
Em 1840 William Harrison fez o juramento à presidência dos Estados Unidos. Aquela tarde de inverno, gélida e desagradável, ficou pior quando desabou uma tormenta que surpreendeu aos assistentes do ato. Como conseqüência do frio, o presidente contraiu uma pneumonia e faleceu no mesmo mês que ia assumir o cargo. Criou-se então a lenda de que sua morte havia sido conseqüência de uma maldição lançada por Tecuseh, chefe indígena da tribo Shawnee, a quem o então general Harrison havia derrotado em 1811, e que afetaria a todos os presidentes dos Estados Unidos eleitos em anos terminados com zero.
Seja por razões esotéricas ou pela casualidade, o certo é que o malefício vem se cumprindo desde então e todos os presidentes afetados pela maldição têm morrido no exercício do poder.
Em 1860 foi eleito Lincoln, que morreu assassinado por um tiro em 1865, cinco dias depois de acabar a guerra de Secessão.
Em 1880, ganhou as eleições Garfield, que foi assassinado quatro meses depois de assumir o poder.
Em 1900, Mickenley, que morreu a tiros um ano depois.
Em 1920, Harding, que morreu de um ataque cardíaco numa visita a San Francisco.
Em 1940, assumiu Roosevelt, que faleceu em 1945 de uma hemorragia cerebral.
Em 1960, assumiu Kennedy, assassinado em Dallas três anos depois.
O primeiro presidente a livrar-se da maldição, foi Reagan, eleito em 1980, todavia sofreu um atentado que esteve a ponto de tirar-lhe a vida.
Supostamente, a profecia também afetaria a Bush, que ganhou os comícios de 2000, porém o fato de Reagan ter sobrevivido a seu mandato faz supor, inclusive aos mais supersticiosos, que o malefício está desaparecendo.[/align]