Três Corações - 1962 - Caso Geraldo Bichara

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eDDy
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Três Corações - 1962 - Caso Geraldo Bichara

Mensagem por eDDy »

Dia 26 de agosto de 1962, Geraldo Bichara, na época com 18 anos de idade, iria montar guarda na 13º Circunscrição Militar de Três Corações (MG), na Escola de Sargentos das Armas (ESA). Uma das características mais comum dos casos de abdução é o "lapso de tempo" – a vítima tem a impressão que teria desaparecido de sua consciência um determinado tempo que pode variar de algumas poucas horas a vários dias (ver Travis Walton). Este caso foi abordado na revista Ufo 05 e posteriormente no livro de Ubirajara Franco Rodrigues "Na pista dos UFOs", lançado pela Biblioteca Ufo.

A guarda de Geraldo Bichara correspondia da meia-noite até as duas da manhã. Pelas declarações iniciais de Geraldo, logo após de ele assumir o posto teria ocorrido um blackout na região e, logo em seguida, ele teria sido paralisado por um foco de luz durante alguns minutos. Após ter ocorrido tais fatos, o foco de luz teria desaparecido e ele se recuperou do estado de paralisia. O incidente teria demorado, na melhor das hipóteses, uns 10 a 15 minutos. No entanto, logo após o término do incidente insólito, chegou a sua rendição, o que significa que já seria por volta das 02:00 horas da manhã. Fica claro que teria acontecido muito mais do que Geraldo conseguia se lembrar, uma vez que o fato teve duração de quase todo o expediente de sua guarda (da meia-noite às duas horas da manhã). O próprio Geraldo desconfiava que, pela lógica, desapareceu de sua memória uma boa parcela dos acontecimentos.

Na época que ele teria sido investigado por Ubirajara (dia 08 de julho de 1980), Geraldo Bichara já tinha completado 44 anos de idade. Por sua livre e espontânea vontade, Bichara se dispôs a ser submetido a algumas sessões de hipnose regressiva para tentar resgatar o que, provavelmente, havia desaparecido de sua memória. Para realização das sessões de hipnose, Ubirajara recebeu assistência do professor José Julio Rodrigues, que na época era presidente do Centro Varginhense de Pesquisas Parapsicológicas (CEVAPPA). Eis o que foi apurado:

Geraldo Bichara tinha assumido o posto a meia-noite. Quando ele estava rondando os recintos da ESA e se encontrava próximo da veterinária, aconteceu um blackout. Do local onde ele estava era possível ver a fabrica da Nestlé que também tinha ficado na mais absoluta escuridão. Logo em seguida, Geraldo avista uma luz azulada que atingia o chão e teria como origem num objeto no qual, devido à escuridão, não foi possível distinguir seus detalhes.

Bichara percebeu uma agitação incomum dos cavalos das baias, pois eles bufavam e faziam um barulho como se estivessem raspando as ferraduras no chão e batendo os peitos na madeira. As portas de aço da garagem da seção de engenharia faziam um barulho enorme devido à vibração, tal qual o barracão que estava a sua retaguarda. Nesse barracão havia canoas metálicas e, pelo som emitido, dava a impressão que elas estavam atritando umas nas outras. Neste momento, ele grita chamando os outros guardas que estavam presentes na ESA e não foi atendido. Geraldo percebe que a luz estava se movimentando: " (...) uma coisa clareando! Está clareando a porteira da seção de veterinária! Passando por ela! Agora iluminou o potreiro... a luz vai indo do lado de lá da cerca, perto da estradinha das árvores. Está chegando perto da beira do rio".

Geraldo Bichara estava completamente paralisado. Ele mal conseguia olhar para cima para tentar ver o agente causador da luz. O pouco que ele conseguiu observar permitiu distinguir algumas peculiaridades do UFO: tinha forma de disco com uma saliência na parte superior. "Parecia um caramujo com a boca para baixo". Estando paralisado, ele não conseguiu usar seu fuzil e nem sair correndo de lá. De repente ele percebe algo segurando seu braço. Era a mão de alguém baixo que usava um macacão cor de abóbora com uma carapuça na cabeça. Havia uma outra criatura que também estava usando macacão cor de abóbora no seu lado esquerdo. Eles o levaram em direção do UFO, no qual Bichara percebeu que tinha uma escadinha. A escada estava revestida com uma espécie de couro que também tinha cor de abóbora.

Aparentemente, eles subiram e entraram no UFO. Lá dentro, as criaturas deitaram Geraldo Bichara e realizaram uma série de procedimentos que se supõe ser exames médicos (vale ressaltar que estamos descrevendo o testemunho de Geraldo Bichara sob hipnose – há momentos que não são totalmente claros). Há algumas descrições dos seres e do interior do disco, porém a impressão que se tem é que tudo está bastante vago, o que é completamente compreensível e até comum nestas circunstâncias.

Geraldo, então, descreve um aparelho que estaria se aproximando de sua cabeça: " (...) parece uma caixa de marimbondo. Um chuveiro com uma porção de bicos". Posteriormente, algo havia sido colocado na sua boca que tinha um sabor bastante desagradável. Geraldo pediu água e, vendo que não estava sendo atendido, começou a reagir de maneira bastante hostil: " (...) Água! Arrume água! Faça o favor! Faça o favor! Filho da puta! Pedi água para ele três vezes para lavar esta bosta aqui! Um melado misturado... Amargoso! Estou descendo dessa merda aqui... Vou descer sim". Geraldo Bichara consegue descer da mesa em que se encontrava, porém ele continuava deitado no chão. Ele pegou o fuzil que deveria estar próximo. Um detalhe bastante curioso nesta história é que as pessoas, no momento de suas abduções, parecem estar sob uma espécie de controle, talvez hipnótico. No momento que Geraldo teria reagido, este controle pareceu não estar tão efetivo, como se a reação de Geraldo fizesse que a eficiência desse controle se comprometesse – pelo menos em alguma parte. Nestas circunstâncias, Geraldo teria inclusive conseguido se sentar e ficava ameaçando os seres com o fuzil na mão.

As criaturas chegaram tentar arrancar o fuzil dele sem obter sucesso. Geraldo teria se acalmado devido a um outro ser que não tentou arrancar o fuzil dele e, aparentemente, pedia que ele entregasse de uma forma mais amistosa: " (...) Vou dar o fuzil pra vocês, graças a ele aí do meio! Eu que não estou podendo mexer direito ainda, mas faço bagunça com essa baioneta aqui". Finalmente Geraldo Bichara é devolvido ao posto de guarda. Ele ainda pôde ver o objeto se afastar e sumir. Logo em seguida, o blackout teria terminado e as luzes se acenderam. Foi nesse momento que chegava a sua rendição.
Entrevista com Geraldo Bichara

AQUI

Fontes INFA/Painel Ovni
Editado pela última vez por eDDy em 21 Fev 2008, 16:27, em um total de 1 vez.
eDDy
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Mensagem por eDDy »

O Link da entrevista esta aqui agora...

LINK

Vou colocar no youtube pra ficar melhor :P
Britan
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Mensagem por Britan »

Ok, acabei de ver a entrevista

Vou postar algumas notas que tirei depois tirem conclusões:


Estamos a falar de um barbeiro aposentado que, segundo ele em 1962 quando estava de guarda no quartel, á noite, ouviu um barulho grande, as luzes foram abaixo na cidade toda (?) os cavalos relicharam e ele pensou que eram os Russos a atacarem o Brasil


Viu 1 objecto a 6 metros de altura parecia um caramujo, dele desceram 2 escadas e saiu uma criatura, tinha um macacão laranja com um carapuço na cabeça.

Foi pego pelo braço por uma mão quente e ficou a flutuar no meio da luminosidade mas subiu as escadas.

Enquanto estava na nave um dos tripulantes ficou a fazer ronda a vigiar.

A criatura tinha 2 buracos escuros no lugar dos olhos
tinha o rosto triangular com a testa e o nariz enormes
tinha as gengivas roxas e nao tinha orelhas.
Começaram a sair xispas entre a testemunha e o et e esta apagou a mente.


Tava deitado e descreve a sala:

a frente dele tinha um visor com 80cm de altura x 2m de largura

do lado esquerdo num pote tinha outro visor pro 40cmx60cm

por cima tinha um simbolo em alto relevo preto - cruzeta

Via por uma especie de vidros as criaturas de macacao a cruzarem-se.

Saiu detras uma especie de objecto q pareciam tetas
de vaca e encostou na cabeça

Esse objecto saiu e apareceu outro que parecia um altifalante e refrescou a cabeça.

Estava um cheiro de amoníaco incrível na sala.

O sr começou a ficar agressivo pq apareceu na boca um troço.
Então pediu agua e não lhe deram.

Atirou-se para o chão da prateleira onde o tinham deitado e pegou a baioneta

Entretanto refere: "tinham um sistema de comunicaçaõ q so faziam psiuuu nao tinham palavras"


Pegou a bandolera e não conseguiu pegar o fuziu(?)
a criatura gesticulou e pediu para dar o fuziu (?)

Ele não deu, então vieram mais 2 criaturas e uma tinha um uniforme diferente,parecia mais humano e era branquinho como se nao tivesse sangue no corpo
2 estavam colados de costas e os macacões estavam desbotados.

Então entregou a baioneta ao outro de macacão diferente, chegaram ao pé dele e começaram a sair faiscas da cabeça e a testemunha apagou
e acordou no chão fora da nave a cambalear.

As 2 criaturas subiram pela escada e o objecto começou a afastar

Estava outro ao pé do rio clareou a agua do rio e voltou a luz na cidade

____________________________________________

A testemunha tentou falar com o resto dos oficiais mas foram embrulhando
no dia seguinte falou com o oficial de dia e ele disse: você fica a dormir na guarda e sonha com fantasmas.

____________________________________________

Depois da experiência ficou com um trauma e ficou fixado na cor laranja.

18 anos depois Conheceu Ubirajara Pires que o ajudou a investigar.

Conta outro caso que aconteceu que veio uma luz quando tava na porta da barbearia
parou em cima da casa dele e veio até ao salão e parou lá depois.

__________________________________________
Depois vieram os ufologos todos estudarem o caso




Ps: Isto são nota a quente que tirei enquanto assistia a entrevista
http://www.anozero.blogspot.com
(actualizado, com nova imagem novas funcionalidades, inclui feeds)
eDDy
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Mensagem por eDDy »

Latorre
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Mensagem por Latorre »

Tem umas coisas interessantes. Primeiro, muitos detalhes. Ele pode lembrar de parte e ter sonhado o resto durante todos esses anos, o que bagunça um pouco as memórias.

Em espcial o cheiro de amoníaco bate com o depoimento das meninas de Varginha.

Me incomoda o fato de um jovem da década de 60 nunca ter ouvido falar de disco voador, quando sabemos que a moda pós Orson Weels foi justamente em 60. Ainda mais em se tratando de um militar. É bom lembrar do Sioani - Sist de Investigação de Obj Aéreos não Identif - é da época (projeto militar brasileito para pesquisa ufológica, cujo primeiro boletim foi lançado em 1961).

Russos falam assobiando?

Também observei o mesmo que o Britan: ele afirma ter empunhado apenas a baioneta, mas solicitaram-no para devolver o fuzil. Mas isso pode ter sido só confusão na hora de relatar agora, lapsos...

A saída da nave pequena perto da suposta nave-mãe não deixa de ser impressionante.

Não entedí muito bem o final da história. Houve um rebuliço por parte dos outros soldados? Do que eles fugiam?

É interessante o fato de eles não ter sido visto no posto pelo oficial da ronda, e não estar lá para o momento da troca da guarda.
NÃO HÁ DEUS. NEM DESTINO. NEM LIMITE.Imagem SEM FÉ, SOU LIVRE.
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
Latorre
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Mensagem por Latorre »

...ainda me incomoda pacas: ele afirma que a regressão ajudou a organizar as idéias. Ou seja, idéias novas podem ter sido implantadas, sem de fato terem acontecido. Isso é uma merda, sempre.

Sem falar que neste vídeo, ele já teve contato com Ubirajara, Claudeir, Gervaerd... incontáveis detalhes podem ter sido acidentalmente modificados: basta falar uma "coisinha" no momento errado, dar uma "ajudinha" e pronto...

Mas enfim, o caso parece bom. Recomendo a atenção.
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