Super-Terra
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Super-Terra
Uma equipa de astrónomos de vários países descobriu uma «super Terra» fora do nosso sistema solar, a 9.000 anos-luz, indica um artigo hoje publicado por uma revista norte-americana de astronomia e reproduzido pela Agência Lusa.
O planeta, formado por rochas e materiais semelhantes aos da Terra, pesa 13 vezes mais e tem uma temperatura média de 200 graus centígrados abaixo de zero, o que o converte num dos locais mais frios descobertos até agora fora do Sistema Solar.
Segundo a Astrophysical Journal Letters, este corpo celeste tem a massa de Neptuno e gira em volta de uma estrela duas vezes maior do que o Sol.
Os astrónomos detectaram o planeta no ano passado graças a um sistema chamado OGLE (acrónimo em inglês para Experiência de Lente Óptica Gravitacional), que analisa mudanças na luz vinda de estrelas distantes.
O método aplica-se quando uma estrela passa em frente de outro corpo celeste e a enorme força gravitacional actua como uma lente, aumentando a luz da estrela mais distante. Observada a partir da Terra, a estrela que está atrás dessa luz parece maior e vai desaparecendo à medida que o outro corpo se afasta dela.
Segundo Andrew Gould, director do projecto, esta é a primeira vez que se detecta una estrela semelhante, porque os investigadores não tinham «os meios de a encontrar». Por outro lado, o cientista assinalou que este tipo de «super Terras» geladas são bastante comuns, já que existem nas órbitas de «cerca de 35 por cento das estrelas», indicou.
O planeta, formado por rochas e materiais semelhantes aos da Terra, pesa 13 vezes mais e tem uma temperatura média de 200 graus centígrados abaixo de zero, o que o converte num dos locais mais frios descobertos até agora fora do Sistema Solar.
Segundo a Astrophysical Journal Letters, este corpo celeste tem a massa de Neptuno e gira em volta de uma estrela duas vezes maior do que o Sol.
Os astrónomos detectaram o planeta no ano passado graças a um sistema chamado OGLE (acrónimo em inglês para Experiência de Lente Óptica Gravitacional), que analisa mudanças na luz vinda de estrelas distantes.
O método aplica-se quando uma estrela passa em frente de outro corpo celeste e a enorme força gravitacional actua como uma lente, aumentando a luz da estrela mais distante. Observada a partir da Terra, a estrela que está atrás dessa luz parece maior e vai desaparecendo à medida que o outro corpo se afasta dela.
Segundo Andrew Gould, director do projecto, esta é a primeira vez que se detecta una estrela semelhante, porque os investigadores não tinham «os meios de a encontrar». Por outro lado, o cientista assinalou que este tipo de «super Terras» geladas são bastante comuns, já que existem nas órbitas de «cerca de 35 por cento das estrelas», indicou.
http://www.anozero.blogspot.com
(actualizado, com nova imagem novas funcionalidades, inclui feeds)
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Boa nova, Britan.
Com o avanço da tecnologia, as descobertas de planetas extra-solares se sucedem.
Tenho esperanças que ainda esse ano encontraremos um planeta extra-solar com fortes indícios de atividade biológica.
Será uma notícia que alterará em muito nossos valores mais caros de maneira imprevisível.
Nós humanos seremos levados a alterar em muito nossos conceitos. Espero que para melhor!
Com o avanço da tecnologia, as descobertas de planetas extra-solares se sucedem.
Tenho esperanças que ainda esse ano encontraremos um planeta extra-solar com fortes indícios de atividade biológica.
Será uma notícia que alterará em muito nossos valores mais caros de maneira imprevisível.
Nós humanos seremos levados a alterar em muito nossos conceitos. Espero que para melhor!
- joaotextor
- Mensagens: 112
- Registrado em: 11 Mar 2006, 11:48
Acho importante as pesquisas de novos planetas, mas deveríamos colocar mais esforço na busca de uma nova tecnologia de propulsão que use campos de força ou a própria estrutura do átomo para impulsionar uma nave, pois expelindo matéria para se locomover não teremos chance de visitar essas maravilhas uma vez que a velocidade fica muito limitada e não há postos para reabastecimento no meio do caminho.
O futuro está no desenvolvimento da ciência!
Concordo com a necessidade de investimentos em novas tecnologias que permitam vencer as distâncias intersetelares.
Ocorre que para isso esbarramos em algumas limitações: são necessários avanços fundamentais em termos de Física Teórica e Experimental de modo a solucionarmos algumas questões relacionadas à natureza íntima da matéria.
Dois exemplos:
1. Bóson de Higgs: esta partícula está prevista no Modelo Padrão mas ainda não foi detectada, e não se sabe sobre seu comportamento. Seria a responsável pela característica de Massa da matéria que conhecemos.
2. Grávitons: partícula também prevista pelo Modelo Padrão e que ainda também não foi comprovada. Seria a responsável pela interação gravitacional entre corpos massivos.
Abaixo, uma descrição integrada das partículas elementares detectadas até o momento que considera os quarks, como constituintes básicos dos núcleos, os léptons, quatro bósons responsáveis pela intermediação das forças naturais e mais o bóson de Higgs.

Mas essas limitações têm tudo para ser superadas: a partir de 2007, nós vamos provavelmente ser obrigados a revisar radicalmente nossas idéias sobre a natureza fundamental da matéria, assim como a nossa concepção do universo.
O grande acelerador de hádrons (em inglês large hadron collider - LHC) começará a operar no Cern (sigla em francês de Conselho Europeu de Pesquisas Nucleares), perto de Genebra, precipitando partículas em níveis de energia nunca antes produzidos na Terra.
Então os físicos combinarão os resultados dessas experiências, com as hipóteses das suas investigações teóricas para aprofundar seus conhecimentos sobre fenômenos cujos efeitos só podem ser detectados em distâncias curtas e em elevados níveis de energia.
A teoria conhecida pelo nome de Modelo Padrão da física das partículas descreve todas as formas de matéria conhecidas e as forças por meio das quais elas interagem. Muitas experiências já testaram em profundidade o Modelo Padrão, comprovando que os seus ingredientes fundamentais são corretos, com uma certeza quase absoluta. Mas o Modelo Padrão deixa em aberto perguntas importantes sobre a origem das massas das partículas elementares e enigmas tais como os mecanismos da interação gravitacional.
Ocorre que para isso esbarramos em algumas limitações: são necessários avanços fundamentais em termos de Física Teórica e Experimental de modo a solucionarmos algumas questões relacionadas à natureza íntima da matéria.
Dois exemplos:
1. Bóson de Higgs: esta partícula está prevista no Modelo Padrão mas ainda não foi detectada, e não se sabe sobre seu comportamento. Seria a responsável pela característica de Massa da matéria que conhecemos.
2. Grávitons: partícula também prevista pelo Modelo Padrão e que ainda também não foi comprovada. Seria a responsável pela interação gravitacional entre corpos massivos.
Abaixo, uma descrição integrada das partículas elementares detectadas até o momento que considera os quarks, como constituintes básicos dos núcleos, os léptons, quatro bósons responsáveis pela intermediação das forças naturais e mais o bóson de Higgs.

Mas essas limitações têm tudo para ser superadas: a partir de 2007, nós vamos provavelmente ser obrigados a revisar radicalmente nossas idéias sobre a natureza fundamental da matéria, assim como a nossa concepção do universo.
O grande acelerador de hádrons (em inglês large hadron collider - LHC) começará a operar no Cern (sigla em francês de Conselho Europeu de Pesquisas Nucleares), perto de Genebra, precipitando partículas em níveis de energia nunca antes produzidos na Terra.
Então os físicos combinarão os resultados dessas experiências, com as hipóteses das suas investigações teóricas para aprofundar seus conhecimentos sobre fenômenos cujos efeitos só podem ser detectados em distâncias curtas e em elevados níveis de energia.
A teoria conhecida pelo nome de Modelo Padrão da física das partículas descreve todas as formas de matéria conhecidas e as forças por meio das quais elas interagem. Muitas experiências já testaram em profundidade o Modelo Padrão, comprovando que os seus ingredientes fundamentais são corretos, com uma certeza quase absoluta. Mas o Modelo Padrão deixa em aberto perguntas importantes sobre a origem das massas das partículas elementares e enigmas tais como os mecanismos da interação gravitacional.
Interessante ver a reflexão de Salvador Nogueira na Folha de São Paulo sobre o assunto:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... 3u26.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... 3u26.shtml
O futuro está no desenvolvimento da ciência!