Hy Brasil?
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Hy Brasil?
Várias localizações do Novo Mundo, além de nomes tais como Índias Ocidentais, as Índias, etc., devem as suas denominações ao fato de os europeus lhes darem nomes de terras lendárias, que se diziam existirem nas vizinhanças daquelas que eles acabavam de achar. Tais localizações são as Antilhas, versão inglesa de Antilla, nome que pode estar relacionado com a própria Atlântida; e a palavra Brasil, ou Hy Brasil, designava uma misteriosa terra ocidental, da lenda irlandesa. Coisa bastante estranha: a frase enigmática Hy Brasil ("I BRZL") significa "ilha de ferro", nas antigas linguas semíticas, sendo que B-R-Z-L ainda quer dizer ferro, no hebraico moderno. A expressão "Ilha de Ferro", repetida como nome de um país ocidental, pelos irlandeses, que não conheciam o significado da frase, parece que é uma hábil designação do Brasil, país rico em ferro - país ao qual, quando foi descoberto, se deu o nome da misteriosa "ilha de ferro". (Charles Berlitz - Mistérios de Mundos Esquecidos)
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Os fenicios devem ter escrito algo sobre as terras de cah qdo aqui estiveram. Igualmente quanto aos vikings. As historias devem ter passado de boca-a-boca, por entre as geraçoes, e aih estah a lenda (que no fim nem eh tao "lenda" assim).
NÃO HÁ DEUS. NEM DESTINO. NEM LIMITE.
SEM FÉ, SOU LIVRE.
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)

Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
Achei mais isto aqui:
Os fenícios, notáveis navegadores e comerciantes, mantinham intenso comércio de óxido de estanho, de corante vermelho mineral, com os celtas, povo metalúrgico e mineiro, que extraía esse produto desde a Ibéria até a Irlanda. Nesse intercâmbio, os fenícios foram seguidos pelos gregos, que designavam o óxido de estanho e o vermelhão dele obtido por kínnabar, kinnábari (lat. cinnabar, port. cinabre, cinábrio, esp. cinabrio, it. cinabro, ing. cinnabar, al. Zinnober etc.), denominação aplicada depois ao tom vermelho de qualquer matéria-prima. O gr. kínnabar, kinnábari forma-se da raiz kínn, que traduz a idéia de metálico e rubro, de na, 'qualidade de ser metal, de ser rubro', e da particula bar , 'sobre, em cima de, superioridade'. Uma característica do céltico era a próclise das partículas, em oposição à ênclise grega. Assim, entende-se como o gr. kínnabar, kinnábari corresponde ao barcino, brakino, breazail céltico, também nome do vermelhão.
Dos contatos comerciais estabelecidos entre gregos e celtas a partir do séc. VI a.C., resultou que, por essa época, o celtismo brakino e o ítalo-celta verzino suplantaram respectivamente o gr. kínnabar, kinnábari, e o germânico zinnover, zinnober, todos com sentido afim. O esp. barcino, bracino, barzino, port. color varziano (em D. João I), 'avermelhado', confirmam a ocorrência das grafias celta e ítalo-celta. Mas é no irlandês, onde permanece mais vivo o substrato céltico, que se documenta melhor a ocorrência do barcino, brakino, breazil. O título de um poema do bardo Moore, escrito em inglês, é O'Brasil, palavra irlandesa também referida pelo folclorista O'Flaherty ( -1718).
A origem do irl. O'Brazil é o celta Hy Breasil, 'descendentes do vermelho', onde o s é igual ao z (Hy Breazil, portanto), do celta breasil, breazil, 'vermelho'. Ressalte-se que o s do celta breasil só foi transliterado pelo s latino por erro de interpretação gráfica dos monges. Ele deve ser escrito z. Hy Breazil (celta), O'Brazil (irl.), 'descendentes do vermelho', é uma referência aos gregos e fenícios, pois ao deixarem de comerciar o vermelhão com os celtas, eles desapareceram nas brumas do Atlântico, tornando-se um povo mítico e afortunado, que nunca voltou à Irlanda, porque vivia feliz na misteriosa e paradisíaca ilha do Brazil.
Os celtas davam o nome de "breazail" ao estanho, que era matéria-prima para obtenção da cor púrpura vista no manto de reis e sacerdotes e era comercializada com os fenícios, cuja terra não se conhecia a localização.
Quando estes últimos interromperam os negócios do produto, surgiu na mitologia celta a imagem da ilha de Hy Breazail, depois O'Brazil, a "nação dos vermelhos", onde viveriam os fenícios.
Os fenícios, notáveis navegadores e comerciantes, mantinham intenso comércio de óxido de estanho, de corante vermelho mineral, com os celtas, povo metalúrgico e mineiro, que extraía esse produto desde a Ibéria até a Irlanda. Nesse intercâmbio, os fenícios foram seguidos pelos gregos, que designavam o óxido de estanho e o vermelhão dele obtido por kínnabar, kinnábari (lat. cinnabar, port. cinabre, cinábrio, esp. cinabrio, it. cinabro, ing. cinnabar, al. Zinnober etc.), denominação aplicada depois ao tom vermelho de qualquer matéria-prima. O gr. kínnabar, kinnábari forma-se da raiz kínn, que traduz a idéia de metálico e rubro, de na, 'qualidade de ser metal, de ser rubro', e da particula bar , 'sobre, em cima de, superioridade'. Uma característica do céltico era a próclise das partículas, em oposição à ênclise grega. Assim, entende-se como o gr. kínnabar, kinnábari corresponde ao barcino, brakino, breazail céltico, também nome do vermelhão.
Dos contatos comerciais estabelecidos entre gregos e celtas a partir do séc. VI a.C., resultou que, por essa época, o celtismo brakino e o ítalo-celta verzino suplantaram respectivamente o gr. kínnabar, kinnábari, e o germânico zinnover, zinnober, todos com sentido afim. O esp. barcino, bracino, barzino, port. color varziano (em D. João I), 'avermelhado', confirmam a ocorrência das grafias celta e ítalo-celta. Mas é no irlandês, onde permanece mais vivo o substrato céltico, que se documenta melhor a ocorrência do barcino, brakino, breazil. O título de um poema do bardo Moore, escrito em inglês, é O'Brasil, palavra irlandesa também referida pelo folclorista O'Flaherty ( -1718).
A origem do irl. O'Brazil é o celta Hy Breasil, 'descendentes do vermelho', onde o s é igual ao z (Hy Breazil, portanto), do celta breasil, breazil, 'vermelho'. Ressalte-se que o s do celta breasil só foi transliterado pelo s latino por erro de interpretação gráfica dos monges. Ele deve ser escrito z. Hy Breazil (celta), O'Brazil (irl.), 'descendentes do vermelho', é uma referência aos gregos e fenícios, pois ao deixarem de comerciar o vermelhão com os celtas, eles desapareceram nas brumas do Atlântico, tornando-se um povo mítico e afortunado, que nunca voltou à Irlanda, porque vivia feliz na misteriosa e paradisíaca ilha do Brazil.
Os celtas davam o nome de "breazail" ao estanho, que era matéria-prima para obtenção da cor púrpura vista no manto de reis e sacerdotes e era comercializada com os fenícios, cuja terra não se conhecia a localização.
Quando estes últimos interromperam os negócios do produto, surgiu na mitologia celta a imagem da ilha de Hy Breazail, depois O'Brazil, a "nação dos vermelhos", onde viveriam os fenícios.
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um cetico usando um ad vecundian? Nao me nvergonhe, sky!Skywalker escreveu:Existe um ótimo livro do famoso historiador(...)



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Na verdade, o nome da falácia é Argumentum ad Verecundiam.
Eu não a usei, note que eu nem estava argumentando nem nada, só fiaz a indicação de um livro. Tire o adjetivo que dei ao historiador na frase, e ela continua a mesma, eu não disse que o livro é bom porque ele é um famoso historiador ou que o livro é verdadeiropor ele ser famoso, foi só um comentário.
PS: No meu tempo, os céticos deveriam identificar melhor um argumento falacioso.
Eu não a usei, note que eu nem estava argumentando nem nada, só fiaz a indicação de um livro. Tire o adjetivo que dei ao historiador na frase, e ela continua a mesma, eu não disse que o livro é bom porque ele é um famoso historiador ou que o livro é verdadeiropor ele ser famoso, foi só um comentário.
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ok, mais uma evidencia de q a pressa eh inimiga da perfeitçao.Na verdade, o nome da falácia é Argumentum ad Verecundiam
nao queria prolongar muito isso, mas enfim... a ultima vez q larguei um desses "soh um comentario", tomei uma surra daquelas do Nightmare...Skywalker escreveu:eu não disse que o livro é bom porque ele é um famoso historiador ou que o livro é verdadeiropor ele ser famoso, foi só um comentário

As falacias nao foram identificadas e descritas pra servirem soh em debates. Seu uso estende-se para a construçao de textos cientificos, onde qualquer adjetivo, especialmente os aumentativos sao considerados apelo (afinal, o objetivo direto de um aumentativo eh chamar atençao para o autor e nao para o argumento), justamente como naquele posicionamento q vc disse nao ter feito, embora sua frase o tenha... Da mesmo forma, nao se estendem apenas para "argumentos", afinal afirmaçoes tambem devem ser livres de qquer coisa que chame mais a atençao ou q desvie o raciocinio do leitor ao inves de fornecer a informaçao livre e limpa.
Aprendi da seguinte forma: qdo um autor precisa de "feito por um grande alguma coisa" eh pq nem ele mesmo tem muita segurança no argumento ou na afirmaçao que estah proferindo.
foi identificado.PS: No meu tempo, os céticos deveriam identificar melhor um argumento falacioso.
O Res Cogitans disse uma coisa legal outro dia: q o Homem tem uma tendencia natural em procurar autometicamente uma desculpa diante de uma critica ao inves de parar pra refletir se ela tem sentido.
[]s sinceros
(na pura paz;

...no aguardo da treplica...
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Por que não se cadastra no Fórum do Alenônimo, ou no Religião é Veneno?Gustavo Latorre escreveu: (na pura paz;na verdade com o STR fora do ar, eu to morrendo de saudade desse tipo de "pega". Obrigado pela chance!).
O pau come solto lá...

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Gustavo, entendo sua argumentação. Se eu estivesse em um debate,no qual precisaria apresentarevidências e argumentação imparcial, realmente, meu argumento foi falacioso. No entanto, eu só fiz uma recomendação, e fiz um comentário sobre o historiador, isso não fez de meu argumento mais forte, não houve falácia. Tire o adjetivo, e a frase fica a mesma.
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Vc tem razao, Sky!
Eu sei disso, e na verdade todo mundo faz isso aqui o tempo todo, faz parte! Mas como se tratava de vc, irmaozinho de ceticismo, claro q eu nao poderia de deixar de pegar no pe!
Foi soh brincadeira.
[]s
(Euz... ateh to cadastrado no Ale, mas nao me sinto mto bem lah... sei lah... a STR eh a nave-mae... Qto ao RV, menos ainda. Falando sinceramente o tema religiao jah estah esgotado pra mim. Discussoes acerca dela jah nao me fazem o menor sentido... sei q nao tenho mais nada a somar. Embora as vezes nao ha como fugir: pra vc ter ideia, to escrevendo um ensaio para a disciplna de etica do mestrado, sobre etica e religiao).
[]s

Eu sei disso, e na verdade todo mundo faz isso aqui o tempo todo, faz parte! Mas como se tratava de vc, irmaozinho de ceticismo, claro q eu nao poderia de deixar de pegar no pe!

[]s
(Euz... ateh to cadastrado no Ale, mas nao me sinto mto bem lah... sei lah... a STR eh a nave-mae... Qto ao RV, menos ainda. Falando sinceramente o tema religiao jah estah esgotado pra mim. Discussoes acerca dela jah nao me fazem o menor sentido... sei q nao tenho mais nada a somar. Embora as vezes nao ha como fugir: pra vc ter ideia, to escrevendo um ensaio para a disciplna de etica do mestrado, sobre etica e religiao).
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Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
Sabe, Chefinho, na verdade até eu mesmo estou saturado deste mundo virtual. Já diminuí bastante a minha freqüência nas postagens.Gustavo Latorre escreveu:(Euz... ateh to cadastrado no Ale, mas nao me sinto mto bem lah... sei lah... a STR eh a nave-mae... Qto ao RV, menos ainda. Falando sinceramente o tema religiao jah estah esgotado pra mim. Discussoes acerca dela jah nao me fazem o menor sentido... sei q nao tenho mais nada a somar. Embora as vezes nao ha como fugir: pra vc ter ideia, to escrevendo um ensaio para a disciplna de etica do mestrado, sobre etica e religiao).
[]s
O único fórum que ainda me atrai é este aqui, pela seriedade que o tema é tratado.
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