Unicamp encaminha suposto caso de chupacabras a Ufólogos
Depois de lerem notícias sobre a ação do chamado “chupacabras” no Interior de São Paulo, criadores da cidade de Campina Grande do Sul, no Paraná, entraram em contato com a Universidade de Campinas (Unicamp), em São Paulo. Rosimara Vianna, proprietária de uma fazenda, ligou para a assessoria de imprensa da Universidade, na tentativa de solicitar exames nos seus animais, que estavam adoecendo e morrendo com sintomas muito estranhos: todos estavam sem orelhas, alguns com o maxilar quebrado e ainda tinham marcas de garras nas patas.
No total, desde fevereiro morreram 25 ovelhas apresentando os mesmos ferimentos. Curisoso é que, a cada morte, as orelhas dos animais eram encontradas a poucos metros de distância, envolvidas numa substância viscosa que fez com que os criadores acreditassem que tinham sido vomitadas.
Rosimara e seu marido, que é biólogo, procuraram a Polícia Florestal, que disseram não ter uma explicação para o caso. Segundo a Polícia Florestal, na região há animais selvagens como lobo-guará, que não possui garras para provocar tais ferimentos, e a jaguatirica, que considerada por eles pequena demais para atacar as ovelhas e provocar sua morte. O único animal maior presente na área e capaz de geral aqueles ferimentos seria o puma, mas ainda assim, segundo o veterinário da fazenda, o felino dilacera suas presas.
A saída então encontrada pelos criadores foi procurar a Unicamp. A assessoria de imprensa da entidade, no entanto, alegou que a instituição não faz esse tipo de análise, e encaminhou o caso ao Centro de Estudos e Pesquisas Exológicas de Sumaré, que recebeu fotografias dos animais feitas à época de sua morte. Segundo Eduardo Mondini, cordenador do CEPEX, as possibilidades de uma pesquisa mais aprofundada do caso são remotas. “O que podemos e vamos fazer é consultar um biólogo para analisar os ferimentos a partir das fotos. Além disso, entraremos em contato com grupos de Ufologia com os quais temos contato naquela região para monitorar novas ocorrências”, revelou.