusão da UNAM de que a dureza “não mudou significativamente” devido ao campo magnético e que as variações se devem a defeitos superficiais ou espessura.

A interpretação dos “pinos” como possíveis conectores com função estrutural ou energética, ou sua identificação como “cobre de alta pureza” com função estrutural ou de condução elétrica/termoelétrica, são substituídas pela identificação precisa da UNAM como “fibras ópticas” embutidas em um polímero.

Enquanto algumas tomografias anteriores teriam sugerido um artefato interno no centro, interpretado como um possível núcleo de “geração de energia” ou “campo magnético”, e levantaram hipóteses sobre “levitação eletromagnética”, “supersimetria quântica” para manipular a gravidade, ou mecanismos piezoelétricos/termoelétricos, o relatório da UNAM não encontrou evidências de campo magnético na superfície, identificou materiais convencionais e processos de fabricação terrestres.

A conclusão geral do relatório não menciona ou suporta qualquer mecanismo de geração de energia, levitação ou propriedades que desafiem a física conhecida. Pelo contrário, a baixa resistência térmica do polímero nos pinos (>70°C) sugere uma limitação prática para a esfera ser utilizada em ambientes de alta temperatura, o oposto de uma tecnologia supostamente avançada capaz de operar em condições extremas.

As inscrições na superfície, que foram associadas a símbolos antigos e interpretações esotéricas, não são sequer mencionadas no sumário de conclusões do relatório da UNAM, que se concentra nos resultados da análise de materiais.

Em suma, o relatório da UNAM, conforme certificado e divulgado, descreve a Esfera de Buga como um objeto de origem industrial, fabricado por fundição de liga de alumínio (Al-Si), com variações de qualidade, defeitos comuns a esse processo e a presença de fibras ópticas embutidas em um polímero de baixa resistência térmica na região equatorial. As conclusões fornecem uma explicação baseada na ciência e engenharia de materiais conhecida, oferecendo um contraponto substantivo às narrativas mais especulativas que ainda cercam o objeto.

Redação Vigília

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