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nada é impossivelPetrovski escreveu:Vencer a morte é meio impossível. Talvez a morte clínica, mas nunca se pode evitar acidentes...
Não acho tão impossível assim alcançar a imortalidade. A morte pode ser uma simples questão genética.murilo escreveu:vencido a morte isso sim é ficção, eles podem ter conseguido alcançar sentenas de anos de vida mais imortalidade,
Também discordo, Murilo. A Ciência já estuda possíveis atalhos do Universo, os "worm-holes", há esperança de um dia podermos cruzar o Universo em questão de minutos. O que dizer então de supostas supercivilizações?murilo escreveu:e talvez não entremos em comunicação com possiveis ufos no nosso planeta por não terem chegado aqui a sentenas de anos como a maioria pensa, a final mesmo para uma civilização avançada é dificil chegar a tal distancia.
Tudo o que conhecemos aqui na Terra; ainda não conhecemos tudo no Universo. Não consigo me acostumar com a idéia de que tudo o que nasce tem que morrer, para mim algo está errado aí.Alexandre escreveu:...
Tudo o que conhecemos nasce e morre...é a lei, a ordem natural das coisas. Se existe vida inteligente (ou não) extraterrestre, esta também deve seguir o mesmo caminho...vida e morte deve ser uma constante no universo.
...Euzébio escreveu:
Tudo o que conhecemos aqui na Terra; ainda não conhecemos tudo no Universo. Não consigo me acostumar com a idéia de que tudo o que nasce tem que morrer, para mim algo está errado aí.
...Uma espécie de medusa chamada Turritopsis Nutricula, à que passo a chamar de Turrito por qüestões práticas. Turrito é um hidrozoário, ou seja, um animalzinho marinho de alguns poucos milímetros e quase transparente. É o único ser vivo que os cientistas consideram que conseguiu enganar à morte.
Os Turritos, quando atingem sua maturidade sexual, revertem completamente seu estado para uma nova puberdade. É como se pela manhã você acordasse como um bebê. Voltam quase ao zero. Não somente suas características sexuais mudam, senão que, por exemplo, perdem os quase 100 tentáculos e passam a ter uns poucos pares renovados.
De uma forma similar em que uma serpente perde sua pele sem deixar de ser ela mesma, estes Turritos se renovam completamente. Em outras palavras: cresce um novo corpo no interior dele mesmo, mas são sempre o mesmo indivíduo.
É o único caso conhecido de um animal metazoário capaz de reverter completamente a um estágio de imaturidade sexual, o estágio de colônia após ter alcançado a maturidade sexual é um estágio solitário. Ele realiza isto através de um processo celular de transdiferenciação. Teoricamente, este ciclo pode-se repetir indefinidamente, configurando-se em efetiva imortalidade.
Sendo assim caso o animal não morresse por algum predador ou por outros motivos ,ele nunca morreria de velhice
Turrito não é a única fonte natural de estudos para atingir a imortalidade (ou o mais parecido a ela): no reino vegetal as sementes podem permanecer em suspensão animada durante séculos para depois reviver do nada, uma espécie de álamos que compartilham as raízes e o DNA que podem viver ao menos 80 mil anos.
...Euzébio escreveu:A própria Bíblia fala de patriarcas vivendo dezenas de centenas de anos; e mesmo os deuses eram imortais.
Não é a vida que é finita, mas os meios pelos quais ela se manifesta. Morremos de velhice porque o corpo envelhece - se conseguirmos frear o envelhecimento das células, a vida continuará infinitamente..Alexandre escreveu:Acho que qualquer tipo de vida existente é vulnerável e portanto sempre finita.
A vida está sujeita ao meio que ocupa, logo, dependente de "n" fatores para existir; entretanto...
Caramba, Alexandre! Isto sobre o pequeno hidrozoário daria uma boa história de ficção científica! Mas é isto mesmo, basta agora a Ciência desvendar seus segredos para possivelmente aplicá-los à espécie humana, eliminando assim o fantasma da morte.Alexandre escreveu:Dei uma pesquisada rápidamente e encontrei o seguinte:-
...Uma espécie de medusa chamada Turritopsis Nutricula, à que passo a chamar de Turrito por qüestões práticas. Turrito é um hidrozoário, ou seja, um animalzinho marinho de alguns poucos milímetros e quase transparente. É o único ser vivo que os cientistas consideram que conseguiu enganar à morte.
Os Turritos, quando atingem sua maturidade sexual, revertem completamente seu estado para uma nova puberdade. É como se pela manhã você acordasse como um bebê. Voltam quase ao zero. Não somente suas características sexuais mudam, senão que, por exemplo, perdem os quase 100 tentáculos e passam a ter uns poucos pares renovados.
De uma forma similar em que uma serpente perde sua pele sem deixar de ser ela mesma, estes Turritos se renovam completamente. Em outras palavras: cresce um novo corpo no interior dele mesmo, mas são sempre o mesmo indivíduo.
É o único caso conhecido de um animal metazoário capaz de reverter completamente a um estágio de imaturidade sexual, o estágio de colônia após ter alcançado a maturidade sexual é um estágio solitário. Ele realiza isto através de um processo celular de transdiferenciação. Teoricamente, este ciclo pode-se repetir indefinidamente, configurando-se em efetiva imortalidade.
Sendo assim caso o animal não morresse por algum predador ou por outros motivos ,ele nunca morreria de velhice
Turrito não é a única fonte natural de estudos para atingir a imortalidade (ou o mais parecido a ela): no reino vegetal as sementes podem permanecer em suspensão animada durante séculos para depois reviver do nada, uma espécie de álamos que compartilham as raízes e o DNA que podem viver ao menos 80 mil anos.
Seriam dois exemplos de imortalidade???
A Morte à qual me refiro é a morte por envelhecimento - morte dita 'natural'.Alexandre escreveu:Imagine se tal animal marinho fosse tirado do mar...logo se desidrataria e consequentemente morreria; além do predador citado no texto. Parece simples.
E a semente...? exterminada com dois minutos de fogo, ou menos, ou seja, mais um exemplo de vulnerabilidade
Me parece que todos os deuses de todas as culturas são imortais. Se os deuses eram astronautas, então eles conseguiram vencer a morte. Não me parece nada absurdo que uma supercivilização consiga tal proeza.Alexandre escreveu:Matusalem,segundo a Bíblia, viveu muito, mas seu corpo físico também findou-se.
Agora com relação aos deuses...isto é uma outra conversa.![]()
...O padrão da reprodução em hidrozoários, o grupo que inclui Turritopsis nutricula, é o seguinte: Os ovos fecundados passam por um desenvolvimento embrionário que culmina numa larva minúscula e ciliada. Estas larvas encontram um substrato no mar e se fixam, desenvolvendo-se em um pólipo. O pólipo é a segunda fase do desenvolvimento, lembra grosseiramente uma arvorezinha. No que seria seu caule podem formar-se brotos e o pólipo se reproduz assexuadamente, mas nunca ocorre reprodução sexuada. Nas extremidades, porém,
ciclo de vida do hidrozoário Obelia obtido em: www.palaeos.com
formam-se medusas, a forma mais conhecida da água viva parecida com uma tigela de ponta-cabeça e com tentáculos nas bordas. Em biologia define-se como adulto um organismo que produza espermatozóides e óvulos. Nesse caso, a medusa é a forma adulta dos hidrozoários. No interior da dita tigela formam-se gônadas que liberam óvulos e espermatozóide na água do mar. Após o sexo a medusa tem o bom senso de morrer. No mar ocorrerá a fecundação e recomeça o desenvolvimento embrionário e a larva, fechando o ciclo.
Turritopsis nutricula, repare nas gônadas alaranjadas obtido em: www.ville-ge.ch
Turritopsis nutricula faz uma mágica biológica. Depois de liberar seus gametas a medusa reverte seu processo de envelhecimento e retorna para sua forma juvenil. Um Benjamin Button real! Este processo foi chamado de transdiferenciação e ocorre de forma muito parecida com o envelhecimento normal. Um dos mecanismos mais usados neste processo é a apoptose, um suicídio celular programado. Aparentemente o processo de envelhecer e rejuvenescer pode acontecer ad infinitum, tornando o organismo virtualmente imortal.
A dinâmica das populações depende de quatro fatores principais: nascimentos, mortes, imigrações e emigrações. A primeira e a terceira aumentam as populações, a segunda e a última diminuem. Uma espécie imortal tenderia a uma explosão populacional que a forçaria a emigrar e colonizar novos ambientes. É isso que está acontecendo com Turritopsis nutricula, espalhando-se pelos mares do mundo.
Na verdade, rejuvenescer não deveria ser nada tão difícil. Nossas células carregam o mesmo material genético de todas as células e este não muda, salvo alguns detalhes que não devem interferir no nosso caso, ao longo do tempo. Assim, o DNA da Turritopsis nutricula tem as instruções para produzir tanto a medusa quanto o pólipo. O DNA da borboleta tem as instruções para produzir, não só a borboleta, mas a lagarta. No nosso DNA tem instruções para produzir tanto colágeno, que mantém a pele elástica e sem rugas, aos 80 anos quanto aos 8, estas instruções só não serão lidas. O que Turritopsis faz é voltar a traduzir os genes que codificam para o pólipo e deixar de traduzir os da medusa.
Na teoria muito simples, na prática é que a coisa pega. Isto tem carregado uma grande quantidade de pesquisadores a se interessarem por essas medusinhas de 5 mm numa corrida pelo elixir da juventude. No final todos querem saber como retroceder o relógio do tempo.
E eu acredito que isto pode ser mudado. Não digo a vida eterna, pois nem os mundos vivem eternamente, mas sim uma vida de milênios.Alexandre escreveu:Mas ainda assim (...) acredito que a morte é o destino da matéria.
10/08/2008 - 17h17
Cientistas "detêm envelhecimento" de órgãos em ratos
da BBC
Pesquisadores avaliam ter encontrado uma maneira de deter o relógio biológico que leva a problemas do corpo ao longo das décadas.
Uma equipe de cientistas americanos diz ter encontrado os mecanismos genéticos para melhorar o sistema crucial que "limpa" e "recicla" as proteínas defeituosas nas células.
Em um artigo na revista científica "Nature Medicine", eles relataram como conseguiram que os fígados de ratos geneticamente alterados funcionassem tão bem em idade avançada quanto os de animais mais jovens.
Eles sugeriram que a descoberta representa uma esperança para pessoas com doenças progressivas no cérebro.
Reciclagem
As proteínas, substâncias químicas fundamentais das células, têm uma vida útil curta, por isso devem ser eliminadas e recicladas assim que possível.
O corpo possui mecanismos para realizar esta tarefa, mas a eficiência cai à medida que se envelhece. Isto leva a disfunções nos principais órgãos --coração, fígado e cérebro--, o que pode contribuir para o aparecimento de doenças típicas da velhice.
Centrando-se nesse processo, a equipe coordenada pela professora Ana Maria Cuervo, da Universidade de Yeshiva, em Nova York, criou ratos com duas alterações genéticas.
A primeira, quando ativada, elevou o número de receptores celulares ligados à função de reciclagem de proteínas. O segundo permitiu aos médicos acionar o primeiro através de uma simples mudança na dieta das cobaias.
O mecanismo foi acionado quando os ratos fizeram seis meses --ponto em que se inicia nestes animais o declínio do sistema de reciclagem de proteínas em razão da idade.
Quando examinados aos dois anos de idade --o que em um ser humano corresponderia a cerca de 80 anos--, os ratos possuíam células do fígado com mecanismos de reciclagem muito mais eficientes que as de ratos normais.
Quando os cientistas testaram as funções gerais dos fígados dos ratos geneticamente modificados, eles perceberam que os órgãos funcionavam tão bem quanto os de ratos mais jovens.
Envelhecimento
"Esses resultados mostram que é possível corrigir este 'congestionamento' protéico que ocorre nas células com o envelhecimento, podendo talvez assim nos ajudar a desfrutar de uma vida saudável em idade avançada", disse Ana Cuervo.
Ela agora pretende realizar testes em animais com os males de Alzheimer e Parkinson, para confirmar se os depósitos anormais de proteína nas células, em particular no caso do mal de Alzheimer, podem ser tratados da mesma maneira.
O professor de gerontologia celular da Universidade de Newcastle Thomas von Zglinicki disse que os resultados são "notáveis".
"Não é sempre que se vêem estudos que logram melhorar as funções de um órgão desta maneira. O que eles parecem ter conseguido é manter os ratos jovens, tanto devolvendo quanto mantendo a atividade normal."
Ele disse que, em teoria, pode ser possível alcançar os mesmos efeitos em todo o corpo.
Já um porta-voz da britânica Alzheimer's Society declarou: "À medida que envelhecemos sofremos falhas gerais no processamento das proteínas, e portanto a capacidade de manter a eficiência do sistema encarregado disto é claramente benéfico".
"Entretanto, um relação direta com a limpeza de proteínas defeituosas do cérebro não fica claro a partir desta pesquisa."
...Euzébio escreveu:Muito bom, Alexandre! Como sempre, suas postagens são de excelente nível!
...Euzébio escreveu:E eu acredito que isto pode ser mudado. Não digo a vida eterna, pois nem os mundos vivem eternamente, mas sim uma vida de milênios.