Caso Varginha: médico muda testemunho e confessa contato direto com alienígena

Caso Varginha: médico muda testemunho e confessa contato direto com alienígena
Neurocirurgião Ítalo Venturelli muda testemunho e faz afirmação bombástica de contato com ET de Varginha (montagem: Canal João Marcelo/Reprodução YT NewsNation)

Um neurocirurgião proeminente em Varginha, Minas Gerais, modificou radicalmente seu depoimento sobre seu envolvimento direto no famoso Caso Varginha de 1996. O Dr. Ítalo Denelle Venturelli, que em 2022 havia se limitado a confirmar ter ouvido “o relato de um colega” e um vídeo da criatura, agora afirma ter tido um encontro pessoal, tátil e telepático com o ser extraterrestre vivo nas dependências do Hospital Regional.

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A nova versão, que detalha o contato direto com um ser de “inteligência mais avançada”, surgiu recentemente para o cineasta James Fox, na divulgação de um teaser do documentário continuação Moment of Contact 2, que está sendo produzido por Fox. O testemunho atualizado confronta diretamente a cautela anterior do médico, que justificava seu silêncio citando a “ética médica” e o receio de ser rotulado como “maluco” ou “doido” por falar sobre algo que “você tem que provar”.

A dramática guinada no relato teria sido motivada, segundo afirmou o cineasta em entrevista a Ross Coulthart, do NewsNation, por um evento pessoal de quase morte. Após enfrentar um infarto e temer falecer, Dr. Ítalo, que é o neurocirurgião chefe do hospital, decidiu que não poderia levar o segredo consigo, pensando:

“Eu não posso acreditar que estou levando isso para o túmulo. Isso não está certo”.

Ele falou com a equipe de documentaristas de James Fox, que o entrevistou clandestinamente dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital. Seu novo e detalhado testemunho descreve o ser com “o crânio era em forma de gota” e “os olhos em forma de gota”, um ser que se comunicava “falando sem falar” e que o encarou como se entendesse “tudo que eu estava pensando”.

Essa confissão, feita sob risco de perder o emprego e motivada pela vontade de falar “pelos meus netos”, segundo o médico, estabelece um marco ao transformar um testemunho de segunda mão (o vídeo e o relato do colega falecido Dr. Marcos Vinícius Neves) em uma declaração de contato em primeira pessoa com a criatura.

A guinada no testemunho sobre o Caso Varginha após o infarto

A mudança do depoimento, que agora sustenta a presença e o manuseio de um ser alienígena vivo no Hospital Regional de Varginha em 1996, deve-se segundo o testemunho ao grave problema de saúde enfrentado pelo médico “apenas alguns meses atrás”.

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O Portal Vigília falou com Marco Aurélio Leal, pesquisador do Caso Varginha e co-produtor brasileiro membro da equipe do cineasta James Fox, que foi um dos responsáveis pela insistência em conseguir um novo encontro com o médico. Em conjunto com outro pesquisador, João Marcelo Rios, em 2022, Leal já tinha conduzido uma primeira entrevista bombástica com o cirurgião, na qual ele declarou ter tido contato com um suposto vídeo da criatura. Mas Leal afirma que já era possível perceber “indícios de que [o médico] sabia mais do que estava disposto a contar”.

A nova confissão, no entanto, veio diretamente após o susto médico. Marco Aurélio Leal detalhou que, “dessa vez, após ter enfrentado um grave problema de saúde (infarto) e quase falecido, o doutor decidiu revelar este fato”. O neurocirurgião, que havia lidado com o receio de expor a verdade, “resolveu relatar o que presenciou, inclusive mencionando outros médicos que também estariam envolvidos”. Ele justificou a omissão anterior ao dizer que “não revelou antes por ainda sentir receio de expor o seu verdadeiro envolvimento na situação”.

James Fox, cineasta por trás dos documentários Moment of Contact, descreveu a urgência da situação durante entrevista para o Reality Check. Fox relatou que Dr. Ítalo, enquanto estava na UTI, “olhando para o teto pensando que ia morrer”, refletiu sobre a possibilidade de levar o segredo consigo.

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“Eu não posso acreditar que estou levando isso para o túmulo. Isso não está certo”, concluiu o cirurgião.

Essa nova motivação teria sido o impulso final para quebrar o sigilo que manteve por quase três décadas.

O Dr. Ítalo afirmou ao cineasta James Fox que a decisão de falar era em nome de sua família, declarando:

“Eu estou fazendo isso pelos meus netos, e eu não me importo com as consequências. Eu não me importo”, disse.

James Fox caracterizou isso como “um ato bruto de coragem”. O médico está disposto, inclusive, a se submeter a um teste de polígrafo público, demonstrando sua convicção absoluta na nova versão, apesar do risco de ser expulso do Hospital Regional, onde é o neurocirurgião chefe.

A confrontação do contato direto com a cautela de 2022

O novo depoimento do Dr. Ítalo, que inclui o toque físico e a comunicação telepática, contrasta drasticamente com a versão que ele apresentou publicamente em 2022. A discrepância revela uma progressão de envolvimento que coloca seu testemunho inicial sob forte suspeita de ter sido intencionalmente minimizado, naquela época, ou enormemente exagerado, no documentário mais recente.

Na entrevista concedida em 2022, divulgada através do Canal João Marcelo, no Youtube, Dr. Ítalo buscou consistentemente distanciar-se do contato direto com a criatura. Ele relatou que, ao chegar ao Hospital Regional em 1996, encontrou uma intensa movimentação, incluindo caminhões do Exército no estacionamento. Seu único contato com a criatura, segundo a versão de 2022, foi indireto, pois ele estava preocupado com uma criança que havia operado. Ele repetiu a afirmação categórica: “eu não vi o ser eu vi o relato de um colega”.

Este colega, Dr. Marcos Vinícius Neves, falecido em 2018, teria feito um pequeno procedimento no ser e, o mais importante na versão de 2022, mostrou a Dr. Ítalo um vídeo.

Ele narrou o cenário caótico que encontrou no Hospital Regional:

“Naquele dia eu havia operado uma criança que tinha Síndrome de Crouzon” e foi checar seu estado no CTI. Ao chegar, ele viu “caminhões do exército” e “muita gente” no estacionamento. Uma repórter chegou a perguntar-lhe se ele havia “operado o ET”, e ele imaginou que ela se referia à criança com deformidade craniana.

Ítalo descreveu o que viu no vídeo: o ser numa maca que parecia ser de necrotério, esbranquiçado, com o “crânio era em forma de gota” e os “olhos em forma de gota”. A cautela do médico era evidente, pois ele questionou a origem do vídeo e se poderia ser “montagem”. Ele afirmava que, como profissional, “nós médicos temos que provar as coisas tem que ser por trabalho científico”, e que, sem comprovações, a comunidade médica evitava falar sobre o assunto por medo de passar “por doido por maluco”.

Em contraste, a nova versão, dada ao cineasta James Fox, é de um contato pessoal e direto, com duração de cerca de quatro minutos. James Fox confirmou a obtenção do “testemunho em primeira mão do neurocirurgião chefe que ainda está no hospital, descrevendo contato cara a cara com o alienígena vivo por 4 minutos”.

O Dr. Ítalo não fala mais de um vídeo ou de um relato de colega, mas sim de uma experiência própria, dizendo: “eu realmente vi. No dia, fui ver como se eu tivesse ido ver um paciente e não era um paciente, realmente era um alien. Claramente um alien”.

Ao menos no trecho apresentado no teaser liberado por Fox, também não há mais visita a paciente com Crouzon ou detalhes do caos no hospital. Teria havido, de fato, contato inicial direto com o suposto ser, autorizado — ou pelo menos não impedido — por militares.

A inteligência avançada e a transferência sob ameaça

A experiência de Dr. Ítalo com o ser, conforme sua nova confissão, foi marcada pela percepção de uma inteligência extraordinária. O médico detalhou as características físicas que se alinham com os relatos das testemunhas originais: o crânio em formato de gota, os braços e o tórax muito finos, e os olhos muito grandes e avermelhados.

A comunicação, segundo Ítalo, transcendeu a linguagem humana. O ser “olhou para mim como se entendesse tudo que eu estava pensando”. James Fox disse que o médico descreveu a comunicação como “falando sem falar”, indicando que o ser estava “muito calmo, muito tranquilo”. Ítalo sentiu um profundo senso de compaixão e percebeu que o ser “não estava sofrendo” e “ele estava entendendo”. Ele expressou a crença de que o ser possuía um “nível de inteligência mais elevado, muito mais alto, mais avançado”, comparando-o a um “anjo”.

O impacto emocional da experiência foi profundo; Dr. Ítalo teria chorado ao relatar o peso de guardar o segredo por 29 anos. Ele expressou o sentimento de que “Temos tanto a aprender com os olhos daquele ser”.

Este encontro direto, no entanto, foi interrompido. Após os quatro minutos de contato, o médico afastou-se momentaneamente. James Fox relatou que os militares brasileiros “invadiram”, pegaram o ser e ameaçaram todos para que mantivessem sigilo, forçando o silêncio. O ser estava vivo no momento da remoção e foi subsequentemente levado para bases militares, como a de Campinas, e, supostamente, entregue a aeronaves e helicópteros dos EUA.

Revelação deve renovar interesse pelo Caso Varginha

Ilustração do ET de Varginha (arte Portal Vigília)
Ilustração do ET de Varginha (arte Portal Vigília)

O testemunho atualizado do Dr. Ítalo se junta a um crescente corpo de evidências coletadas pelo cineasta James Fox, que investiga o Caso Varginha há mais de 16 anos, e que envolve depoimentos corroborativos de múltiplas testemunhas. Fox afirmou que, em sua opinião, Varginha é o caso ufológico mais bem documentado do mundo, chegando a ser considerado por alguns mais importante que o incidente de Roswell.

Na entrevista a Ross Coulthart, James Fox também ressaltou a interferência norte-americana no encobrimento dos fatos, algo que, garante, ele não tinha ideia quando começou a investigação. Fontes militares indicaram a presença de helicópteros e uma aeronave da Força Aérea dos EUA (USAF) em Campinas. Pedidos de Fundo de Acesso à Informação (FOIA) sobre voos norte-americanos para o Brasil naquelas datas foram negados pela CIA, citando “uma questão de segurança nacional”.

A bombástica mudança de atitude do neurocirurgião foi recebida de forma mista pela comunidade ufológica. A riqueza de detalhes do primeiro depoimento, onde ele afirmou apenas ter visto uma filmagem, e não o ser diretamente, confrontada com a nova versão, potencialmente mais impactante, provocou uma reação geral de cautela nos entusiastas do tema. Mas no futuro próximo, conforme se aproxima a definição de uma data para o lançamento para o segundo documentário, certamente atrairá a atenção da mídia e deve reavivar o interesse no caso.

Como um neurocirurgião, Ítalo havia hesitado antes, dizendo que, como médico, “você tem que provar” as coisas. Agora, sua responsabilidade moral em revelar a verdade que viu aparentemente superou a cautela profissional. O ato de coragem, comparável a um raio caindo num campo aberto, deve gerar outros desdobramentos e, quem sabe, a tão esperada produção de provas documentais do que realmente aconteceu na cidade do Sul de Minas Gerais em janeiro de 1996.

 

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Redação Vigília

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