Belo puxão-de-orelhas, chefe. Nós somos mesmo uns merdas. Em nome da equipe do Fórum, nós oferecemos o Eddy em sacrifício para retratar nossa gafe sem tamanho de não ter feito a lição de casa da nossa própria casa.
Sim, o Eddy porque é tradição no Hawaii atirar uma virgem no vulcão. Mas é claro que ninguém aqui seria louco de desperdiçar uma alma feminina (ainda mais neste estado), então sobrou para o caçula. Serve né?
...mas como antes tarde do que nunca;
Os trechos abaixo foram extraídos integralmente da
matéria original da Revista Vigília.
Novas informações sobre o Caso Varginha estão causando polêmica e aumentando ainda mais o ar de mistério que envolve a história. No dia 20 de janeiro desse ano, exatamente um ano depois da data em que teria ocorrido a suposta captura de criaturas do espaço na cidade mineira, durante uma entrevista coletiva, os ufólogos Ubirajara Franco Rodrigues, Victorio Pacaccini e Claudeir Covo apresentaram à imprensa Marta Antonia Tavares, irmã de Marco Eli Chereze, policial militar que, segundo os pesquisadores, teria participado da operação de captura.
...e o Jeff entrevistou a mulher! Acompanhem!
Policial há 4 anos, Chereze fazia parte do serviço reservado da polícia, conhecido como P2. Aos 23 anos de idade, ele morreu no dia 15 de fevereiro de 1996, por infecção generalizada. No atestado de óbito consta morte por insuficiência respiratória, septicemia e pneumonia bacteriana.
Ou seja, ele foi vítima de uma infecção generalizada. Tão grande que se alastrou pelo corpo todo, até pelos pulmões, causando a falência respiratória que por fim matou o policial.
Infecções dessa magnitude, ao contrário do que se pode pensar a priori, são sim bastante comuns. Especialmente as hospitalares podem matar em pouco tempo e são extremamente difíceis de serem combatidas, dada a evolução de resitência das bactérias deste ambiente em relação aos antibióticos.
Infecção não é causada por vírus nem por substâncias tóxicas, mas por protozoários ou bactérias. Seres vivos, portanto.
Quando os ufólogos descobriram a história, a família já havia entrado com pedido de instauração de inquérito policial na 4ª Delegacia Seccional de Varginha. A suspeita era de erro médico.
Como veremos a seguir, o policial morreu em poucos dias após a drenagem de um abcesso (furunculo) na axila.
Por traz do cunho ufológico do episódio, pode estar uma história que ainda dará muito trabalho para o Conselho Regional de Medicina e o Ministério Público.
E aí? Foi erro médico ou bactéria ET?
Marta contou que 17 dias após a suposta operação de captura, o irmão descobriu um abcesso (furúnculo) na região da axila.
Aqui começa a parte interessante.
Duas semanas e meia após a captura surge um abcesso (bolha de pús - sangue infectado) na axila. Por que na axila?
O sistema linfático é um sistema de vasos tal qual o sanguíneo. Sua função é coletar e carrear material pesado (proteinas e gordura) que são muito grandes ou densas para circular junto ao sangue. Ou seja, todo o tipo de porcaria que deve ser eliminada junto nas fezes.
Mas ao contrário do sangue, a linfa não tem uma bomba como o coração para fazê-la circular. Mas para este fim a natureza fez com que em cada articulação houvessem abaulamentos dos vasos linfáticos. São os chamados gânglios linfáticos.
Quando há infecção, é a linfa a resposável por carrear todo o pús (secreção) para ser eliminado. Normalmente o acúmulo deste material nos gânglios é maior, porque alí é um local excelente para que as bactérias responsáveis pelo processo de instalem. O edema (inchaço) desses gânglios cheios de bactérias e pús são popularmente conhecidos como inguas.
Os maiores gânglios linfáticos do corpo estão localizados nas virilhas, sob as axilas e no pescoço (notem que são os locais que mais "incham" quando há infecção (caxumba, sarampo, etc).
Por que o gânglio que inchou mais (ou seja, o que foi mais infectado pelos microorganismos) foi na axila? Bem... isso pode ter sido casual, ou então porque a porta de entrada possa ter sido pelo membro superior.
No dia 7 de fevereiro de 1996, o Dr. Robson Ferreira Melo, então médico tenente da polícia, fez uma drenagem do abcesso, um procedimento cirúrgico simples.
Fizeram um buraco para drenas a secreção. É o procedimento usual; objetiva evitar que aquele gânglio sirva de bomba disseminante da doença pelo resto do corpo, via linfa. Normalmente depois disto e com uma boa dose de antibióticos, o problema se resolve.
No dia 11 de fevereiro, Marco começou a sentir dores pelo corpo e teve febre.
Primeiro sinal de que a drenagem não adiantou de nada e que os antibióticos usados não estavam conseguindo conter a infecção.
Não quer dizer necessariamente que o microorganismo era resistente ao antibiótico. Poderia também a infecção estar demasiadamente disseminada para poder ser contida.
Com o avanço do problema, acabou sendo internado no Hospital Bom Pastor, em Varginha, e, dois dias depois da internação, foi removido para o Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Regional, em 15 de fevereiro, vindo a falecer no mesmo dia.
...que continuou a não conter. A infecção tomou conta do corpo todo, inclusive dos pulmões, quando uma pneumonia (infecção dos pulmões, que enche o órgão de secreção comprometendo a respiração) normalmente força a tranferência do paciente para uma UTI, com auxílio respiratório mecânico. Parece que já era tarde mais.
Segundo Marta, a pedido dos médicos, o corpo foi sepultado 3 horas após a morte, sem velório.
Faz sentido. Uma infecção que não pode ser contida, poderia contaminar várias pessoas durante um velório e causar uma catástrofe. Procedimento de precaução. Não vejo nada de estranho aqui.
...a não ser pelo fato de que, digamos que o exército realmente tivesse capturado um EBE, e que essa infecção pudesse realmente ter ligação com o ser. Bem, me parece sem sentido que os militares jogariam essa "informação" para debaixo da Terra.
Dada a rapidez do processo infeccioso que culminou no falecimento, as suspeitas dos ufólogos recaíram sobre o ET. Eles especulam sobre a possibilidade de ter havido contaminação por substância ou microorganismo vindo da criatura.
Não existem evidências suficientes para concluir isso, ainda. O bombeiro pode ter sido vítima de uma infecção simples, mal resolvida e mal tratada.
Victorio Pacaccini falou à Vigília sobre a existência de um exame de sangue feito por Marco pouco antes da micro-cirurgia onde constaria "8% de uma substância tóxica não identificada".
Primeiro, não faz sentido falar em "substâncias tóxicas". Temos que saber inicialmente de qual substância tóxica estamos falando, afinal uma série de substâncias são tóxicas ao organismo humano, mas algumas delas são produzidas dentro do organismo mesmo (como radicais livres), outras por bactérias, e outras são totalmente estranhas, como cianureto, por exemplo, que precisa ser ingerido/injetado, etc.
Ademais, substâncias tóxicas não causam infecção, como já citei. No entando, o produto do trabalho de agentes infecciosos é substâncias tóxicas... Ou seja, é normal encontrá-las em níveis elevados no sangue, especialmente num caso de septicemia generalizada que levaria a óbito!
No entanto, nem os médicos que trataram do policial nem a polícia de Varginha, que investigou a morte, têm notícia desse exame.
Exames prévios. Deveme star com a família. A não ser que entragaram a outrem.
Mas há outros fatores que levaram à associação da morte com o ET. Pacaccini diz que a Polícia Militar afirmou aos pesquisadores e à família de Marco que o policial não estava de serviço no dia da suposta captura. No entanto a família desmente, dizendo que ele trabalhou até as 2 horas da madrugada do dia seguinte.
Britan, essa corrobora a sua hipótese de desinformação militar. Eles poderiam ter sido instruídos à dizer o contrário justamente para criar caso e desviar a atenção de algum "real experimento".
Naquele dia 20 de janeiro, uma forte chuva de granizo caiu sobre Varginha, causando grande estrago. Segundo a irmã, Marco teria ido à casa da mãe para trocar de roupa, uma vez que estava molhado, e mandou avisar a esposa -- grávida-- que estava num trabalho de emergência e não voltaria cedo. Segundo o ufólogo e advogado Ubirajara Franco Rodrigues, o carro que levara Marco em casa era o mesmo usado pelo serviço reservado da PM, e o policial estaria molhado porque o vidro do passageiro estava quebrado.
Bem, mais um indício que o policial em questão realmente participou das "atividades" daquele dia sinistro.
Marta revelou à Vigília que, após esse dia, seu irmão passou a ter um comportamento estranho. "Quando a gente assistia a um filme sobre extraterrestres ele dizia: isso aí é bobeira, desliga isso aí", contou ela. "Antes ele até gostava do assunto e assistia com a gente", disse.
Por que ele comportaria assim? Vamos às hipóteses:
1) Teria mesmo ajudado na captura de um EBE;
2) Estaria informado de supostos planos de desinformação militar usando ufologia para confundir o público;
3) Marta mentiu instruída pelos militares.
Em outra ocasião, o pai de Marco, Naldo Chereze, ao assistir a uma reportagem sobre os ETs de Varginha, teria dito que achava tudo "uma grande besteira, uma mentira". Segundo Naldo teria contado aos ufólogos, o filho protestou: "isso é muito sério, ainda vai dar o que falar".
Idem.
Demora na necrópsia
Outro fator que alimentou o mistério em torno do caso foi a demora do laudo da necrópsia, que só saiu em janeiro de 97, um ano após a morte.
Estranho. Alguém quis esconder algo? Erro médico? Segredo militar?
Os pesquisadores acreditavam na hipótese de acobertamento. Contudo, o delegado encarregado do caso, João Pedro da Silva Filho, revelou que o atraso teve um motivo bem terrestre. Aliás, bem brasileiro: "a Medicina Legal de Varginha fez a necrópsia e solicitou de um laboratório particular alguns exames. O laboratório particular se recusava a entregar o laudo na Medicina Legal sem o devido pagamento, e a Polícia Militar não tinha o dinheiro, na época, para pagar".
Putz... faz sentido...
Em tempo: em e-mail enviado à Vigília, o ufólogo Vitório Pacaccini reforçou a existência do referido exame, mas retificou que é posterior à cirurgia e consta dos autos do inquérito. Contudo, à época da matéria, Vigília insistiu no assunto com o delegado João Pedro, que negou conhecer o exame.
Nota sobre o tal exame de laboratório que imaginava-se anteriormente ter sido pré-operatório. Foi após a morte, ou seja, a existência de substâncias tóxicas no sangue era mais do que esperada.
Morte no zoológico
Também em circunstâncias ainda por esclarecer, a morte de cinco animais no zoológico de Varginha ajudou a associar o suposto ET à possibilidade de contaminação.
Pois é... que tal exumar os bichos? Alguém iria se importar?
Camaradas: se descobrimos qual bactéria foi reponsável pela morte do soldado (e isso certamente consta no prontuário dele, que ainde DEVE estar - por lei - no hospital), e essa bactéria for a mesma encontrada nos cadáveres dos animais, aí teremos boa evidência hein?
Extrapolando; imaginem só se encontramos uma bactéria não catalogada nos anais de nossa biologia?
No dia 21 de abril de 1996, Terezinha Gallo Clepf, de 67 anos, esposa de um vereador da cidade, teria visto, no zoológico, uma criatura muito parecida com a descrição dada ao suposto ET de Varginha. Nos dias que se seguiram ao avistamento, morreram dois veados, uma jaguatirica, uma anta e uma arara azul.
Resta saber se ela contou ter visto a criatura antes dos bichos do zoo morrerem, ou se contou só depois. Estilo "previsão" da Mãe-Diná: no dia seguinte do acidente aparece na TV dizendo "eu preví isso ontem!".
"É uma coisa muito complicada, porque os animais realmente morreram de uma forma abrupta. A gente já fez a necrópsia e não encontrou dados sobre o que levaria à morte desses animais", revelou o veterinário do zoológico, Marcos Carvalho Mina.
Necrópsia não ia mostrar muita coisa. Se fosse infecção haveria abstante secreção acumulada nos gânglios linfáticos.
Poderiamos perguntar sobre os gânglios para os veterinários.
De qualquer forma, é sinistro morrerem tão rápico. Tal qual o bombeiro.
Em um dos veados foi constatada a presença de tóxico cáustico. "A gente não sabe como ele poderia ter ingerido esse tóxico cáustico, porque os outros também teriam ingerido", analisou Mina.
Por acaso não seria essa a mesma substância tóxica encontrada em 8% do sangue do bombeiro, seria?
Apesar de ainda procurar um vínculo entre a morte do soldado e a captura, o ufólogo Ubirajara é cauteloso. Ele declarou que "até agora não há evidências suficientes para afirmar que o soldado tenha tido contato com algum vírus ou substância ligada à criatura". Segundo ele, o maior interesse da Ufologia na história é que ela permitiu descobrir quem eram os soldados do serviço reservado da PM que teriam participado da operação de captura.
Vírus não foi, como mostrei.
Já para a polícia, parece não haver mais dúvidas. O delegado João Pedro disse já ter concluído o inquérito. Conforme declarou à Vigília, "a Polícia Militar nega que o soldado tenha tido qualquer contato com o ET. Durante a fase de investigação, também não conseguimos provar nada". O delegado evitar usar o termo 'erro médico'. "Mas no mínimo negligência houve. Tanto é que ele, o tenente médico dr. Robson, foi indiciado", disparou.
Previsível.
Segundo o delegado, o médico teria deixado de tomar alguns cuidados básicos para a micro-cirurgia do abcesso, como a tricotomia (raspagem dos pelos) na área afetada.
Tricotomia é raspar os pelos antes dop procedimento cirúrgico. Gente, isso é o básico do básico! Por que o médico não fez!??
"O Ministério Público está analisando e vai fatalmente oferecer denúncia contra o Dr. Robson, por que ficou evidenciado que houve alguns descuidos por parte dele na elaboração da cirurgia", concluiu o delegado.
Pois é, se o delegado estava contando a verdade, parece que houve no mínimo uma falta de cuidado das grandes.
Os médicos se defendem
O médico que fez a drenagem do abcesso disse estar tranqüilo. Já fora da polícia militar, mas ainda trabalhando em Varginha, no hospital Bom Pastor e no centro cirúrgico do Hospital Regional, dr. Robson Ferreira Mello acha natural que as pessoas tendam a associar qualquer problema a uma cirurgia recente.
A parte interessante vem agora.
Ele afirmou que dois dias após tratar do soldado, examinou seu desenvolvimento e não encontrou nenhum problema. "O processo inflamatório tinha regredido", diz o médico.
Estranho. A infecção regrediu e depois voltou??
Depois de alguns dias, já encontrou o rapaz internado. "Ele estava com dores nas costas e os colegas (médicos) estavam investigando", disse.
A partir daí já não teria mais sido ele a cuidar do caso. "A família se desesperou porque perder uma pessoa jovem desse jeito não é fácil de aceitar", ponderou o dr. Robson, justificando sua tranqüilidade: "tenho a consciência de que não fiz nada de errado". Sobre a relação da morte com o ET, ele conta que só sabe o que os jornais noticiaram.
...só a suposta auxência de tricotomia né! Que pode ter simplesmente causado a entrada de um OUTRO microorganismo que não o da doença original. Aliás, isso explicaria a melhora num dia (da infecção original) e subsequente piora (daí sim, com uma bactéria nova,
made in hospital.
Segundo o médico Cezario Lincon Furtado, que cuidou de Marco após a internação, quando o soldado foi internado, o abcesso já estava curado.
Corroborando a idéia de que não foi a infecção original (a primeira) que matou o soldado!
"Se tem alguma coisa esquisita nisso, aí eu não sei", disse. Questionado sobre o avanço rápido da infecção, o médico acha que já deveria haver alguma deficiência imunológica. "Não é o primeiro caso de imuno deficiência que eu diagnostiquei. Já teve pelo menos uns três aqui em Varginha", revelou.
Está se referindo a uma possível infecção prévia por HVI do soldado, que impediria o combate natural do corpo à infecção. Neste caso a infecção regrediria sutilmente com o tratamento antibiótico, e logo em seguida voltaria com força total - como parece ter acontecido.
Mas nos outros, como a evolução não foi tão rápida, houve diagnóstico, o que não ocorreu no caso de Marco Chereze.
E agora?
O doutor Furtado disse que, do ponto de vista médico, o caso foi bem conduzido e documentado.
Ótimo. Isso quer dizer que os documentos estão arquivados no hospital.
Para o médico, "a irmã dele (Marta), que parece ser uma pessoa que deve ter algum desequilíbrio, como viu que por esse lado médico não teve nada de erro, nem de negligência, nem de nada, agora está falando que pode ser --esse machucado que ele teve-- alguma relação com o extraterrestre que esteve por aqui. Está aí o caso para a polícia resolve", concluiu.
Corporativismo?
Pesquisa deve primeiro esgotar hipóteses terrestres
Para o médico Luciano de Almeida Burdmann, pós-graduando em doenças infecciosas e parasitárias pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, antes de procurar qualquer outra explicação para a morte do soldado Marco Eli Chereze, são necessárias análises especializadas para que possam ser eliminadas uma a uma todas as hipóteses convencionais.
Ah, se fosse assim... Bem, mas para isso estamos aqui, não é meninos?
Procurado por Vigília, que levou o caso ao seu conhecimento, ele afirmou que o desenvolvimento do quadro de saúde do soldado "é compatível com microorganismos já classificados pela microbiologia e pela medicina".
Uma resposta importante para nós. O agente infeccioso existe aqui na Terra.
Para descobrir se o abcesso pode ter sido a porta de entrada do microorganismo causador da infecção, segundo Burdmann, seria preciso saber exatamente onde esteve o paciente e com quais agentes infecciosos ele teve contato.
No hospital, durante a cirurgia?
Descrente, ele foi categórico: "a hipótese de contaminação por uma bactéria não terrestre seria, por assim dizer, 'pós-última'. Teria que se enumerar e eliminar todas as hipóteses do ambiente possíveis e habituais, até que só restasse algo fora do comum".
Não é o caso até agora.
Burdmann explicou que qualquer infecção é influenciada por dois grupos de fatores: primeiro, a agressividade do microorganismo, medida por suas capacidades de reprodução, produção de lesões e produção de toxinas; e, segundo, as condições do hospedeiro (paciente infectado).
Sem ter acompanhado o paciente, ele revela que é difícil saber de suas condições de saúde, mas esclarece que há diversos causadores de deficiências imunológicas, tais como tratamentos com medicamentos chamados imuno- supressores (corticóides e quimioterápicos), contaminação por retro-vírus -- caso do grupo HTLV (1, 2 e 3) e HIV (causador da AIDS)--, leucemias e linfomas (câncer), anemias falciformes e outros. "Em muitos desses casos, é difícil detectar o problema a tempo e qualquer infecção pode ter curso fulminante", afirma.
E agora? O soldado se enquadrava dentro de algum desses casos particulares de eficiência do sistema imunológico?
Sobre a micro-cirurgia no abcesso, o médico evita uma opinião. "Para julgar o procedimento cirúrgico seria necessária uma avaliação por um perito, com experiência comprovada, que possa confrontá-lo com procedimento recomendado e reconhecido como eficiente pela Medicina", conclui. Conforme esclarece, esse é um dos papéis do Conselho Regional de Medicina.
...mas nem eu ia falar algo sem ter visto!
Minhas conclusões:
O histórico é compatível com um quadro de infecção por agente Terrestre. A velocidade do quadro também é conhecida pela medicina atual, especialmente quando há presença de algum quadro prévio de imunodeficiência, como os citados no parágrafo acima pelo especialista.
Especificamente a morte do soldado Chereze não apresenta necessidade de infecção por microorganismo extraterrestre para ser explicada.
Claro, mais uma vez, vai do gosto do leitor. ela também pode ser explicada por infecção extraterrestre, castigo divino, etc.