Guincho Espacial

Espaço livre, reservado à qualquer tipo de assunto, relacionado ou não a ufologia.

Moderadores: Moderadores, Euzébio, Britan, Cavaleiro, hsette, eDDy, Alexandre

lulu
Colaborador
Mensagens: 1157
Registrado em: 24 Abr 2005, 10:33
Localização: Estado de São Paulo

Guincho Espacial

Mensagem por lulu »

:P A Nasa criou um guincho para ser usado no espaço e mover asteroides de sua rota original. Isso poderá nos salvar de uma colisão no futuro.

:lol: Claro que é um processo primitivo, mas também o que esperam com a tenologia atual?

:shock: A questão é: se nós, com uma tecnologia rudimentar já pensamos em mover asteroides de suas órbitas, o que não farão os ets com sua suprema tecnologia?

Vejam a matéria na folha de São Paulo no link abaixo:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cien ... 3955.shtml

Abaixo reproduzo a matéria para o caso de perda de link.

Fonte: Folha de São Paulo:

10/11/2005 - 09h28
Nasa inventa um guincho para asteróides
SALVADOR NOGUEIRA
da Folha de S.Paulo

Quando Bruce Willis bater à porta da Nasa como voluntário numa missão para explodir um asteróide com uma bomba atômica (vide filme "Armageddon"), a agência espacial americana já poderá dizer, "não, obrigado". Dois astronautas de verdade já inventaram um meio mais prático e seguro de desviar um bólido em rota de colisão com a Terra, dispensando não só a explosão nuclear como também a participação de humanos. A idéia é usar um guincho espacial.

"É a CET do espaço", diz Cássio Leandro Barbosa, astrônomo da Univap (Universidade do Vale do Paraíba), em referência à Companhia de Engenharia de Tráfego, responsável por controlar o trânsito em São Paulo. A metáfora é boa. A proposta é usar uma espaçonave para "guiar" um asteróide em rota de colisão para longe da Terra, sem nem encostar nele.

O trabalho será todo feito pela gravidade --a mesma força que gruda as pessoas à Terra e impede que jogadores de basquete sejam ejetados para o espaço a cada pulo. O que os espectadores de uma partida de basquete não costumam perceber, no entanto, é que a cada salto não só o jogador é atraído de volta à Terra mas a Terra inteira também é atraída na direção do homem. Mas, claro, como a massa terrestre é muito grande, o deslocamento do planeta na direção do jogador é muito menor que o inverso. Mas é esse efeito que os astronautas Edward Lu e Stanley Love, do Centro Espacial Johnson, da Nasa, querem aplicar para "guinchar" asteróides ameaçadores.

O truque é lançar uma espaçonave de cerca de 20 toneladas para acompanhar um asteróide de uma certa distância. Da mesma forma que a gravidade do asteróide irá atrair a nave em sua direção, a nave irá atrair o asteróide --desviando-o levemente de sua rota original. Num breve artigo publicado hoje na revista científica britânica "Nature", Lu e Love sugerem que seria possível desviar um asteróide de cerca de 200 metros de diâmetro com um aviso prévio de impacto de 20 anos.

Para isso, a espaçonave precisaria ter propulsão nuclear, como a proposta para a sonda Jimo (orbitador das luas geladas de Júpiter, na sigla inglesa), que estava nos planos da Nasa mas recentemente foi para o limbo, em razão da mudança de prioridades da agência. Com os motores funcionando por apenas um ano, para adiar o inevitável impacto da nave com o asteróide em razão da atração gravitacional, já seria possível fazer o serviço.

Lu e Love sugerem que a tática já poderia ser aplicada, em caso de necessidade, com o asteróide Apophis, de 320 metros. Descoberto recentemente, ele passará a míseros 30 mil km da Terra (menos de um décimo da distância Terra-Lua) em 2029, mas tem uma probabilidade de um em mil de atingir o planeta numa próxima passagem, em 2035 ou 2036.

Asteróides com 200 ou 300 metros não são na verdade tão perigosos --podem fazer um belo estrago, mas não chegam a ameaçar a humanidade. Para ser um "matador em escala planetária", os cientistas acham que o tamanho mínimo é de um quilômetro. A estratégia de Lu e Love também funcionaria para os grandalhões?

"Nesse caso, ou uma espaçonave maior seria requerida, ou mais tempo precisaria ser gasto com os motores ativados --mais do que um ano, tempo que usamos em nosso exemplo", disse Lu à Folha. "Entretanto, é importante ressaltar que esperamos ter várias décadas de aviso prévio, se os programas de busca de asteróides fizerem seu trabalho direitinho!"
O futuro está no desenvolvimento da ciência!