Misteriosas luzes noturnas continuam a intrigar Interior de SP, agora em Limeira

Poucos dias se passaram desde o alarde em torno dos avistamentos de luzes estranhas nas redondezas de Campinas, no Interior de São Paulo, e os Objetos Voadores não Identificados voltaram a impressionar os moradores de cidades interioranas. Desta vez aconteceu na região de Limeira, aonde um repórter fotográfico do jornal “Gazeta de Limeira” chegou inclusive a registrar uma das ocorrências.
A informação está sendo veiculada na Internet pelo estão grupo de pesquisas CEIA – Centro de Estudos e Investigações Alienígenas, coordenado pelo pesquisador Esdras Martins.
As estranhas luzes começaram a aparecer na semana passada na direção de uma área de terra onde há uma plantação de eucaliptos do Horto Florestal da cidade. A área está localizada nas redondezas do bairro Jardim Belo Horizonte, onde existe um acampamento de um movimento popular conhecido na região por “sem-casas”.
A primeira aparição aconteceu na noite de domingo, dia 7 de janeiro, aproximadamente às 21h30. Segundo diversas testemunhas, uma luz fraca começou a movimentar-se próxima às árvores, subiu e transformou-se em uma grande esfera de cor laranja.
Em seguida, o objeto voador diminuiu seu tamanho e começou a se dirigir à esquerda, cruzando em sua trajetória com outro objeto que se deslocava exatamente no sentido oposto. Segundo os moradores, durante o resto daquela noite, as luzes então passaram a acompanhar os aviões que sobrevoavam a cidade.
Outro grupo de estudos na região, o UFO-Gênesis, também encontrou testemunhas do insólito fenômeno, porém no bairro Nova Itália. Os relatos, no entanto, foram diferentes, dando conta de um objeto esférico, negro, que repentinamente mudou para a cor vermelha e para o formato triangular, ficando cerca de 45 minutos no céu descrevendo movimentos em forma de zigue-zague.
As aparições repetiram-se na noite de segunda-feira, 8, quarta, 10, quinta, 11 e finalmente na madrugada de 13 de janeiro; às 2h15. Desta vez, o repórter João Antero, da Gazeta de Limeira, presenciou as evoluções das estranhas luzes e conseguiu fotografá-las. Com ele estavam ainda os jornalistas Marcos Moita e Assis Cavalcante.
O repórter relatou que no momento em que estava fotografando, surgiu abruptamente um outro objeto com formato diferente. O objeto que primeiro chamou a atenção dos jornalistas foi registrado no lado direito da foto, enquanto ao lado esquerdo também pôde ser registrada uma outra forma que não era alvo das atenções.
Em relato ao pesquisador Esdras, o repórter João Antero informou que diversas testemunhas, além de ficarem bastante preocupadas e assustadas com o fenômeno, alegam terem sofrido de “sensações estranhas”. “O que é perfeitamente normal nessas situações, devido ao inesperado encontro com o desconhecido”, destacou o pesquisador.
Segundo ele, o mistério está deixando as pessoas intrigadas e algumas com medo. Esdras revelou à Revista Vigília que nesta semana pretende visitar o local para conversar pessoalmente com as testemunhas das aparições.
Pesquisas em andamento
Nas semanas anteriores, o grupo CEIA, com sede em Piracicaba (a 38 km de Limeira), já havia registrado outros relatos na região. No dia 19 de dezembro, no bairro do Tupi, em Piracicaba, o funcionário público que preferiu ser identificado apenas pelas iniciais de seu nome, “JC”, acompanhado de sua esposa, relatou ter visto no céu uma fonte de luz que mudava do branco para o azul, laranja e vermelho, fazendo zigue-zagues com mudanças bruscas de direção. O fenômeno foi observado da rodovia Luiz de Queiroz – SP 304, aproximadamente às 22h30.
Poucos dias antes, em 8 de dezembro, outro objeto voador não identificado perturbava a tranqüilidade dos moradores. Desta vez, um casal que se deslocava pela rodovia nas proximidades da cidade de São Pedro, por volta das 0h15, avistou uma luz suspeita no céu, estimando sua altura em cerca de 500 metros em relação ao veículo. Julgando inicialmente tratar-se de um balão ou aeronave convencional, não o casal não deu maior atenção ao objeto até que este repentinamente se aproximasse do veículo, ficando a uma distância aproximada de 150 metros do veículo.
As testemunhas – mais uma vez com suas identidades resguardadas a pedido pelo CEIA – tentaram fugir rumando no sentido da pequena cidade de Santa Maria da Serra, num percurso de aproximadamente três quilômetros, mas logo à frente observaram que o objeto os seguira. Tiveram a chance de vê-lo flutuando suavemente, sem ruído algum, pouco acima dos tetos das residências. O casal notou que durante o tempo em que estava bastante próximo acompanhando o veículo, o objeto parecia emitir descargas elétricas a partir de seu centro,
Ainda segundo o relatório divulgado pelo grupo CEIA, no local onde as testemunhas teriam que passar para fazer o percurso com destino à sua residência, o objeto estava literalmente impedindo a passagem do veículo, posicionando-se estático a cerca de um metro do solo, ocupando toda a via de acesso.
Em pânico, o rapaz teria parado o carro exatamente em frente ao objeto, numa distância aproximada de apenas 6 metros. Sem obter resposta depois de fazer sinal com os faróis, e pressionado pela namorada que estava emocionalmente descontrolada, fugiu em marcha à ré num perigoso percurso de 200 metros na escuridão total, num local não tem iluminação pública.
Quando conseguiram retornar para a cidade, contataram uma autoridade policial. Após cerca de 5 ou 10 minutos, aguardaram outro veículo seguir na mesma direção em que iam para terem companhia na viagem. Mesmo assim, quando chegaram ao local onde o objeto os tinha bloqueado, perceberam que o OVNI ainda estava na região, mas já a grande altura e seguindo em direção à pequena cidade de Santa Maria da Serra e represa do Tamanduá.
Segundo a descrição das duas testemunhas, a forma do objeto lembrava um grande barco ou algo parecido, “com dois helicópteros, um de frente para o outro”, disseram. Para dar uma idéia de sua dimensão, o rapaz que dirigia disse que “dentro do objeto caberiam vários carros iguais ao meu”.
O episódio ainda não foi totalmente elucidado pelo grupo CEIA, que continua investigando a história.