"Energia negra" do universo tem 9 bilhões de anos
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"Energia negra" do universo tem 9 bilhões de anos
The New York Times
14:30 17/11
Dennis Overbye
Algo estranho aconteceu com o universo há 5 bilhões de anos. Foi como se Deus tivesse ligado uma máquina anti-gravidade, acelerado a expansão do cosmos e as galáxias começassem a se distanciar num ritmo ainda mais rápido.
Agora, com a ajuda do telescópio espacial Hubble, astrônomos descobriram que bilhões de anos antes dessa anti-gravidade superar a gravidade cósmica e dispersar as galáxias, ela já estava presente no espaço, afetando a evolução do cosmos.
"Observamos o universo trabalhar, começando a lutar contra a gravidade ordinária", disse Adam Riess do Space Telescope Science Institute sobre a força anti-gravidade, mais conhecida como energia negra. Ele é líder de alguns "prospectos de energia negra", que conseguiram voltar 9 bilhões de anos com o Hubble para discernir os efeitos natos da anti-gravidade. O grupo reportou suas observações durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira e num relatório a ser publicado na Revista Astrofísica.
Segundo Riess e os outros pesquisadores, os resultados fornecem dicas e colocam novos limites na natureza da energia negra, um mistério que tumultuou físicos e astrônomos durante a última década.
Na verdade, os dados sugerem que a energia negra mudou pouco durante o curso da história cósmica. Mesmo não sendo muito conclusivo, a descoberta dá mais apoio para a teoria convencional, que diz que a fonte da anti-gravidade cósmica é a constante cosmológica, um tipo de fator improvisado que Einstein inseriu em suas equações cosmológicas em 1917 para representar uma repulsão cósmica no espaço.
Mesmo que Einstein tenha abandonado a constante cosmológica, alegando ser uma bobagem, não se livrou tão fácil dela. É uma forma teorizada de energia negra que não mudou com o tempo.
Sean Carroll, cosmólogo do Instituto de Tecnologia da Califórnia, disse: "Se eles tivessem descoberto que a evolução não é constante, seria uma realmente impactante. Eles observaram onde ninguém havia conseguido observar antes".
O trabalho de Riess e seus colegas representa um relatório de progresso do lado negro, onde astrofísicos se encontram cada vez mais ao tentarem entender o que acontece com o universo.
14:30 17/11
Dennis Overbye
Algo estranho aconteceu com o universo há 5 bilhões de anos. Foi como se Deus tivesse ligado uma máquina anti-gravidade, acelerado a expansão do cosmos e as galáxias começassem a se distanciar num ritmo ainda mais rápido.
Agora, com a ajuda do telescópio espacial Hubble, astrônomos descobriram que bilhões de anos antes dessa anti-gravidade superar a gravidade cósmica e dispersar as galáxias, ela já estava presente no espaço, afetando a evolução do cosmos.
"Observamos o universo trabalhar, começando a lutar contra a gravidade ordinária", disse Adam Riess do Space Telescope Science Institute sobre a força anti-gravidade, mais conhecida como energia negra. Ele é líder de alguns "prospectos de energia negra", que conseguiram voltar 9 bilhões de anos com o Hubble para discernir os efeitos natos da anti-gravidade. O grupo reportou suas observações durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira e num relatório a ser publicado na Revista Astrofísica.
Segundo Riess e os outros pesquisadores, os resultados fornecem dicas e colocam novos limites na natureza da energia negra, um mistério que tumultuou físicos e astrônomos durante a última década.
Na verdade, os dados sugerem que a energia negra mudou pouco durante o curso da história cósmica. Mesmo não sendo muito conclusivo, a descoberta dá mais apoio para a teoria convencional, que diz que a fonte da anti-gravidade cósmica é a constante cosmológica, um tipo de fator improvisado que Einstein inseriu em suas equações cosmológicas em 1917 para representar uma repulsão cósmica no espaço.
Mesmo que Einstein tenha abandonado a constante cosmológica, alegando ser uma bobagem, não se livrou tão fácil dela. É uma forma teorizada de energia negra que não mudou com o tempo.
Sean Carroll, cosmólogo do Instituto de Tecnologia da Califórnia, disse: "Se eles tivessem descoberto que a evolução não é constante, seria uma realmente impactante. Eles observaram onde ninguém havia conseguido observar antes".
O trabalho de Riess e seus colegas representa um relatório de progresso do lado negro, onde astrofísicos se encontram cada vez mais ao tentarem entender o que acontece com o universo.
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- Localização: Florianopolis SC Brasil
Não entendí uma parte:
O universo estava se expandindo, e há 5 bilhões de anos deu uma freada e em seguida recuperou sua velocidade de expansão? É isso???
CADE O APOD quando a gente precisa dele!
O universo estava se expandindo, e há 5 bilhões de anos deu uma freada e em seguida recuperou sua velocidade de expansão? É isso???
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NÃO HÁ DEUS. NEM DESTINO. NEM LIMITE.
SEM FÉ, SOU LIVRE.
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)

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Há cerca de 5 bilhões de anos, a "força repulsiva" que supostamente seria causada pela Energia Escura superou as interações gravitacionais, em função mesmo da própria expansão.
Ou seja, à medida que o Universo se expande, a densidade de matéria diminui, fazendo diminuir a ação das interações gravitacionais, quando tomadas em larga escala.
Daí o seguinte: o Universo prosseguiu com sua expansão, só que a partir daí a taxas cresecente.
Daí também ficar reforçada a idéia de que a Energia Escura aja como uma constante, pois do contrário ela também se diluiria com a própria expansão e não veríamos essa aceleração nas taxas.
Ou seja, à medida que o Universo se expande, a densidade de matéria diminui, fazendo diminuir a ação das interações gravitacionais, quando tomadas em larga escala.
Daí o seguinte: o Universo prosseguiu com sua expansão, só que a partir daí a taxas cresecente.
Daí também ficar reforçada a idéia de que a Energia Escura aja como uma constante, pois do contrário ela também se diluiria com a própria expansão e não veríamos essa aceleração nas taxas.
Mas esta a acelarar a sua propagação não?
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Hum, entendí. Esse aumento na velocidade de expansão é que não faz sentido mesmo. A parte da diminuição de denseidade e consequente decremento na interação gravitacional é bem lógica. Mas pelo o que conhecemos, a expansão deveria ser constante...
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Nada é constante no Universo já deviamos ter aprendido isso
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