Euzébio escreveu:Eu penso que estes medicamentos afetam de certa forma o cérebro, e a (s) região (ões) que é (são) responsável (eis) por estas "anomalias".
Que coicidencia, nao?
No Espiritismo diz-se que é uma glândula cerebral a responsável pela mediunidade, uma glândula que parece estar atrofiada pela falta de uso, mas que os médiuns conseguem reativá-la com exercícios mediúnicos.
Todas as glandulas do cérebro humano já foram descritas detalhadamente. Inclusive suas funçoes. Qual delas seria a "espírita"? Ou será que nao existe nenhum anatomista, médico ou dentista espírita que conheça as glandulas humanas e que possa esclarecer afinal qual delas é a em questao?
...na novela da Globo tinha um médico espírita.
NÃO HÁ DEUS. NEM DESTINO. NEM LIMITE. SEM FÉ, SOU LIVRE.
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
Euzébio escreveu:Eu penso que estes medicamentos afetam de certa forma o cérebro, e a (s) região (ões) que é (são) responsável (eis) por estas "anomalias".
Que coicidencia, nao?
Não, não é coincidência. Isto é Medicina.
Gustavo Latorre escreveu:Todas as glandulas do cérebro humano já foram descritas detalhadamente. Inclusive suas funçoes. Qual delas seria a "espírita"? Ou será que nao existe nenhum anatomista, médico ou dentista espírita que conheça as glandulas humanas e que possa esclarecer afinal qual delas é a em questao?
...na novela da Globo tinha um médico espírita.
Segundo André Luiz, mentor espiritual de Chico Xavier, é a glândula pineal, e ela controla a sexualidade na infância e depois o contato com a espiritualidade.
Segundo a Ciência:
A glândula pineal, também chamada de corpo pineal ou epífise, desde sua descoberta, tem levantado muita polêmica e discussões. Apesar das funções desta glândula serem muito discutidas, parece não haver dúvidas quanto ao importante papel que exerce na regulação dos ciclos cicardianos (principalmente do sono) e das funções sexuais e reprodutivas.
Vários conceitos sobre a glândula pineal foram levantadas. HERÓFILO e ERASÍSTRATO, cerca de 300 aC, para eles era uma espécie de válvula que regularia o fluxo dos “spiritus” ou “pneuma”, através dos ventrículos encefálicos. GALENO, 130-200 a C, contrário a estas opiniões, dado ter verificado, com razão, que este órgão está localizado fora do sistema ventricular, sugere se tratar de uma glândula linfática.
No século XVII, DESCARTES, já se interessava pela mesma e atribuía a ela a função da “sede da alma”. Seria ali que, na sua concepção, se formaria o “spiritus animalis” que depois se distribuiria pelos ventrículos encefálicos. Destes fluiria através de pequenos pares de nervos (ocos, como se pensava na época) para a periferia (músculos, glândulas, etc.). Os estímulos externos atuariam abrindo ou fechando aqueles poros ventriculares e sobre a própria pineal, regulando assim o fluxo do “spiritus animalis”. Esta concepção dualista, corpo/alma, embora desde logo objeto de severas críticas, persistiu, e ainda hoje é compartilhada por alguns neurocientistas. Estes admitem a existência de uma região do cérebro, em ligação direta com o “spiritus” que obedeceria toda a máquina cerebral. Mesmo para o atualmente muito conhecido filósofo KARL POPPER, esta idéia cartesiana não parece ser de todo absurda.
Depois de DESCARTES, e praticamente até a segunda metade do século XIX, a pineal só esporadicamente despertou a atenção a alguns investigadores. COOPER e HENLE (reafirmando a antiga idéia de GALENO acerca da natureza linfática da pineal), também LEYDING (morfologia da pineal de Lacerta sp) e GOETH (morfologia da pineal bombina sp), estes são alguns dos pesquisadores deste período pós DESCARTES.
No começo do século XX, STUNDNICKA já havia descrito sobre a citologia pineal de muitas espécies de vertebrados.
O interesse pela pineal aumentou e começaram a surgir atividades funcionais com a descoberta dos órgãos endócrinos. Ainda nos finais do século passado, DE GRAAF foi quem primeiro sugeriu funções foto-receptoras para os órgãos dos complexos pineais dos répteis e dos anfíbios e RABL RUOKLANO relacionou estas estruturas com a recepção de estímulos térmicos. Também GUTZEIT e HEUBNER correlacionaram o desenvolvimento precoce dos órgãos genitais e alguns casos de puberdade antecipada (em jovens do sexo masculino), com a existência de tumores na pineal poderia ter um papel inibidor na maturação dos órgãos sexuais.
VON FRISCH, McCORD e ALLEN assinalaram a intervenção da pineal nas variações do estado de agregação melanosomas dos melanócitos tegumentares, em larvas de peixes e anfíbios.
Apesar de todas estas descobertas isoladas, BRAINARD (1978) a idéia que prevaleceu quase até metade do século XX, era de que a pineal dos vertebrados superiores, e mais em particular a do Homem, era um mero rudimento, sem qualquer significado funcional relevante, de um órgão foto-receptor ancestral.
Nas últimas décadas o interesse pela pinel cresceu espetacularmente e uma impressionante quantidade de informações tem conseguido por investigadores das mais diversas áreas científicas – histologistas e histoquímicos, embriologistas, endocrinologistas, neurologistas, psiquiatras, etologistas, ecologistas,etc..
Outro fato importante, que contribuiu para a investigação da pineal, foi a descoberta e isolamento, na pineal, por LERNER e col. (1958), de uma idolamina, a melatonina, inicialmente julgada como hormônio exclusivo deste órgão.
Com o expressivo crescimento do interesse, sucessivas reuniões internacionais, especificamente dedicada à pineal, tem sido realizadas nos últimos anos (Amsterdã, Londres, Jerusalém, Leibig, etc). Hoje já existem revistas consagradas a esta matéria exclusivamente, nomeadamente o “Journal of Pineal Research” e a “Pineal Research Reviews”.
Segundo JULIUS AXELROD e LEBERT WEISSBACH, a pineal é o único órgão capaz de sintetizar a melatonina, a partir da serotonina. São hormônios produzidos em variações rítmicas e dependem da iluminação diurna e da escuridão noturna. Assim acredita-se que a pineal é um “marca-passo” dos ritmos cicardianos e que seria a responsável pelo relógio biológico do corpo, juntamente com algum mecanismo situado no SNC que ainda não se é conhecido."
É bastante interessante ler como A.Luiz descreve a iluminação dela durante o transe mediúnico...
Eis um trecho da obra Os Missionários, de André Luiz (Espírito):
"No exercício mediúnico de qualquer modalidade, a epífise desempenha o papel mais importante. Através de suas forças equilibradas, a mente humana intensifica o poder de emissão e recepção de raios peculiares à esfera espiritual. É na epífise que reside o sentido novo dos homens; todavia, na grande maioria deles, a potência divina dorme embrionária. Com efeito, a glândula pineal do psicógrafo expedia luminosidade cada vez mais intensa. (Cap. 1, pág. 16)"
"Enquanto a comunicação transcorria, André Luiz observou que uma luz crescente era emitida pela epífise. Esta transformara-se em núcleo radiante e seus raios formavam, em derredor, um lótus de pétalas sublimes. Ele examinou atentamente os demais encarnados e notou que, em todos eles, a epífise apresentava notas de luminosidade, mas em nenhum brilhava como no médium em serviço. Luzes suaves, de Mais Alto, caíam sobre o núcleo. Ali se encontravam em jogo vibrações delicadíssimas, imperceptíveis até mesmo para André Luiz. A função da epífise ia muito além do que relatam os livros médicos, que circunscrevem suas atribuições ao controle sexual no período infantil. Mero velador dos instintos, até que as rodas da experiência sexual possam deslizar com regularidade pelos caminhos humanos, a epífise -- segundo os autores clássicos -- decresceria em força, relaxar-se-ia e quase desapareceria, para que as glândulas genitais a sucedessem no campo da energia plena. As observações do fenômeno mediúnico constrastavam, porém, com as definições dos círculos oficiais. Em realidade, a epífise não é um órgão morto, mas, sim, a glândula da vida mental, que acorda no organismo do homem, na puberdade, as forças criadoras e, em seguida, continua a funcionar, como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre. Aos quatorze anos, aproximadamente, recomeça ela a funcionar no homem reencarnado. O que representava controle é fonte criadora e válvula de escapamento. A glândula pineal reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional. A criatura entrega-se à recapitulação da sexualidade, examina o inventário de suas paixões vividas noutra época, que reaparecem sob fortes impulsos. A epífise preside, enfim, aos fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata, de certo modo, os laços divinos da Natureza, os quais ligam as existências umas às outras, pelo aprimoramento das almas, e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura é capaz. É por isso que ela é também conhecida dos Espíritos como glândula da vida espiritual do homem, possuindo ascendência sobre todo o sistema endocrínico e, ligada à mente através de princípios eletromagnéticos do campo vital, comandando as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. (Cap. 2, págs. 19 a 21)
"Manancial criador dos mais importantes, as atribuições da epífise são extensas e fundamentais. Como controladora do mundo emotivo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta. Mas, de modo geral, todos nós viciamos esse foco sagrado de forças criadoras, transformando-o num ímã relaxado, entre as sensações inferiores de natureza animal. Divorciados da lei do uso, abraçamos os desregramentos emocionais e daí resulta nossa multimilenária viciação das energias geradoras, carregada de compromissos morais com todos aqueles a quem ferimos com nossos desvarios e irreflexões. A perversão do nosso plano mental consciente, em qualquer sentido da evolução, determina a perversão do nosso psiquismo inconsciente. A vontade desequilibrada desregula o foco de nossas possibilidades criadoras. Daí procede a necessidade de regras morais para quem, de fato, se interesse pelas aquisições eternas nos domínios do Espírito. Renúncia, abnegação, continência sexual e disciplina emotiva nåo representam meros preceitos de feição religiosa. São providências de teor científico, para enriquecimento efetivo da personalidade. Nunca fugiremos à Lei. Ninguém enganará a Natureza. Centros vitais desequilibrados obrigarão a alma à permanência nas situações de desequilíbrio. (Cap. 2, págs. 22 e 23)
"Segregando "unidades-força", a epífise é comparável a poderosa usina, que deve ser aproveitada e controlada no serviço de iluminação, refinamento e benefício da personalidade, e não relaxada em gasto excessivo do suprimento psíquico, nas emoções de baixa classe. Refocilar-se no charco das sensações inferiores é retê-la nas correntes tóxicas dos desvarios de natureza animal e, com o dispêndio excessivo de energias sutis, dificilmente consegue o homem levantar-se do mergulho terrível nas sombras, mergulho que se prolonga além da morte corporal. E', pois, indispensável cuidar atentamente da economia de forças, no serviço honesto de desenvolvimento das faculdades superiores. Os materialistas, percebendo de longe tais realidades, fomentaram a prática do esporte no sentido de preservar a juventude, a plástica e a eugenia. Contra os perigos possíveis, na excessiva acumulação de forças nervosas, como são chamadas as secreções elétricas da epífise, aconselham os jovens a usar o remo, a bola, o salto, as corridas, preservando-se, desse modo, os valores orgânicos, legítimos e normais, para as funções da hereditariedade. A medida, embora satisfaça em parte, é, porém, incompleta e defeituosa, porque só visa ao corpo. E' preciso preservar as energias psíquicas para engrandecimento do Espírito eterno. Jesus ensinou a virtude como esporte da alma. Daí a importância da renúncia e a grandeza da lei de elevação pelo sacrifício. O homem que pratica verdadeiramente o bem, vive no seio de vibrações construtivas e santificantes da gratidão, da felicidade e da alegria. Não é isso simples teoria. E' princípio científico, sem cuja aplicação não se liberta a alma viciada nas zonas mais baixas da Natureza. (Cap. 2, págs. 23 a 25)"
Eu respondí ontem, mas qdo estava qse terminando o micro resetou.
Again: vamos ver se eu lembro.
Euzébio escreveu:Não, não é coincidência. Isto é Medicina.
...a medicina numa grande conspiraçao contra os médiuns?
A glândula pineal (...) Apesar das funções desta glândula serem muito discutidas, parece não haver dúvidas quanto ao importante papel que exerce na regulação dos ciclos cicardianos (principalmente do sono) e das funções sexuais e reprodutivas.
Ao que tudo indica ela é uma espécie de relógio biológico. Inclusive num trecho do seu post (lembro de ontem) há a citaçao de que foram encontrado fotorreceptores na pineal. Mais uma evidencia de que ela seriviria para regular o ritmo biologico: funcionaria como aquelas fotocelulas que desligam a luz dos postes quando o dia amanhece. Tudo em estudo ainda, claro.
HERÓFILO e ERASÍSTRATO, cerca de 300 aC
...que também disseram uma porçao de abobrinha que hoje se sabe nao fazer o maior sentido, especialmente em relaçao a astronomia. Nao existe mais evidencias de que a ideia de que a pineal fosse ligada com algo do tipo alma (bem como evidencia ou necessidade de existencia de algo do tipo alma) seja verdadeira.
No século XVII, DESCARTES
...o mesmo que descreveu detalhadamente o funcionamento cardíaco. Para ele o coraçao era uma caldeira que fervia a milhares de graus celcius, e onde o sangue chegava do corpo pela veia cava e caia no átrio E onde fervia imediatamente, vaporizando e subindo pelas pulmonares. Lá, em contato com o ar frio aspirado pelos pulmoes, o vapor de sangue novamente condensaria e voltaria para o átrio D, onde descia para o ventrículo E e era bombeado pela aorta novamente para o corpo.
Imaginem: cirurgioes cardíacos deveriam usar luvas de amianto. Parece que a única coisa que ele acertou foi a posiçao e sentido do sangue nas veias e artérias - coisa que nao foi descrita inicialmente por ele.
Mesmo para o atualmente muito conhecido filósofo KARL POPPER, esta idéia cartesiana não parece ser de todo absurda.
Bem... realmente, de cara nao há como garantir que a idéia esteja errada. Exatamente como acontece com a idéia da existencia de sacís torcendo o rabo dos cavalos.
Apesar de todas estas descobertas isoladas, BRAINARD (1978) a idéia que prevaleceu quase até metade do século XX, era de que a pineal dos vertebrados superiores, e mais em particular a do Homem, era um mero rudimento, sem qualquer significado funcional relevante, de um órgão foto-receptor ancestral.
Interessante!
Assim acredita-se que a pineal é um “marca-passo” dos ritmos cicardianos e que seria a responsável pelo relógio biológico do corpo, juntamente com algum mecanismo situado no SNC que ainda não se é conhecido.
Foi o que estudei. Mas realmente, é uma glandulazinha muito controversa.
É bastante interessante ler como A.Luiz descreve a iluminação dela durante o transe mediúnico...
Iluminaçao? Do tipo... fluorescente?
Grande Zé, baita revisao. Muito legal mesmo. Boa o suficiente para le-la duas vezes. E conhecer até os aspectos espirituais que eu realmente desconhecia.
"Enquanto a comunicação transcorria, André Luiz observou que uma luz crescente era emitida pela epífise. Esta transformara-se em núcleo radiante e seus raios formavam, em derredor, um lótus de pétalas sublimes. Ele examinou atentamente os demais encarnados e notou que, em todos eles, a epífise apresentava notas de luminosidade, mas em nenhum brilhava como no médium em serviço. Luzes suaves, de Mais Alto, caíam sobre o núcleo.
Por que nunca ninguem consegue filmar isso!!
NÃO HÁ DEUS. NEM DESTINO. NEM LIMITE. SEM FÉ, SOU LIVRE.
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
Gustavo Latorre escreveu:Eu respondí ontem, mas qdo estava qse terminando o micro resetou.
Deve ter sido as forças espirituais, heheheh...
Gustavo Latorre escreveu:Imaginem: cirurgioes cardíacos deveriam usar luvas de amianto. Parece que a única coisa que ele acertou foi a posiçao e sentido do sangue nas veias e artérias - coisa que nao foi descrita inicialmente por ele.
Mas não podemos esquecer que a Ciência deve muito a ele, principalmente pelo advento do método científico.
Gustavo Latorre escreveu:
É bastante interessante ler como A.Luiz descreve a iluminação dela durante o transe mediúnico...
Iluminaçao? Do tipo... fluorescente?
Grande Zé, baita revisao. Muito legal mesmo. Boa o suficiente para le-la duas vezes. E conhecer até os aspectos espirituais que eu realmente desconhecia.
Nem tudo está perdido, não é mesmo? Pois a leitura de André Luiz é toda neste sentido, de uma grandeza científica-espiritual sem igual.
Gustavo Latorre escreveu:
"Enquanto a comunicação transcorria, André Luiz observou que uma luz crescente era emitida pela epífise. Esta transformara-se em núcleo radiante e seus raios formavam, em derredor, um lótus de pétalas sublimes. Ele examinou atentamente os demais encarnados e notou que, em todos eles, a epífise apresentava notas de luminosidade, mas em nenhum brilhava como no médium em serviço. Luzes suaves, de Mais Alto, caíam sobre o núcleo.
Por que nunca ninguem consegue filmar isso!!
Porque estes efeitos não fazem parte de nosso plano físico (material). Talvez se não estivéssemos tão atrofiados como seres espirituais que somos, pudéssemos enxergar estas e outras maravilhas que nos escapam à visão carnal.
SEM FÉ, SOU LIVRE.