Fotos da NASA mostram detalhes da superfície do asteroide Bennu
Novas fotos divulgadas pela NASA mostram detalhes da superfície do asteroide Bennu. Medindo 492 metros de diâmetro Bennu é uma rocha que cruza a órbita da Terra a cada seis anos.
As novas imagens mostram uma área da região norte do asteroide e uma formação rochosa mais escura. Há ainda uma cavidade com um tipo de pedra gigante de cor mais clara.
A foto foi feita pela câmera MapCam na espaçonave OSIRIS-REx no dia 18 de abril, a uma distância de 3,7 km.
Quando a imagem foi feita a OSIRIS-REx sobrevoava o hemisfério norte, apontando o MapCam para o sul e para o oeste. De acordo com a NASA o campo de visão é de 260,3 metros.
This view though. It’s uncanny.
Craters, boulders, and rocks are familiar to us, since we have them on Earth. But these features feel unfamiliar when looking at Bennu’s landscape.Image details: https://t.co/pacV5oZcMY
Image is oriented Bennu south up pic.twitter.com/E9tEK8PvGC— NASA’s OSIRIS-REx (@OSIRISREx) 3 de julho de 2019
Bennu pode se chocar com a Terra
Segundo os cientistas Bennu tem 1 chance em 2.500 de se chocar com o planeta Terra no século 23, ou seja, em 2135. Descoberto em 1999, ele teria sido gerado após um violento choque entre outros asteroides.
De acordo com a NASA, Bennu foi testemunha do nascimento do nosso Sistema Solar há aproximadamente 4,6 bilhões de anos e pode, segundo os cientistas, ter respostas para questões como de onde viemos e para onde vamos.
Com o objetivo de observar o asteroide, pousar nele e coletar material, em 2016 A NASA enviou para o espaço a sonda OSIRIS-REx. O pouso da nave deve acontecer em julho de 2020. Após a coleta de cerca de 4,5 kg de rocha espacial antiga a OSIRIS deve selar os materiais em uma cápsula e enviá-la à terra.
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Para o pesquisador da missão, Dante Lauretta, um dos maiores interesses dos cientistas é descobrir se Bennu possui áreas com argila. Isso porque dentro da argila há água. E como água é composta por hidrogênio e oxigênio, pode servir como um “depósito de combustíveis”. “Quem sabe um dia Bennu não sirva como um depósito de combustíveis para futuras missões espaciais”, diz.
