Misturas de ideías.

[Max Diniz Cruzeiro]

Os povos antigos e suas religiões eram extremamente sábias. Quando o homem inventou a expressão RELIGARI a essência da própria palavra já dizia: ligar-se com Deus.

Deus era para o primitivo aquilo que estava acima dele, em gral elevado que poderia interferir em sua vida e alterar o sentido e rumo.

O religari assim, era uma forma de trazer Deus para si, COLOCANDO em sua mente uma parte Dele para que fosse possível entender o mundo em que vivia limitado tecnologicamente e entender o universo.

Então o homem aprendia os conceitos universais adotando símbolos. Via animais em seu habitate natural e conforme o movimento que faziam, acasalamento e outras coisas mais, ia extraindo a informação da natureza.


Como tributo aos animais eles faziam estátuas para lembrar que a informação que receberam do cosmo foi dita através do comportamento daquela espécie. Mas para nós eram apenas pessoas que adoram ANIMAIS sem compreensão do contexto.

Nos tempos atuais ainda é válido criar uma área mental guia para nos ordenarmos em termos de sentidos para o rumo que queremos seguir.

Quando estamos abertos a quaisquer estímulos que nos chegam ficamos como um io-io a merce da sorte das pessoas ou situações que nos cercam.

Mesmo os adeptos do ateísmo, isto é um RELIGARI. Ligar-se com a parte dos sentidos que consigo perceber de fato, somente com meus sentidos. As sensações oriundas de outras fontes não seriam válidas.

Então quando alguém relaciona um fato Ufológico com religião, ciência e outras vertentes, está na realidade imprimindo uma impressão digital da influência neural que permitiu uma interpretação daquele fenômeno.

Seria a forma que alguém se sentiria seguro em transmitir uma informação. Que ao entrar em paralelismo com outra pessoa de cabeça diferente, guiada por outra estrutura de pensamento, não consegue captar a informação em sua essência e tende a banalizar a informação porque os símbolos empregados não são considerados válidos para entendimento.

Max Diniz Cruzeiro