A minha concepção de "Arca de Noé" está no patamar do ADN (ou DNA, para quem preferir o termo em inglês). Se atualmente soubéssemos que sofreríamos uma catástrofe possivelmente devastadora, e quiséssemos algum dia reconstruir esta bela e farta Natureza, teríamos que salvar não as espécies de par em par, mas sim amostras do seu código genético. Desde plantas até animais, incluindo o bicho-homem. Precisaríamos para tal, encontrar um lugar seguro para o "armazém da vida", seja no subsolo, seja no fundo do mar, ou mesmo em órbita ou talvez em nosso satélite natural (ou, quem sabe, artificial).
Qualquer que fosse a escolha, teríamos que fazer um poderoso abrigo, que resistisse a qualquer tipo de agressão. E não poderíamos esquecer de colocar à disposição um grupo de supercientistas para reutilizar todo este material genético e trazer de volta ao nosso mundo agora em recuperação toda a vida que lhe pertence e pertenceu um dia.
Isto para mim é o mito da "Arca de Noé" - nada mais do que lembranças do futuro.
