O avistamento de OVNI de Argeu Argondizo que gerou interesse da FAB

O avistamento de OVNI de Argeu Argondizo que gerou interesse da FAB
O OVNI avistado por Argeu Argondizo, em Botucatu, com ilustração de Joseph Bernardino Benitez Paiva, cedida por Rodrigo Visoni

Na tarde do dia 13 de maio de 1969, em Botucatu, São Paulo, o piloto e paraquedista Argeu Argondizo teve uma experiência extraordinária. Enquanto sobrevoava a região, Argeu avistou um objeto voador não identificado, caracterizado por duas caudas de fogo e uma esfera metálica esverdeada. A esfera, após a dissipação das caudas, mudou de cor para marrom e se dirigiu rapidamente ao solo.

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Este evento não foi isolado. No mesmo dia, um objeto semelhante foi visto em Belém do Pará, causando distúrbios elétricos e explosões. As descrições dos objetos avistados em Botucatu e Belém são bastante similares, sugerindo que se tratava do mesmo fenômeno.

A fita cassete, redescoberta e legendada pelo ex-militar da Força Aérea Brasileira e arquivista, Rodrigo Moura Visoni, revela uma entrevista feita pela Aeronáutica como parte da investigação conduzida pela extinta SIOANI (Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados). Este órgão oficial da Aeronáutica existiu entre 1968 e 1974, investigando e documentando avistamentos de OVNIs em território nacional.

Além de Argeu, mais duas testemunhas em solo no aeroporto de Bauru confirmaram o avistamento. Joaquim Henrique de Oliveira, encarregado do aeroporto de Bauru, relatou ter visto uma luz intensa cruzando o céu e desaparecendo atrás de um morro. Outro relato, do piloto civil da antiga Centrais Elétricas de São Paulo, descreveu um objeto similar durante um voo de Bauru para São Paulo.

Esses avistamentos foram documentados pela Aeronáutica do Brasil e revelados posteriormente pela Revista Sociedade Militar. Os registros destacam a seriedade e o impacto desses eventos na época, consolidando-os como um dos casos mais intrigantes de avistamento de OVNIs no Brasil.

A investigação da SIOANI foi conduzida com rigor científico, incluindo entrevistas detalhadas com as testemunhas e análises dos fenômenos descritos. A documentação minuciosa feita na época, incluindo desenhos e relatos transcritos, permite um estudo aprofundado dos eventos e ajuda a preservar a memória desse episódio significativo da ufologia brasileira.

Além disso, o caso de Botucatu tem atraído o interesse contínuo de ufólogos e pesquisadores ao longo dos anos. A redescoberta das fitas e a publicação de novos detalhes têm alimentado discussões e teorias sobre a origem dos objetos avistados. A seriedade com que a Aeronáutica tratou o caso demonstra a importância dada aos relatos de OVNIs, oferecendo um exemplo de como fenômenos inexplicáveis devem ser investigados com profissionalismo e seriedade.

Redação Vigília

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