OVNI da Casa Branca: o que o homem mais poderoso do mundo sabe sobre o assunto mais importante?

7 revelações sobre OVNIs que são mais estranhas que a ficção: o porquê do encobrimento?
Introdução: Além dos homenzinhos verdes
A matéria de primeira página do The New York Times de 2017, confirmando um programa secreto de OVNIs do Pentágono, foi um divisor de águas. Ela trouxe um assunto há muito relegado à marginalidade cultural diretamente para o mainstream, abrindo caminho para vídeos desclassificados da Marinha, audiências no Congresso e discussões sérias sobre segurança nacional. Pela primeira vez em décadas, a conversa não era mais sobre “homenzinhos verdes”, mas sobre “fenômenos anômalos não identificados” (UAPs), tecnologia avançada e ameaças potenciais.
Mas enquanto o discurso público se concentra nas características de voo e nos dados dos sensores, um olhar mais aprofundado sobre a história do fenômeno revela uma realidade muito mais complexa, contraintuitiva e que distorce a consciência. Décadas de relatos de autoridades governamentais de alto escalão, cientistas e oficiais militares pintam um quadro não de simples visitação extraterrestre, mas de um fenômeno que desafia nossa própria compreensão da física, da realidade e da mente humana.
O que se segue são sete revelações extraídas diretamente dos relatos de oficiais militares, agentes de inteligência e cientistas do governo que lidaram com essa realidade de dentro.
1. O presidente não está no comando — e talvez nunca tenha estado
Em uma democracia, é uma premissa fundamental que o comandante-em-chefe eleito tenha autoridade máxima sobre os segredos da nação. Quando se trata de OVNIs, essa premissa pode ser perigosamente ingênua. O mundo dos projetos obscuros opera com base na estrita “necessidade de saber” e, surpreendentemente, o Presidente dos Estados Unidos frequentemente não se enquadra nessa categoria.
A ilustração mais flagrante disso vem do relato do Almirante Tom Wilson, ex-chefe de inteligência do Estado-Maior Conjunto. Em 1997, após ser informado por pesquisadores de OVNIs, incluindo o astronauta Edgar Mitchell, da Apollo 14, Wilson tentou localizar o Programa de Acesso Especial (PAE) que gerenciava o objeto OVNI. Ele encontrou o programa, mas quando solicitou acesso, foi negado. Os guardiões não eram oficiais militares ou burocratas do governo, mas sim contratantes corporativos privados. Esse relato transforma a história de um segredo interdepartamental em uma onde os segredos nacionais são privatizados e protegidos da supervisão democrática. De acordo com o Dr. Steven Greer, que ajudou a organizar o briefing inicial, Wilson foi informado de que sua patente não significava nada.
“Senhor, o senhor não precisa saber.” — O chefe do Estado-Maior Conjunto de Inteligência.
“O senhor não precisa saber. Nem o diretor da CIA, nem o Presidente.”
Este não foi um incidente isolado. O presidente Bill Clinton, profundamente interessado no tema, encarregou seu amigo e procurador-geral adjunto, Webb Hubbell, de encontrar respostas. A busca de Hubbell não deu em nada. Anos depois, Clinton refletiu sobre seus esforços, afirmando que, se havia segredos profundos sobre OVNIs, “eles me escaparam com sucesso”. Se o líder democraticamente eleito do país está protegido por um firewall de seu segredo mais profundo, isso levanta uma questão fundamental: quem está realmente no comando?
2. “Divulgação” é uma performance gerenciada, não um vazamento espontâneo
A recente onda de informações oficiais sobre UAPs, incluindo o artigo de 2017 do New York Times, não foi uma série de vazamentos espontâneos de denunciantes corajosos. As evidências apontam para uma divulgação de informações cuidadosamente gerenciada e em ritmo deliberado, orquestrada por um grupo seleto de pessoas de alto escalão.
O improvável rosto público dessa iniciativa foi Tom DeLonge, o astro do rock do Blink-182. Em meados da década de 2010, DeLonge fundou a To the Stars Academy of Arts & Science (TTSA), trazendo a bordo ex-altos funcionários da inteligência como Luis Elizondo e Christopher Mellon. Segundo DeLonge, ele teve acesso a um grupo de “assessores” dos mais altos escalões do Departamento de Defesa e das comunidades de inteligência. O objetivo deles era ajudá-lo a divulgar a história por meio de uma “grande franquia de entretenimento”, permitindo-lhes aclimatar lentamente o público à realidade do fenômeno, mantendo uma negação plausível.
Essa divulgação controlada explica a natureza muitas vezes frustrantemente vaga das informações. Ela visa confirmar a veracidade de algo sem fornecer provas definitivas que possam causar pânico ou revelar fontes sensíveis. Como DeLonge soube por meio de seus assessores, as razões para o sigilo são mais profundas do que a maioria imagina.
“Quando você descobre os verdadeiros motivos do sigilo e o que eles estão fazendo, é transformador. Faz você dizer: ‘Puta merda!'”
A natureza ambígua das “evidências concretas” discutidas posteriormente — como o vídeo do Tic Tac pré-vazado — é uma consequência direta dessa abordagem gerenciada e plausivelmente negável.
3. O fenômeno tem um componente de “consciência”
Talvez a revelação mais alucinante, a partir de relatos internos, seja que o fenômeno OVNI não se refere apenas a naves físicas; está inextricavelmente ligado à consciência humana. Desde os primeiros dias do acobertamento, as autoridades estavam cientes dessa conexão bizarra.
Em um memorando ultrassecreto do governo canadense de novembro de 1950, o engenheiro Wilbert Smith resumiu o que ouviu de altos funcionários norte-americanos. Ele relatou que a questão dos OVNIs era o assunto mais sigiloso nos Estados Unidos e, fundamentalmente, que autoridades norte-americanas estavam estudando sua conexão com “fenômenos mentais”. Esta não foi apenas uma observação passageira. O governo norte-americano tem uma longa e documentada história de pesquisa sobre habilidades psíquicas, incluindo o famoso programa de visão remota do Instituto de Pesquisa de Stanford (SRI), financiado pela CIA e pela DIA.
Esse foco continuou na era moderna. O programa AAWSAP do DIA — o mesmo programa por trás do artigo do Times de 2017, iniciado “pela porta dos fundos” por interesse pessoal do senador Harry Reid e Robert Bigelow — investigou intensamente pontos críticos paranormais como o Rancho Skinwalker. De acordo com o gerente do programa, Dr. James Lacatski, a pesquisa levou a uma conclusão surpreendente: existe uma conexão direta entre fenômenos físicos de OVNIs e fenômenos psíquicos. Isso implica que essas “naves” podem não ser simples máquinas controladas por alavancas e botões, mas tecnologias que interagem diretamente com, ou talvez até sejam controladas por, a própria consciência.
4. Até mesmo as “provas concretas” são um salão de espelhos
Enquanto o público anseia por uma prova cabal — uma foto nítida, um pedaço dos destroços —, as evidências físicas que surgem muitas vezes criam mais perguntas do que respostas, levando os pesquisadores a um verdadeiro corredor de espelhos.
O famoso vídeo “Tic Tac” do incidente do USS Nimitz em 2004, um marco do movimento moderno de divulgação, é um excelente exemplo. Embora apresentado como um vazamento recente em 2017, pesquisadores descobriram que o vídeo havia aparecido em um site de produção cinematográfica alemã já em 2007, publicado por um indivíduo ligado ao grupo de porta-aviões Nimitz. Isso sugere que sua divulgação não era nova nem não autorizada. Outras evidências apresentadas pela TTSA foram igualmente ambíguas. Uma foto de um “objeto semelhante ao Tic Tac” foi posteriormente identificada por pesquisadores como um simples balão de festa Mylar de um avistamento em 2005 no Reino Unido.
Mesmo os tão discutidos “metamateriais” — ligas exóticas supostamente recuperadas de UAPs — permanecem indefinidos. Embora Luis Elizondo tenha feito a afirmação tentadora de que o governo possuía materiais com propriedades não naturais, nenhuma evidência verificável foi apresentada para análise independente. Ele declarou:
“Não estamos falando de ligas desconhecidas. Estamos falando de metamateriais que possuem proporções isotópicas não encontradas neste planeta.”
Esse padrão de apresentar vestígios convincentes, mas em última análise impossíveis de provar, parece intencional. Se os alienígenas estão jogando esse jogo, isso é uma coisa. Se é o governo, é algo completamente diferente. Isso mantém o assunto sob os olhos do público, ao mesmo tempo em que impede o tipo de prova definitiva que forçaria o governo a agir.
5. Bilionários e backdoors: como a pesquisa é feita
A investigação oficial do governo dos EUA sobre UAPs no século XXI não foi produto de uma diretiva militar formal ou de uma ordem presidencial de cima para baixo. Foi iniciada “pela porta dos fundos”, impulsionada pelo interesse pessoal de um senador poderoso e financiada por um bilionário excêntrico do setor aeroespacial.
Esse bilionário era Robert Bigelow, um magnata aeroespacial com um profundo e duradouro interesse pessoal por OVNIs e pela vida após a morte. Em 1995, ele fundou o Instituto Nacional de Ciência da Descoberta (NIDS) para estudar cientificamente fenômenos paranormais. Seu trabalho chamou a atenção do senador Harry Reid, então líder da maioria no Senado, que compartilhava um interesse de longa data pelo tema.
Usando sua imensa influência política, Reid garantiu US$ 22 milhões em financiamento do “orçamento negro” para um programa de estudo de OVNIs. O contrato para executar esse programa, conhecido como AAWSAP (Programa Avançado de Aplicações de Sistemas de Armas Aeroespaciais), foi concedido pela Agência de Inteligência de Defesa (DIA) à empresa aeroespacial de Bigelow. Na prática, o único programa moderno de OVNIs conhecido pelo governo dos EUA foi privatizado, nascendo não por necessidade oficial, mas pela paixão e influência de dois homens poderosos.
O debate público frequentemente enquadra a questão dos OVNIs como uma busca por vida distante, uma escuta passiva de sinais do cosmos. Segundo algumas das pessoas mais influentes que já falaram sobre o assunto, essa abordagem está completamente equivocada. A presença não humana não está lá fora; ela já está aqui.
6. O fenômeno já esteve e continua aqui!
Em uma impressionante entrevista de 2017 no programa de TV 60 Minutes, Robert Bigelow — o homem que comandava o programa de OVNIs do Pentágono — fez uma série de declarações diretas e inequívocas sobre a presença extraterrestre na Terra. Suas palavras tiveram imenso peso, pois ele teria sido autorizado a ver o que o governo sabia.
“Houve e continua a haver uma presença existente — uma presença extraterrestre… Gastei milhões e milhões e milhões — provavelmente gastei mais como indivíduo do que qualquer outra pessoa nos Estados Unidos já gastou com esse assunto.”
“Eu não dou a mínima. Eu não me importo… Não vai fazer diferença. Não vai mudar a realidade do que eu conheço.”
Quando perguntado onde encontrar essa presença, Bigelow foi igualmente direto, afirmando que não havia necessidade de procurar no espaço.
“Você não precisa ir a lugar nenhum. Está bem debaixo do nariz das pessoas.”
Essa afirmação é reforçada por outras fontes de alto nível. O pesquisador Richard Dolan relatou que um de seus principais informantes, quando questionado sobre provas físicas, afirmou que a existência de pelo menos um corpo alienígena em posse do governo era “incontestável”. Isso muda todo o paradigma da busca por “eles” para uma avaliação do fato de que eles estão, e estiveram, aqui.
7. O segredo final pode ser a ignorância
Durante décadas, a suposição predominante foi a de que o encobrimento dos OVNIs existe para esconder um grande segredo: tecnologia alienígena capturada, tratados com entidades não humanas ou uma verdade tão chocante que causaria o colapso da sociedade. Mas e se o verdadeiro segredo for muito mais humilhante e, para os que estão no poder, muito mais aterrorizante? E se o governo estiver escondendo sua própria ignorância?
Essa ideia contraintuitiva sugere que, após mais de 70 anos de estudo, o fenômeno permanece um mistério profundo, incontrolável e fundamentalmente incompreensível. Um dos assessores de alto escalão de Tom DeLonge descreveu a situação do governo como sendo semelhante a “um bando de homens em volta de um elefante”, com cada um enxergando apenas uma parte e ninguém capaz de compreender o todo.
Esta não é uma revelação nova. Ela ecoa a conclusão a que chegou o oficial canadense Wilbert Smith após suas discussões com as principais autoridades norte-americanas no início da década de 1950.
“A única razão pela qual as autoridades não disseram nada sobre isso é que elas não sabem o que dizer. Elas não sabem as respostas.”
O sigilo pode persistir não para ocultar o que se sabe, mas para ocultar a realidade inquietante de que os responsáveis não estão no controle. Nesse contexto, a “performance controlada” da divulgação e as evidências do “salão de espelhos” não são apenas táticas para ocultar o que se sabe, mas medidas desesperadas para criar uma ilusão de controle sobre um fenômeno que permanece além de seu controle. Para uma superpotência construída sobre uma imagem de controle absoluto, admitir ignorância pode ser a revelação mais assustadora de todas.
Conclusão: um novo tipo de pergunta
Quando reunidas, essas revelações transformam o mistério dos OVNIs de uma simples pergunta: “Existem alienígenas?” em um profundo desafio à nossa compreensão da realidade. O quadro que emerge não é o de discos voadores e conspirações governamentais, mas o de um fenômeno impulsionado pela consciência que interage com o nosso mundo de maneiras que estamos apenas começando a compreender. O segredo parece menos sobre esconder tecnologias de ponta e mais sobre lidar com uma verdade que dissolve as fronteiras entre mente e matéria, eu e outro, conhecido e incognoscível.
As evidências não nos levam mais a perguntar: “Estamos sozinhos?”. Em vez disso, elas nos impulsionam para uma linha de investigação mais profunda e pessoal. Elas nos forçam a reconsiderar a natureza do universo e nosso lugar nele. A questão fundamental pode não ter nada a ver com seres de outros planetas.
Se o fenômeno interage diretamente com nossas mentes, o que isso revela sobre a verdadeira natureza da consciência humana?