Segundo o jornal inglês The Observer do dia 15 de abril, domingo retrasado, diante dos resultados preliminares da missão "Gravity Probe B" são poucos os cientistas que precisam dos resultados finais, que serão divulgados em dezembro próximo, para se convencerem definitivamente da genialidade de Einstein.
Tais resultados preliminares da "Gravity Probe", um dos satélites mais complicados da NASA, confirmam "com uma precisão melhor do que 1%", a afirmação que Einstein fez a 90 anos atrás - de que um objeto tal como a Terra realmente distorce a tessitura do espaço e do tempo.
A missão conjunta entre a NASA e a Universidade Stanford usa quatro das mais perfeitas esferas - giroscópios ultra precisos - para detectar minúsculas distorções na tessitura do universo. A meta era provar, com o maior grau de precisão jamais atingido, se Einstein estava correto em sua forma de descrever a gravidade.
"Desde os aspectos mais esotéricos de dilatação do tempo, até a bela e simples equação E=mc², o vasto corpo das idéias de Einstein sobre o universo têm resistido ao teste do tempo", disse Robert Massey, da Royal Astronomical Society.
E Einstein tinha razão…… de novo!!!
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Lulu, na verdade o limite da velocidade da luz no vácuo (c) advém das leis e equações do eletromagnetismo desenvolvidas no final do século XIX por Maxwell.lulu escreveu:Não vejo a hora de ver uma derrota retumbante de Einstein. Nada pessoal, mas a limitação de velocidade prenunciada pela sua teoria incomoda-me muito.
O que Einstein fez foi assumir que todos os referenciais inerciais são equivalentes (essa é a idéia básica por trás da Relatividade (esta já era, inclusive a ideia de Galileu).
E aqui, a grande sacada do gênio: Einstein generaliza essa idéia aos fenômenos electromagnéticos que se comportam segundo as leis de Maxwell. É uma consequência direta deste facto que a velocidade da luz no vácuo é constante para qualquer observador, resultado que está exaustivamente de acordo com a experiência.