Mistério dos ‘Drovnis’ leva primeira-ministra da Dinamarca a fazer pronunciamento contundente

Mistério dos ‘Drovnis’ leva primeira-ministra da Dinamarca a fazer pronunciamento contundente
Primeira ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, fez pronunciamento contundente sobre crise dos drones misteriosos

A Europa do Norte tem sido palco de uma série de incidentes que beiram o enredo de ficção científica, com a recente paralisação dos principais aeroportos da Escandinávia devido à aparição de grandes drones misteriosos, ou, no jargão da comunidade investigativa e ufológica, “drovnis”. As autoridades, embora evitem nomear suspeitos de imediato, colocaram a comunidade internacional em alerta máximo.

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A incursão mais alarmante ocorreu sobre o Aeroporto de Copenhague, que serve como o terminal mais movimentado da região nórdica, suspendendo todas as operações de decolagem e aterrissagem por quase quatro horas. Poucos dias depois, uma operação que o Ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen, classificou como um “ataque híbrido” coordenado — supostamente envolvendo UAPs simultaneamente a um ataque cibernético, afetou quatro aeroportos dinamarqueses, incluindo bases militares vitais como Skrydstrup, lar de parte dos caças da Força Aérea. O caos aéreo se estendeu à vizinha Noruega, onde o aeroporto de Oslo também foi forçado a fechar por três horas após avistamentos de drones não identificados.

Em meio ao pânico e às paralisações que prenderam dezenas de milhares de passageiros, a líder dinamarquesa, Mette Frederiksen, fez um pronunciamento oficial forte sobre a gravidade da situação e o absoluto mistério por trás da identidade dos invasores invisíveis, classificando os eventos como parte de uma nova e perigosa realidade.

Pronunciamento oficial: a nova realidade dos ataques híbridos

Frederiksen iniciou seu discurso abordando diretamente a natureza da agressão sofrida pela Dinamarca, confirmando que a ameaça vai além de um incidente isolado.

A primeira-ministra sublinhou que a Dinamarca foi submetida a uma “hostilidade planejada”, declarando:

“Caros todos, nos últimos dias, a Dinamarca foi submetida a ataques híbridos. Drones foram vistos em vários locais, em infraestrutura crítica, militar e civil”.

Ela contextualizou a investida aérea não apenas como um teste de capacidade, mas como um esforço para minar a estabilidade social, afirmando que “é um ataque que visa criar insegurança e divisão, é um ataque que deve nos abalar como indivíduos e como sociedade”.

Frederiksen reforçou que a guerra moderna busca a confusão e a incerteza, característica central do viés ufológico de que o inimigo não pode ser identificado facilmente. “Ataques híbridos devem nos confundir, devem nos tornar inseguros”, disse ela, identificando a fonte da ameaça como “um inimigo que não ousa se manifestar”.

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A líder dinamarquesa alertou para o fato de que esses ataques aéreos misteriosos são apenas a ponta do iceberg de uma “nova realidade” de segurança, que exige uma postura defensiva mais robusta. Segundo Frederiksen, a tendência é piorar, e não melhorar, nos próximos tempos: “É provável que seja exatamente o oposto, na verdade, que veremos mais sabotagem, mais ataques de hackers, ainda mais drones…”.

O viés inexplicável e a ameaça anônima

Apesar de a investigação intensiva conjunta entre polícia, Exército e serviços de inteligência não ter fornecido uma resposta clara sobre a identidade exata dos operadores — o que continua a alimentar a especulação de que uma força de capacidade desconhecida está operando nos céus —, as autoridades dinamarquesas afirmaram que os drones pareciam ser operados por um “ator profissional” ou “ator capaz”.

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Embora a total ausência de um suspeito confirmado mantenha vivo o mistério dos “drovnis” de grande porte, que “desapareceram e não pegamos nenhum deles”, Frederiksen direcionou a atenção para a principal ameaça geopolítica da Europa. Ela fez questão de traçar o cenário de segurança, mesmo sem a confirmação operacional dos responsáveis pelos drones: as autoridades, ela explicou, “podemos, pelo menos, constatar que há um país que representa principalmente uma ameaça à segurança da Europa, e esse é a Rússia.

A natureza sistemática da operação em múltiplos locais simultaneamente sugere um planejamento de alto nível. No entanto, a capacidade dos objetos de evadir as defesas de nações membros da OTAN — forçando o fechamento de aeroportos — reforça a urgência das medidas defensivas.

A primeira-ministra concluiu seu pronunciamento convocando à união internacional para enfrentar essa nova era de insegurança, destacando o valor das alianças frente a um inimigo que não age às claras. “Os eventos dos últimos dias apenas sublinham quão importante é agirmos, mas fazê-lo junto com outros na Europa e na OTAN”. Enquanto a Europa agora se reúne em Copenhague para discutir a criação de uma “muralha de drones” defensiva, o “ator competente” que conseguiu demonstrar suas capacidades sobre a infraestrutura crítica da OTAN permanece anônimo, flutuando entre a especulação de guerra híbrida e o inexplicável.

Redação Vigília

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