Gás metano na atmosfera de Marte pode ser sinal de vida no planeta

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Cientistas acreditam que o gás metano que foi encontrado na atmosfera de Marte pode ser sinal de que existe vida no planeta vermelho.
A presença do gás foi detectada por telescópios na Terra e confirmada por instrumentos da missão Mars Express, da Agência Espacial Européia. O metano tem um tempo de vida curto na atmosfera do planeta, então ele deve estar sendo constantemente reposto.
Segundo cientistas, há duas maneiras possíveis para essa reposição. Uma seria pela atividade de vulcões ativos, que ainda não foram encontrados em Marte, e a outra seria por micróbios.

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Telescópios – Astrônomos dizem ter visto marcas de metano na atmosfera de Marte usando vários dos telescópios mais potentes do mundo.
O telescópio infra-vermelho no Havaí e o observatório Gemini South, no Chile, detectaram o gás no ano passado. Cientistas que operam o espectrômetro da Mars Express também anunciaram que detectaram sinais de metano. Outras evidências da existência de metano em Marte serão apresentadas em um encontro, em abril.

Explicação vulcânica – O metano não é uma molécula estável na atmosfera do planeta vermelho. Se ele não fosse reposto, ele duraria apenas centenas de anos e desapareceria. Isso significa que o metano deve estar sendo reposto de alguma maneira. É possível que o gás esteja sendo produzido por atividade vulcânica. Lava depositada na superfície ou liberada abaixo da superfície poderia produzir o gás.
Mas, até o momento, nenhum vulcão ativo foi detectado.
Se vulcões ativos forem os responsáveis, então essa descoberta teria importantes implicações. O calor subterrâneo produzido pelo vulcão derreteria grande quantidade de gelo já descoberto em Marte, produzindo um ambiente propício para a existência de vida.

Bactéria – Bactérias também produzem metano por meio de hidrogênio e dióxido de carbono. Micróbios terrestres que produzem metano não precisam de oxigênio para sobreviver, e esses são os micróbios que os cientistas acreditam que possam existir em Marte.
Os dois robôs da Nasa, a agência espacial americana, que posaram em Marte em janeiro não poderão responder a essa questão porque eles foram construídos para fazer trabalhos geológicos.
Missões futuras poderiam incluir sensores capazes de analisar o metano e determinar se ele é de origem biológica.

*Fonte: BBC Brasil

Redação Vigília

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