Óvnis desarmaram armas nucleares nos anos 1960, afirmam militares americanos
Óvnis desarmaram armas nucleares nos anos 1960, afirmam militares americanos.
Durante muito tempo pessoas do mundo todo alimentaram a ideia que óvnis tinham interesse em armas nucleares. Os relatos falavam em avistamentos, sobretudo nas proximidades de bases com equipamentos atômicos.
Mas apesar dos relatos serem cheios de detalhes, com fotos e até vídeos, por algum motivo tudo terminava como uma espécie de delírio da testemunha ou simplesmente teoria da conspiração.
Até a última terça-feira, 19 e outubro de 2021, quando quatro veteranos de guerra dos EUA decidiram falar abertamente sobre o que vivenciaram.
Robert Salas, Robert Jamison, David Schindele e Robert Jacobs – todos militares de alta patente da United State Air Force (USAF) e com profundo conhecimento no segmento de mísseis nucleares – participaram de uma coletiva de impressa e contaram que óvnis desarmaram armas nucleares.
Óvnis desarmaram armas nucleares?
Os três primeiros estavam presentes no National Press Club em Washington. Já Robert Jacobs, que estava no Missouri, participou do evento por vídeo.
A história de cada um é diferente, mas todas compartilham a mesma afirmação: na década de 1960 óvnis interferiram em armas nucleares administradas pela USAF.
Robert Salas começou lembrando que era primeiro-tenente lotado na Base da Força Aérea de Malmstrom , Montana, em 1967, quando, um certo dia, enquanto estava de serviço na sala subterrânea de controle de mísseis nucleares, o controlador de segurança de voo ligou apavorado.
“Ele disse que havia um grande objeto em forma oval vermelha pulsante e brilhante pairando sobre o portão da frente do silo de mísseis balísticos intercontinentais”, contou.
Salas lembra que antes que pudesse avisar seu comandante os alarmes dispararam mostrando que quase todos os 10 mísseis comandados por aquela unidade tinham sido desativados.
“O objeto, independentemente o que fosse, teria que enviar um sinal para cada míssil separadamente para desativar o sistema de orientação”, explicou.
Segundo Salas a base levou um dia inteiro para armar as armas novamente – e eles não conseguiram encontrar nenhuma explicação para o súbito desarmamento dos mísseis.
Dez mísseis com problemas de orientação
Já Schindele lembrou de um incidente ocorrido um pouco antes, em 1966, a cerca de 500 km de Malmstrom, na Dakota do Norte.
Schindele conta que ele e seu comandante visitaram a base de lançamento de mísseis em Minot e, na ocasião, oito aviadores contaram que 10 mísseis que estavam em silos nas proximidades caíram com problemas de orientação e controle quando um objeto voador de 25 a 30 metros de largura com luzes brilhantes piscantes passou sobre o local.
“Nunca tínhamos visto uma situação como aquela”, explicou Schindele.
Por fim Robert Jacobs lembrou que era um primeiro-tenente na Força Aérea e estava lotado na Base da Força Aérea de Vandenberg , Califórnia, em 1964, quando foi incumbido de instalar uma câmera de vídeo telescópica para capturar um teste de ogiva falsa com um foguete Atlas.
De acordo com Jacobs, o registro em vídeo mostrou que uma nave em forma de disco voou até a ogiva a uma velocidade de cerca de 13.000 km/h sobre o Oceano Pacífico, circulou-a e atirou nela com vários feixes de luz.
A USAF foi informada de tudo
Todos os incidentes foram reportados às instancias superiores da USAF, mas, segundo os veteranos, nenhum dos relatos chamou a atenção de Washington.
Pelo contrário, ao longo dos anos o governo permaneceu indiferente aos relatos de décadas de discos voadores “brincando” com as armas mais poderosas do mundo durante a Guerra Fria.
A Força Aérea chegou a financiar um estudo conhecido como Relatório Condon na década de 1960, que não encontrou nenhuma evidência para apoiar as alegações – e recomendou contra estudos posteriores.
“Esperei 40 anos antes de abrir minha boca, e isso é muito tempo”, disse David Schindele. “Guardei esse terrível segredo em minha mente durante todo aquele tempo e senti um grande alívio ao finalmente admitir para meus amigos e parentes próximos o que experimentei na Força Aérea”, continuou.
Jacobs disse que a filmagem feita na época foi cortada por dois homens em ternos cinza, e seu comandante ordenou que ele não falasse sobre isso. “Fomos ignorados? Pelo amor de Deus, fomos calados e silenciados”, disse. “Fomos ridicularizados; nossas vidas foram perturbadas. Isso é mais do que apenas ser ignorados. Fomos tratados como imbecis”, lamentou.
Coagidos a não falar
Salas também foi silenciado. Ele e seu comandante teriam sido obrigados a assinar documentos exigindo que os dois homens nunca discutissem os eventos que testemunharam com ninguém.
Mas agora que os relatos de encontros da Marinha com objetos voadores desconhecidos se espalharam pelas manchetes nacionais e internacionais e empurraram os óvnis em definitivo ao mainstream político pela primeira vez em décadas, ele seus companheiros esperam um Congresso diferente.
A expectativa é que desta vez haja alguma ação governamental para frear “a ameaça potencial dos alienígenas ao sistema de armas dos humanos”.
Entretanto Salas e seus companheiro são enfáticos ao afirmar que não acreditam que os alienígenas sejam maus. “Acho que foi simplesmente uma mensagem para todos nós no planeta Terra de que precisamos nos livrar das armas nucleares”, continua.
A percepção se deve porque, durante os encontros nas bases nucleares, não houve qualquer ataque com nenhum tipo de arma, apesar da provável tecnologia superior dos alienígenas.