Frank Edwards, autor de:
Flying Saucers, serious business (1966)
Flying saucers: here and now! (1967)
Ao que parece, o investigador ufologista americano chamado Frank Edwards, falecido em circunstâncias estranhas, tinha em seu poder importante documentação sobre diversos fatos que aconteceram no espaço sideral com naves tripuladas. Antes da sua morte ele tinha preparado um relatório detalhado com as provas que possuía sobre a presença de seres do espaço e de naves alheias à Terra que estavam impedindo as missões espaciais.
Entre os relatórios secretos que Edwards não pôde publicar, há um fundamental. Um que se refere aos astronautas russos que perderam a vida no espaço. O relatório passou às mãos de um amigo um pouco antes de Edwards perder a vida de um modo súbito.
Na cabeçalho do relatório apareceram os nomes dos astronautas russos que tinham perdido a vida a caminho da Lua, na Lua ou ao retornar desta, sem que a informação fosse confirmada, divulgada ou admitida oficialmente pela URSS. Nesta linha incompleta figura os seguintes dados:
- Terentity Shiborin, perdido em 1959
- Piort Dolgev, desaparecido em 1960,
- Wassilievch Zavadovsky, perdido em 1961
- Gennedy Mlkhailov e Alexy Belokonev, desaparecido em maio de 1961.
O cabeçalho do relatório foi completado, em primeiro lugar, com os dados relacionados ao vôo compartilhado por Mikhailov e Belokonev no ano 1961.
Como figurou no relatório, Gennedy Mikhailov e Alexy Belokonev, ambos cientistas e diplomados no Centro de Treinamento Espacial da URSS, foram lançados ao espaço, em direção à Lua, em 17 de maio de 1961. O lançamento aconteceu em Baikonur, base que os russos têm ao lado do mar Aral.
Imediatamente depois do lançamento da nave tripulada, as estações de Turim (Itália), Jodrell Bank (Inglaterra), Bochum (Alemanha) e Meudon (França), começaram a capturar as comunicações que os tripulantes mantiveram com a base de lançamento de Baikonur. Curiosamente as mensagens dos astronautas soviéticos entraram na zona de silêncio no dia 24, sete dias depois de seu lançamento, exatamente o que leva um foguete espacial para chegar à Lua. É presumível, então, que neste momento já tinham se aproximado de seu objetivo.
O relatório secreto de Frank Edwards foi completado em sua primeira parte com trechos da conversação que os dois astronautas mantiveram com a base, o que incentivou que as pessoas próximas ao investigador imaginassem uma relação direta entre sua morte súbita e os documentos sobre a investigação espacial.
Este foi o diálogo completo:
ASTRONAUTA: - A altura é a prevista, as condições são insuperáveis. Podemos provar novamente. As primeiras notícias são recebidas com claridade.
BASE: - Permaneçam atentos aos instrumentos... Um momento!... Comecem outra vez... Repitam... Os sinais agora não estão muito claros...
A: - Perdemos visibilidade, atrás de nós há uma área completamente escura. Não temos visibilidade!
B: - vocês nos escutam? Ouçam!... Ouçam!... Enviem algum sinal. É necessário que controlem tudo e comuniquem qualquer incidência. Lembram?... TUDO!
A: - Está bem..., está bem...
VOZ FEMININA: (?) - Tenham a mão firme... É absolutamente necessário. Mantenham a mesma posição... (espaços de silêncio entre as frases).
A: (Voz muito entusiasmada) - Responda mais claramente...! Por que... por quê? Mudamos de posição! Como, como? Vocês saberão o que é necessário fazer, o que temos que fazer!...
B: - Continuamos na escuta, nós continuamos na escuta... Aqui estação de rádio da Base... Informem...
A: - Sim, pronto... Não, não é nada... Estamos em perigo... Há algo... É difícil... Há algo... Se nós não o explicarmos, o mundo nunca o conhecerá... É muito difícil. Sim, às oito, hora de Moscou... Por que?... Por que?... Façam logo!... Eu não entendo!
Este diálogo, capturado através de rádio e registrado em fita, acompanhou como documentação os relatórios de Frank Edwards. Talvez a frase pronunciada por um desses primeiros cosmonautas "o mundo nunca o conhecerá..." tenha se tornado uma sombria premonição.