A Agência Espacial Européia (ESA) deu o sinal verde para a missão Dom Quixote, que tem como objetivo atingir não alvos imaginários, como o personagem do clássico de Miguel de Cervantes, mas asteróides reais, com órbitas relativamente próximas à da Terra.
O projeto passou da fase de estudos e os possíveis alvos foram escolhidos. Foram selecionados os pequenos corpos celestes conhecidos como 2002 AT4 e 1989 ML como os mais adequados para a experiência.
A idéia é mandar duas espaçonaves, em trajetórias interplanetárias separadas. Uma, a Fidalgo, seria lançada especialmente para atingir o alvo. A outra, Sancho, chegaria próximo e passaria meses em órbita do objeto, para observações tanto antes quanto após o impacto da Fidalgo, de modo a poder avaliar as mudanças na órbita desse.
Os cientistas consideram o impacto de asteróides um dos poucos desastres naturais que a tecnologia pode evitar. Quanto aos riscos da experiência – de colocar o asteróide atingido em linha de colisão com a Terra –, eles seriam insignificantes demais para serem considerados.
Segundo a ESA, o impacto resultará em uma mudança tão pequena na órbita do asteróide que será difícil identificá-la daqui da Terra. Por isso a necessidade de enviar outra nave, para realizar as observações nas proximidades do corpo celeste escolhido. Em 2007, a agência escolherá entre o 2002 AT4 e o 1989 ML como alvo final da missão. O objetivo da agência é lançar as naves no mesmo ano.
Asteróides são objetos maiores do que meteoróides e, diferente desses, são grandes o suficiente para passar pela atmosfera terrestre e atingir a superfície praticamente intactos – as partes dos meteoróides que chegam ao solo são chamadas de meteoritos.
Impacto profundo
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Estamos a viver o futuro sem dúvida, agora era escusado eheheh o Bruce Willis em caso de perigo lá estava,
agora a sério este empenho é bastante importante e não me levem a mal por puxar a brasa a minha sardinha mas acho que a Esa está a fazer um trabalho mais sério, mais realista, com métodos cientificos muito bons, sem esconder nada a ninguém em comparaçao claro com a Nasa.

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(actualizado, com nova imagem novas funcionalidades, inclui feeds)
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Folha de São Paulo
23/11/2005 - 11h21
A Nasa está planejando o envio de uma missão para colocar um radiotransmissor em um asteróide, com o objetivo de rastrear a órbita do corpo celeste, que tem remotas possibilidades de atingir a Terra em 2036.
Os especialistas estimam que a probabilidade de um impacto do asteróide chamado Apophis, de 300 metros de diâmetro, é de apenas uma entre 5.500.
Caso as observações confirmem a possibilidade do impacto, a missão poderia estar pronta em uma década, com tempo suficiente para tentar desviar o asteróide, caso isso se mostre necessário.
No pior dos cenários, o Apophis atingiria a Terra em 2036.
Caso se confirme a necessidade de desviar o Apophis, os astronautas Edward T.Lu e Stanley G.Love advertiram que o procedimento deve ser realizado antes de 2029. Após essa data, dizem eles, a operação seria tecnicamente impossível.
23/11/2005 - 11h21
A Nasa está planejando o envio de uma missão para colocar um radiotransmissor em um asteróide, com o objetivo de rastrear a órbita do corpo celeste, que tem remotas possibilidades de atingir a Terra em 2036.
Os especialistas estimam que a probabilidade de um impacto do asteróide chamado Apophis, de 300 metros de diâmetro, é de apenas uma entre 5.500.
Caso as observações confirmem a possibilidade do impacto, a missão poderia estar pronta em uma década, com tempo suficiente para tentar desviar o asteróide, caso isso se mostre necessário.
No pior dos cenários, o Apophis atingiria a Terra em 2036.
Caso se confirme a necessidade de desviar o Apophis, os astronautas Edward T.Lu e Stanley G.Love advertiram que o procedimento deve ser realizado antes de 2029. Após essa data, dizem eles, a operação seria tecnicamente impossível.