Tifão e a Montanha da Esfinge, brasileiros?

[Euzébio]

A Montanha da Esfinge, citada na mitologia grega, seria a Pedra da Gávea, no Brasil?...



A Teogonia de Hesíodo, também conhecida por Genealogia dos Deuses, é um poema mitológico de Hesíodo (séc. VIII a.C.), que trata da gênese dos deuses, descreve a origem do mundo, os reinados de Cronos, Zeus e Urano, e a união dos mortais aos deuses, desta forma nascendo os heróis mitológicos. A idéia em si não é original, pois já havia sido desenvolvida pelos egípcios (séc. -XXIV), pelos babilônios (-2000/-1500) e pelos hititas (-1400/-1200) muitos anos antes. Hesíodo, no entanto, foi o primeiro a sistematizar os antigos mitos da criação e a organizar os mitos gregos numa seqüência lógica. De certa forma, Teogonia é o mais antigo tratado de mitologia grega que chegou até nós.

Segundo a cronologia hesiódica, os deuses olímpicos seriam os da 3ª geração, e eram governados por Zeus.

A Teogonia conta que, quando Zeus partiu à procura da bela mortal Alcmena com a intenção de gerar o herói Héracles (Hércules, para os romanos), ele se esgueirou do Olimpo à noite, sem ser notado, e foi para o país de Tifaônia (onde reinava Tifão, deus grego da seca), descendo no alto de Fíguion (a Montanha da Esfinge).

Tifão era maior que todas as montanhas e o corpo, cercado de plumas, era rodeado de serpentes. Tifão era tão alto que a sua cabeça batia nas estrelas, os braços enormes bloqueavam os raios do sol, e carvões em brasa saíam da sua boca. Havia um dragão de cem cabeças com línguas escuras em seus ombros, e dos seus olhos labaredas dardejavam. Sons estranhos provinham dessa cabeças. Algumas vezes os deuses podiam entendê-los facilmente, mas em outras pareciam os berros de touros enfurecidos. As vezes, rosnavam como leões, no momento seguinte, como cachorrinhos.

Havia uma única esfinge na mitologia grega, um demônio exclusivo de destruição e má sorte, de acordo com Hesíodo uma filha da Quimera e de Ortro ou, de acordo com outros, de Tifão e de Equídina. Ela era representada em pintura de vaso e baixos-relevos mais freqüentemente assentada ereta de preferência do que estendida, como um leão alado com uma cabeça de mulher; ou ela foi uma mulher com as patas, garras e peitos de um leão, uma cauda de serpente e asas de águia.




Seria o "Gigante Adormecido da Guanabara", a figura do próprio deus da seca, Tifão?...



Ver também: viewtopic.php?t=460

Bibliografia: Wikipédia

© Euzébio - 2007

[vap]

[jeff]

A tese é interessante e a sobreposição analítica das imagens -- da montanha e do desenho da esfinge -- curiosa.

Mas tomar como possível a existência de uma esfinge alí pressupõe adotar uma premissa prá lá de duvidosa: a de que já fomos visitados pelos fenícios...

Via que a Revista Virtual Vidhya (http://www.vidhya-virtual.com/Vidhya2/gavea.htm) aborda em profundidade o tema, mas me espanta que a comunidade da Eubiose realmente acredite que, caso houvesse de fato provas da presença fenícia no Brasil, não estaria a comunidade de arqueólogos e historiadores se degladiando para apadrinhar a descoberta, dar divulgação, ganhar os louros de modernos Indiana Jones.

Há muitas histórias da Gavea ligadas a UFOs, muitas falando em entradas secretas, portais e tudo mais... Mas os tais fatos arqueológicos geradores de tais lendas, coincidentemente, nunca resistem à análise de arqueólogos e historiadores de fato...

[Euzébio]

Não creio se tratar de fenícios, mas de algo ainda mais antigo (Zeus, do panteão grego, foi um dos seus principais deuses).

Mas por falar em fenícios, extraí do mesmo linque que você postou:

"(1) Buscando provas da navegação pré-colombiana no Brasil, e sugerindo que um navio fenício pode ter naufragado na baía de Guanabara, o arqueólogo americano Robert Frank Marx iniciou uma série de mergulhos na referida baía, para tentar descobrir a tal embarcação fenícia naufragada e provar, assim, que a costa brasileira fora visitada em um passado muito remoto, pelos barcos das civilizações orientais. Não encontrou o navio afundado, mas descobriu algo muito interessante: ânforas fenícias! Afirma o jornal “O GLOBO”, de 23 de setembro de 1982:

"O caso das ânforas fenícias da baía de Guanabara sempre foi tratado com o maior sigilo e sua descoberta foi revelada somente um ano depois, em 1978, com informações vagas. O nome do mergulhador que encontrou as ânforas, junto com outras 12 peças arqueológicas, só ontem foi revelado, após a conferência do Museu da Marinha, pelo presidente da Associação Profissional de Atividades Subaquáticas, Raul Cerqueira. Trata-se do mergulhador José Roberto Teixeira, membro da associação que ficou com uma ânfora e entregou as outras duas à Marinha. O cabo José Tadeu Cabral, que tem mestrado em Arqueologia Pré-histórica e trabalha no Museu da Marinha, disse que as peças, com capacidade para 36 litros, ‘estão guardadas pelo Governo brasileiro, em local sigiloso".

Qual a razão para tanto sigilo? Por que não enfrentar a realidade de frente? Por que não aproveitar as comemorações dos 500 anos do (re)descobrimento de Cabral para prestar uma homenagem a todos os navegantes que aqui aportaram antes de 1500, entre eles os fenícios?..."

[vap]

[Euzébio]

Este é um desenho da esfinge alada, porém egípcia, que encontrei num velho livro esotérico: