Chile: abertura sobre OVNIs foi contundente, mas não oficial!
As declarações do capitão Rodrigo Bravo, no Chile, expondo publicamente relatos de avistamentos de OVNIs conhecidos – e não esclarecidos – pelo Exército, assim como relatos de encontros inusitados protagonizados por testemunhas militares, estão sendo consideradas pelos pesquisadores chilenos como um marco histórico. Isso porque, ao contrário da expectativa dos próprios pesquisadores, o tão esperado intercâmbio entre militares ufólogos civis não aconteceu na prática.
Segundo Enrique Silva, jornalista, diretor do Agrupamento de Pesquisas Ovniológicas do Chile (AION) e responsável pela organização das Jornadas de Ufologia de Viña Del Mar, a criação do Comitê de Estudos de Fenômenos Aéreos Anômalos (CEFAA), subordinado à Direção de Aeronáutica Civil, não concretizou de fato o intercâmbio com a comunidade ufológica. Em entrevista ao Portal/Revista Vigília, ele explicou que “o CEFAA é um grupo de especialistas de civis e militares, mas os civil estão a trabalho da Aeronáutica… Por isso, a comunidade ufológica não conhece muitos dos episódios investigados, salvo aqueles publicados”.
Por isso as declarações públicas de Rodrigo Bravo durante a jornada de palestras realizada em fevereiro em Viña Del Mar reveste-se da maior importância. Contudo, é prematuro classificar a abertura como uma posição estabelecida dentro das forças armadas. Segundo o próprio Enrique, “o trabalho do oficial Rodrigo Bravo corresponde a uma iniciativa de investigação pessoal, que não representa o Exército Chileno, apenas é uma missão encomendada por seus superiores”.
Ou seja: embora a fonte seja justamente integrante das atividades do CEFAA, a nota em si tem caráter oficioso, porque nem Exército, nem governo assumem oficialmente o monitoramento dos episódios divulgados.