Anomalia sobre o Brasil está enfraquecendo o campo magnético da Terra

Anomalia sobre o Brasil está enfraquecendo o campo magnético da Terra
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No último dia 20 de maio a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou que seus satélites identificaram uma anomalia na América do Sul que estaria enfraquecendo o campo magnético da Terra.

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Chamado de Anomalia do Atlântico Sul, o estranho fenômeno engloba boa parte do território brasileiro e atinge também países como Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile.

De acordo com os especialistas o fenômeno põe em risco aviões, satélites e naves espaciais que sobrevoam a região por conta da baixa magnetização da Terra.

O campo magnético da Terra e a anomalia

Segundo a ESA, o campo magnético da Terra atua como se fosse um escudo protegendo o planeta de ventos solares e da radiação cósmica.

Ele é criado por correntes elétricas geradas dentro do núcleo externo do planeta e qualquer mudança precisa ser acompanhada.

Os pesquisadores ainda não sabem porque isso acontece, mas sabem que nos últimos duzentos anos o campo magnético da Terra reduziu cerca de 9% e a Anomalia do Atlântico Sul tem grande responsabilidade nisso.

O enfraquecimento do campo magnético

Especula-se se o atual enfraquecimento do campo magnético é um sinal de que a Terra está caminhando para uma inversão na qual os polos magnéticos norte e sul trocam de lugar.

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Tais eventos ocorreram muitas vezes ao longo da história do planeta. Mas, pela taxa média em que essas reversões ocorrem (aproximadamente a cada 250.000 anos), estaríamos atrasados, dizemos especialistas.

Anomalia do Atlântico Sul está se movendo

Durante muito tempo os cientistas imaginaram que a Anomalia do Atlântico Sul poderia ser causada por um reservatório de rochas densas na África.

Entretanto, desde 1970 ela vem se movendo para oeste, numa velocidade de 20 quilômetros por ano.

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Nos últimos 5 anos um segundo centro de intensidade mínima começou a se abrir dentro da anomalia e pode ser que ela se divida em duas células separadas com uma nova célula chegando ao sudoeste da África.

Veja a animação feita pela ESA:

 

 

Redação Vigília

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