Homens há dois bilhões de anos
Moderadores: Moderadores, Euzébio, Britan, Cavaleiro, hsette, eDDy, Alexandre
Homens há dois bilhões de anos
"Gosto de ser um causador de problemas"
Michael Cremo
Luciana Barreto
Charles Darwin estava errado? Para o pesquisador e escritor americano Michael Cremo, sim. "Respeito Darwin, mas não concordo com sua teoria". Cremo acredita que a teoria da evolução das espécies é falha, porque ainda não explicou como se deu o pulo genético entre o macaco e o ser humano. A idéia gerou polêmica, claro. E Cremo logo foi chamado do adjetivo hoje em voga: criacionista.
Durante anos, Cremo reuniu material que comprovaria que a vida humana existe há mais de dois bilhões de anos, e não apenas cem mil anos, como os darwinistas propõem. Mesmo os adeptos da teoria evolucionista, criada pelo inglês Charles Darwin, admitem que a vida na Terra também começou há dois bilhões de anos. Daí vem a dedução lógica de Cremo: desde sempre, os homens coabitam com as estruturas vitais mais simples.
No livro A história secreta da raça humana, editado no Brasil numa versão resumida de 408 páginas, Cremo e Richard Thompson causaram polêmica ao reunir dados para argumentar a existência de vida humana há dois bilhões de anos. No ano passado, Cremo esteve na Bienal do Livro e também proferiu palestras no Museu Geológico e no Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
CORREIO DA BAHIA - No livro A história secreta da raça humana, o senhor se fundamenta em pesquisas que já existiam. A comunidade científica já sabia, então, de sua teoria?
MICHAEL CREMO - Hoje, muitos cientistas dizem que a teoria darwinista da evolução está provada, e que o ser humano surgiu há cem mil anos, como parte de um processo de evolução. Mas nós fizemos uma pesquisa na própria história da arqueologia e vimos que muitos arqueólogos encontraram evidências de que a vida humana surgiu há cerca de dois bilhões de anos. A vida humana existia desde o início da vida na Terra, mas os cientistas dizem que não há evidências disso. Por isso, fiz um livro todo fundamentado em documentos pré-existentes.
CB - A vida humana existe, então, desde o início da vida no planeta?
MC - Sim. Os cientistas concordam em afirmar que a vida começou na Terra há cerca de dois bilhões de anos. Mas esses cientistas acreditam que havia apenas as formas mais simples de vida, como criaturas microscópicas. Mas, se nós olharmos para todas as evidências, vemos que, mesmo nos tempos mais remotos, o ser humano já existia.
CB - Então, a idéia de que nós viemos da esfera mais simples para as mais sofisticadas está errada?
MC - Sim, essa idéia de que viemos dos seres mais simples e nos tornamos seres mais sofisticados é uma concepção equivocada. Hoje, há o ser humano e também a bactéria, criaturas minúsculas. Há tempos atrás, havia essas mesmas estruturas minúsculas. Mas nós também estávamos lá. Nós não viemos dessas estruturas.
CB - E qual a sua resposta para o início da vida humana?
MC - Eu não falei sobre isso no meu livro A história secreta da raça humana porque pensei que antes de sustentar uma nova explicação, eu deveria primeiro mostrar que outra explicação é mesmo necessária. A teoria darwinista é tão perfeita! Então porque eu deveria sequer pensar em outras idéias? Primeiro, eu mostrei evidências que contradizem a teoria darwi-nista. No último ano, eu publiquei um livro, Human devolution: uma alternativa védica para a teoria de Darwin. Chamei de alternativa védica porque veio dos antigos escritos sânscritos da Índia. Todas as grandes tradições espirituais do mundo, como o cristianismo, o Islã, os egípcios, sempre colocaram o homem como um ser surgido no início da vida na Terra. A teoria darwinista diz que nós evoluímos passo a passo, viemos dos macacos. Nesse novo livro, Human devolution, eu afirmo que nós não viemos de macacos, nós somos seres espirituais, descemos de uma escala superior da realidade. Essa é a minha alternativa. Mas, primeiro, eu quero mostrar que nós precisamos de novas explicações.
CB - O que você acha da Teoria do Design Inteligente, que afirma que a evolução não vem de um processo aleatório de seleção natural, mas sim de um mecanismo de alguma forma conduzido?
MC - Eu acredito no Design Inteligente. Os seres vivos são muito complexos. Ninguém ainda conseguiu explicar o maquinário molecular de onde as vidas vieram passo a passo. Os darwinistas têm algumas idéias de como isso acontece. Acho que eles podem investigar essas hipóteses, mas devem ser honestos em admitir que ainda não chegaram a conclusões definitivas. O que significa que nós podemos considerar outras possibilidades, como o Design Inteligente.
CB - O que você pensa das escolas que ensinam o criacionismo, ou seja, que o ser humano não é fruto da evolução das espécies?
MC - Eu acho que as escolas públicas, que são sustentadas pelos impostos pagos por todos, devem apresentar todas as idéias. Mas os grupos que formam suas próprias escolas privadas podem ensinar o que eles qui-serem. As escolas públicas têm a obrigação de ensinar todas as correntes. Devem ensinar o darwinismo porque cientistas aceitam isso. Mas não podem esquecer dos argumentos em favor do criacionismo e da teoria do Design Inteligente. Às vezes, há até uma certa boa vontade com o Design Inteligente, mas não com o criacionismo. O aluno precisa ter a chance de escolher.
CB - Se existem tantas lacunas no darwinismo, porque você acha que tantos cientistas não as reconhecem?
MC - Eu acho que a natureza humana é passional. Quando eu amo alguém, não acredito se outro me fala mal daquela pessoa, mesmo que seja verdade. Hoje, os cientistas estão muito apaixonados pela teoria darwinista. Se você falar mal do darwinismo, eles não vão confiar no que você diz e podem até ficar irritados. Não querem ouvir. Há também uma questão de poder. Existe o poder médico, o poder econômico, mas há também o poder intelectual. No mundo da ciência, também há monopólio das idéias.
CB - Você já foi adepto da teoria de Charles Darwin?
MC - Na verdade, eu gosto do darwinismo, e tenho um respeito muito grande por ele. Meus amigos até brincam que eu vim sucedê-lo. No contexto em que vivia, Darwin teve de ter muita coragem para escrever o livro a Origem das espécies, muita coragem sustentar a idéia quando ninguém a aceitava. Respeito, então, sua coragem individual. Mas hoje, após 150 anos, o darwinismo se tornou mais uma ideologia do que uma posição científica. Muitos cientistas estão apegados a ele não porque é científico, mas porque dá sustentação a outras crenças na realidade.
CB - Você tem religião?
MC - Quando eu era um jovem, eu entrei no que eu chamo de uma jornada de auto-descoberta. Comecei a me interessar pelos escritos sânscritos da Índia, que também falam do surgimento do homem. Antes disso, eu não tinha nenhuma razão para questionar a evolução humana. Então, eu comecei a pensar em evidências físicas para sustentar as minhas descobertas religiosas, e foi por isso que eu comecei a pesquisar para esse livro. Eu comecei a praticar meditação, me tornei vegetariano. Isso me ajuda a levar uma vida melhor.
CB - Ao ler algumas opiniões e resenhas sobre os seus livros...
MC - É, todas elas são muito boazinhas comigo (risos). Na verdade, quando minhas idéias se tornarem mainstream, aí sim, vou me preocupar. Eu acho que eu gosto de ser um causador de problemas.
CB - Eu queria entender um pouco mais sobre o dia de Brahma. Qual a relação do dia de Brahma com os seus estudos?
MC - Há anos, eu iniciei meus estudos baseados nos escritos sânscritos indianos. Vi que eles têm uma noção de tempo diferente. Nós temos nossos ciclos: o ciclo de um dia, o ciclo dos anos, dos meses, etc. Então, de acordo com esses escritos sânscritos antigos, o universo também funciona em ciclos. Há momentos em que a vida existe, e em outros períodos, a vida adormece. O Dia de Brahma não tem a duração de um dia, mas sim cerca de quatro bilhões de anos. Provavelmente, Brahma é o que nós chamamos de Deus, uma espécie de administrador do universo. Imagine o administrador de uma escola. É ele quem decide que os alunos devem ir para escola pela manhã e não pela noite. Então, nós podemos dizer que Brahma é um superintendente do universo. No dia de Brahma, o universo está acordado, mas quando é noite, o universo dorme. Dormindo, literalmente, as almas estão dormindo. Agora, explico o que isso tem a ver com meu trabalho. De acordo com os calendários, o Dia de Brahma dura em torno de quatro bilhões de anos. Segundo o calendário cosmológico védico, o Dia de Brahma atual começou há cerca de dois bilhões de anos. Se o Dia de Brahma começou há dois bilhões de anos, eu deveria encontrar evidências que a vida humana começou nesse período. E assim foi. É interessante que, mesmo para os darwinistas, a vida na Terra começou há dois bilhões de anos. Antes de dois bilhões de anos, não consegui achar nenhuma evidência. Eu acho que é uma coincidência interessante.
CB - A Terra existe há quantos anos?
MC - A terra é como um CD, que você pode apagar, e gravar de novo os arquivos, mas o CD está sempre lá. Então a estimativa científica é que o planeta tem seis bilhões de anos, e a vida começou há 2,3 bilhões de anos. Os darwinistas dizem isso.
CB - Qual a prova mais antiga de existência humana que você achou?
MC - A prova mais antiga que eu localizei foi uma roda antiga com sulcos, que deveria ter cerca de dois bilhões de anos.
CB - O que você pensa dos neodarwinismo, que transpõe a teoria da seleção natural para os relacionamentos humanos?
MC - Darwinismo se tornou mais que uma teoria científica, se transformou numa ideologia usada para suportar nazismo, colonialismo e outras formas de exploração. O darwinismo surgiu para dar suporte à eugenia, à tentativa de chegar a raças puras. Hoje, o darwinismo está servindo para sustentar a ideologia do materialismo.
CB - Com as descobertas de semelhanças entre o genes do homem e do macaco, muitos cientistas estão levantando um problema ético: se os homens e os macacos são tão próximos cientificamente, seria ético fazer experimentos com esses animais?
MC - Eu sou contra pesquisas que envolvam morte de animais ou que os sujeite a sofrimento. Se eles apenas tirassem pequenas amostras de sangue dos macacos e demais animais, não veria problema. Mas sou contra fazê-los sofrer. Todavia, isso é uma questão maior, não tem a ver com o fato de nós e os macacos termos estruturas genéticas semelhantes. Tudo que os genes fazem é falar ao corpo como fazer proteínas. Nós e os macacos somos feitos de uma mesma estrutura básica, nós temos músculos, órgãos parecidos, etc. Mas é comparar um computador bem simples, tela pequena, preta e branca, com um computador bem avançado, com uma boa placa de vídeo, onde você pode assistir a filmes. Os dois computadores são feitos da mesma estrutura, do mesmo material. Mas a questão não é essa. A questão é a organização das peças. Porque os seres humanos se organizam de forma tão mais complexa? Essa semelhança genética de 94%, 95% com relação aos macacos ainda não prova a evolução. A dúvida de como os seres humanos surgiram persiste.
CB - O que você pensa do posicionamento criacionista de Bush dos neocons, tendência crescente nos Estados Unidos?
MC - Eu gosto daquela expressão: mesmo um relógio quebrado estará certo duas vezes ao dia. Então, eu não concordo com muitas coisas em Bush, mas eu gosto de seu combate ao darwinismo.
fonte: Correio da Bahia
Michael Cremo
Luciana Barreto
Charles Darwin estava errado? Para o pesquisador e escritor americano Michael Cremo, sim. "Respeito Darwin, mas não concordo com sua teoria". Cremo acredita que a teoria da evolução das espécies é falha, porque ainda não explicou como se deu o pulo genético entre o macaco e o ser humano. A idéia gerou polêmica, claro. E Cremo logo foi chamado do adjetivo hoje em voga: criacionista.
Durante anos, Cremo reuniu material que comprovaria que a vida humana existe há mais de dois bilhões de anos, e não apenas cem mil anos, como os darwinistas propõem. Mesmo os adeptos da teoria evolucionista, criada pelo inglês Charles Darwin, admitem que a vida na Terra também começou há dois bilhões de anos. Daí vem a dedução lógica de Cremo: desde sempre, os homens coabitam com as estruturas vitais mais simples.
No livro A história secreta da raça humana, editado no Brasil numa versão resumida de 408 páginas, Cremo e Richard Thompson causaram polêmica ao reunir dados para argumentar a existência de vida humana há dois bilhões de anos. No ano passado, Cremo esteve na Bienal do Livro e também proferiu palestras no Museu Geológico e no Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
CORREIO DA BAHIA - No livro A história secreta da raça humana, o senhor se fundamenta em pesquisas que já existiam. A comunidade científica já sabia, então, de sua teoria?
MICHAEL CREMO - Hoje, muitos cientistas dizem que a teoria darwinista da evolução está provada, e que o ser humano surgiu há cem mil anos, como parte de um processo de evolução. Mas nós fizemos uma pesquisa na própria história da arqueologia e vimos que muitos arqueólogos encontraram evidências de que a vida humana surgiu há cerca de dois bilhões de anos. A vida humana existia desde o início da vida na Terra, mas os cientistas dizem que não há evidências disso. Por isso, fiz um livro todo fundamentado em documentos pré-existentes.
CB - A vida humana existe, então, desde o início da vida no planeta?
MC - Sim. Os cientistas concordam em afirmar que a vida começou na Terra há cerca de dois bilhões de anos. Mas esses cientistas acreditam que havia apenas as formas mais simples de vida, como criaturas microscópicas. Mas, se nós olharmos para todas as evidências, vemos que, mesmo nos tempos mais remotos, o ser humano já existia.
CB - Então, a idéia de que nós viemos da esfera mais simples para as mais sofisticadas está errada?
MC - Sim, essa idéia de que viemos dos seres mais simples e nos tornamos seres mais sofisticados é uma concepção equivocada. Hoje, há o ser humano e também a bactéria, criaturas minúsculas. Há tempos atrás, havia essas mesmas estruturas minúsculas. Mas nós também estávamos lá. Nós não viemos dessas estruturas.
CB - E qual a sua resposta para o início da vida humana?
MC - Eu não falei sobre isso no meu livro A história secreta da raça humana porque pensei que antes de sustentar uma nova explicação, eu deveria primeiro mostrar que outra explicação é mesmo necessária. A teoria darwinista é tão perfeita! Então porque eu deveria sequer pensar em outras idéias? Primeiro, eu mostrei evidências que contradizem a teoria darwi-nista. No último ano, eu publiquei um livro, Human devolution: uma alternativa védica para a teoria de Darwin. Chamei de alternativa védica porque veio dos antigos escritos sânscritos da Índia. Todas as grandes tradições espirituais do mundo, como o cristianismo, o Islã, os egípcios, sempre colocaram o homem como um ser surgido no início da vida na Terra. A teoria darwinista diz que nós evoluímos passo a passo, viemos dos macacos. Nesse novo livro, Human devolution, eu afirmo que nós não viemos de macacos, nós somos seres espirituais, descemos de uma escala superior da realidade. Essa é a minha alternativa. Mas, primeiro, eu quero mostrar que nós precisamos de novas explicações.
CB - O que você acha da Teoria do Design Inteligente, que afirma que a evolução não vem de um processo aleatório de seleção natural, mas sim de um mecanismo de alguma forma conduzido?
MC - Eu acredito no Design Inteligente. Os seres vivos são muito complexos. Ninguém ainda conseguiu explicar o maquinário molecular de onde as vidas vieram passo a passo. Os darwinistas têm algumas idéias de como isso acontece. Acho que eles podem investigar essas hipóteses, mas devem ser honestos em admitir que ainda não chegaram a conclusões definitivas. O que significa que nós podemos considerar outras possibilidades, como o Design Inteligente.
CB - O que você pensa das escolas que ensinam o criacionismo, ou seja, que o ser humano não é fruto da evolução das espécies?
MC - Eu acho que as escolas públicas, que são sustentadas pelos impostos pagos por todos, devem apresentar todas as idéias. Mas os grupos que formam suas próprias escolas privadas podem ensinar o que eles qui-serem. As escolas públicas têm a obrigação de ensinar todas as correntes. Devem ensinar o darwinismo porque cientistas aceitam isso. Mas não podem esquecer dos argumentos em favor do criacionismo e da teoria do Design Inteligente. Às vezes, há até uma certa boa vontade com o Design Inteligente, mas não com o criacionismo. O aluno precisa ter a chance de escolher.
CB - Se existem tantas lacunas no darwinismo, porque você acha que tantos cientistas não as reconhecem?
MC - Eu acho que a natureza humana é passional. Quando eu amo alguém, não acredito se outro me fala mal daquela pessoa, mesmo que seja verdade. Hoje, os cientistas estão muito apaixonados pela teoria darwinista. Se você falar mal do darwinismo, eles não vão confiar no que você diz e podem até ficar irritados. Não querem ouvir. Há também uma questão de poder. Existe o poder médico, o poder econômico, mas há também o poder intelectual. No mundo da ciência, também há monopólio das idéias.
CB - Você já foi adepto da teoria de Charles Darwin?
MC - Na verdade, eu gosto do darwinismo, e tenho um respeito muito grande por ele. Meus amigos até brincam que eu vim sucedê-lo. No contexto em que vivia, Darwin teve de ter muita coragem para escrever o livro a Origem das espécies, muita coragem sustentar a idéia quando ninguém a aceitava. Respeito, então, sua coragem individual. Mas hoje, após 150 anos, o darwinismo se tornou mais uma ideologia do que uma posição científica. Muitos cientistas estão apegados a ele não porque é científico, mas porque dá sustentação a outras crenças na realidade.
CB - Você tem religião?
MC - Quando eu era um jovem, eu entrei no que eu chamo de uma jornada de auto-descoberta. Comecei a me interessar pelos escritos sânscritos da Índia, que também falam do surgimento do homem. Antes disso, eu não tinha nenhuma razão para questionar a evolução humana. Então, eu comecei a pensar em evidências físicas para sustentar as minhas descobertas religiosas, e foi por isso que eu comecei a pesquisar para esse livro. Eu comecei a praticar meditação, me tornei vegetariano. Isso me ajuda a levar uma vida melhor.
CB - Ao ler algumas opiniões e resenhas sobre os seus livros...
MC - É, todas elas são muito boazinhas comigo (risos). Na verdade, quando minhas idéias se tornarem mainstream, aí sim, vou me preocupar. Eu acho que eu gosto de ser um causador de problemas.
CB - Eu queria entender um pouco mais sobre o dia de Brahma. Qual a relação do dia de Brahma com os seus estudos?
MC - Há anos, eu iniciei meus estudos baseados nos escritos sânscritos indianos. Vi que eles têm uma noção de tempo diferente. Nós temos nossos ciclos: o ciclo de um dia, o ciclo dos anos, dos meses, etc. Então, de acordo com esses escritos sânscritos antigos, o universo também funciona em ciclos. Há momentos em que a vida existe, e em outros períodos, a vida adormece. O Dia de Brahma não tem a duração de um dia, mas sim cerca de quatro bilhões de anos. Provavelmente, Brahma é o que nós chamamos de Deus, uma espécie de administrador do universo. Imagine o administrador de uma escola. É ele quem decide que os alunos devem ir para escola pela manhã e não pela noite. Então, nós podemos dizer que Brahma é um superintendente do universo. No dia de Brahma, o universo está acordado, mas quando é noite, o universo dorme. Dormindo, literalmente, as almas estão dormindo. Agora, explico o que isso tem a ver com meu trabalho. De acordo com os calendários, o Dia de Brahma dura em torno de quatro bilhões de anos. Segundo o calendário cosmológico védico, o Dia de Brahma atual começou há cerca de dois bilhões de anos. Se o Dia de Brahma começou há dois bilhões de anos, eu deveria encontrar evidências que a vida humana começou nesse período. E assim foi. É interessante que, mesmo para os darwinistas, a vida na Terra começou há dois bilhões de anos. Antes de dois bilhões de anos, não consegui achar nenhuma evidência. Eu acho que é uma coincidência interessante.
CB - A Terra existe há quantos anos?
MC - A terra é como um CD, que você pode apagar, e gravar de novo os arquivos, mas o CD está sempre lá. Então a estimativa científica é que o planeta tem seis bilhões de anos, e a vida começou há 2,3 bilhões de anos. Os darwinistas dizem isso.
CB - Qual a prova mais antiga de existência humana que você achou?
MC - A prova mais antiga que eu localizei foi uma roda antiga com sulcos, que deveria ter cerca de dois bilhões de anos.
CB - O que você pensa dos neodarwinismo, que transpõe a teoria da seleção natural para os relacionamentos humanos?
MC - Darwinismo se tornou mais que uma teoria científica, se transformou numa ideologia usada para suportar nazismo, colonialismo e outras formas de exploração. O darwinismo surgiu para dar suporte à eugenia, à tentativa de chegar a raças puras. Hoje, o darwinismo está servindo para sustentar a ideologia do materialismo.
CB - Com as descobertas de semelhanças entre o genes do homem e do macaco, muitos cientistas estão levantando um problema ético: se os homens e os macacos são tão próximos cientificamente, seria ético fazer experimentos com esses animais?
MC - Eu sou contra pesquisas que envolvam morte de animais ou que os sujeite a sofrimento. Se eles apenas tirassem pequenas amostras de sangue dos macacos e demais animais, não veria problema. Mas sou contra fazê-los sofrer. Todavia, isso é uma questão maior, não tem a ver com o fato de nós e os macacos termos estruturas genéticas semelhantes. Tudo que os genes fazem é falar ao corpo como fazer proteínas. Nós e os macacos somos feitos de uma mesma estrutura básica, nós temos músculos, órgãos parecidos, etc. Mas é comparar um computador bem simples, tela pequena, preta e branca, com um computador bem avançado, com uma boa placa de vídeo, onde você pode assistir a filmes. Os dois computadores são feitos da mesma estrutura, do mesmo material. Mas a questão não é essa. A questão é a organização das peças. Porque os seres humanos se organizam de forma tão mais complexa? Essa semelhança genética de 94%, 95% com relação aos macacos ainda não prova a evolução. A dúvida de como os seres humanos surgiram persiste.
CB - O que você pensa do posicionamento criacionista de Bush dos neocons, tendência crescente nos Estados Unidos?
MC - Eu gosto daquela expressão: mesmo um relógio quebrado estará certo duas vezes ao dia. Então, eu não concordo com muitas coisas em Bush, mas eu gosto de seu combate ao darwinismo.
fonte: Correio da Bahia
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Eu penso assim:
(Religião+Ciencia)*Razão=Conhecimento
Concordo em alguns pontos (Nos como seres espirituais possivelmente existiriamos a 2.000.000.000 de anos atras)
Quando a presença fisica sobre o planeta já acho mais dificil, será que não seriam algum dos nossos visitantes??? (Ea/Enki, /Enlil ou Anu)
(Religião+Ciencia)*Razão=Conhecimento
Concordo em alguns pontos (Nos como seres espirituais possivelmente existiriamos a 2.000.000.000 de anos atras)
Quando a presença fisica sobre o planeta já acho mais dificil, será que não seriam algum dos nossos visitantes??? (Ea/Enki, /Enlil ou Anu)
Gostava de ver provas dessa roda que prova a existencia de humanos ha 2 bilhoes de anos, desculpem, se calhar a teoria de Darwin nao e perfeita mas essa ai tb nao engulo so mastigo
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Re: Homens há dois bilhões de anos
Primeira coisa se deixar claro: essa parte do "pulo genético" é por conta dele. Não existe nenhum "pulo". Pelo contrário, a cada ano que passa estão sendo encontrados mais elos perdidos.Euzébio escreveu:Cremo acredita que a teoria da evolução das espécies é falha, porque ainda não explicou como se deu o pulo genético entre o macaco e o ser humano.
...e durante dois bilhões de anos a paleontologia vêm acumulando milhares de evidências de todos os seres que passaram por aqui. E ninguém, até hoje, encontrou nenhuma ossada ou rastro de ossada humana de mais de cem mil anos. Há 2 bilhões de anos, temos ossadas/fósseis de peixes, répteis, mamíferos extremamente simples (os primeiros), mas nada, nenhuma rastro de presença humana ou de mamíferos superiores.Durante anos, Cremo reuniu material que comprovaria que a vida humana existe há mais de dois bilhões de anos
Gostaria de ver o "material" que ele reuniu. Provavelmente pedregulhos de 2 bilhões de anos "obviamente lapidados por mãos humanas".

Mas a teoria da evolução vai sendo melhorada com o tempo. Na época em que Darwin escreveu seu livro, os conhecimentos de geologia eram bastante precários, a paleontologia era fortemente influenciada pelo criacionismo, se desconhecia a genética e a Teoria de Oparin, e portanto seu arsenal de evidências era bastante limitado. Ao contrário do que acontece hoje em dia, quando milhares de evidências paleontológicas vão sendo acumuladas a cada ano. Mês passado mesmo, o jornal local mostrou a descoberta de uma ossada de um réptil até agora desconhecido.Mesmo os adeptos da teoria evolucionista, criada pelo inglês Charles Darwin, admitem que a vida na Terra também começou há dois bilhões de anos.
Sim, muito lógico... e onde estão os fósseis humanos com mais de 100 mil anos? Por que os Homens começaram apenas a deixar rastros de 100 mil anos prá cá?Daí vem a dedução lógica de Cremo: desde sempre, os homens coabitam com as estruturas vitais mais simples.
Ele certamente deve ter esses apontamentos eu seu livro. Alguém teria essas provas tão fantásticas?muitos arqueólogos encontraram evidências de que a vida humana surgiu há cerca de dois bilhões de anos.
Claro, desde o tempo em que a superfície era composta de puro magma. Suponho que, naquela época, os humanos já usavam as "Botas Anti-Lava do Duke Nukem".A vida humana existia desde o início da vida na Terra
Mas NAO EXISTEM MESMO!mas os cientistas dizem que não há evidências disso.
Fuindamentando. Em filosofia, eu suponho. Já que não existem evidências físicas (ao contrário da teoria darwinista, onde as evidencias abundam).Por isso, fiz um livro todo fundamentado em documentos pré-existentes.
O cara fica repetindo o tempo todo que "os seres humanos já existiam" e não diz porquê acha isso. Fala sério...Mas, se nós olharmos para todas as evidências, vemos que, mesmo nos tempos mais remotos, o ser humano já existia.
Prá mim, deu.
NÃO HÁ DEUS. NEM DESTINO. NEM LIMITE.
SEM FÉ, SOU LIVRE.
Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)

Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
Eu tenho este livro, o Arqueologia Proibida resumido, e realmente ele aponta exaustivas referências a ferramentas e artefatos encontrados em escavações que fogem absurdamente do material exposto pela Arqueologia oficial.
Acontece mais ou menos assim: se o material encontrado se encaixa na formulação darwiniana da evolução, este material é logo catalogado. Se não, ele é desclassificado e vai parar no porão de algum museu (ou na lata do lixo). Ou seja, tudo é feito para se manter o stablishment da teoria darwiniana, nada pode contestá-la.
Isto é Ciência? Está mais para ideologia...

Acontece mais ou menos assim: se o material encontrado se encaixa na formulação darwiniana da evolução, este material é logo catalogado. Se não, ele é desclassificado e vai parar no porão de algum museu (ou na lata do lixo). Ou seja, tudo é feito para se manter o stablishment da teoria darwiniana, nada pode contestá-la.
Isto é Ciência? Está mais para ideologia...

Ad Honorem Extraterrestris
Ahh por favor teoria da conspiração agora na arqueologia...
Isso era impossivel de se esconder existem milhares senao milhoes de arquelogos amadores, organizações privadas etc nem que fosse só um fóssil ia aparecer, ninguém consegue mentir por tanto tempo
Isso era impossivel de se esconder existem milhares senao milhoes de arquelogos amadores, organizações privadas etc nem que fosse só um fóssil ia aparecer, ninguém consegue mentir por tanto tempo
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Eu já citei uns poucos exemplos aqui mesmo, no Vigília:
viewtopic.php?t=570
O livro é muito extenso, mas assim que for possível eu escaneio mais alguns exemplos e posto aqui.

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O livro é muito extenso, mas assim que for possível eu escaneio mais alguns exemplos e posto aqui.



Ad Honorem Extraterrestris
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Ao contrário do que se diz, omitir é mentir sim. E estou com o Britan: não tem como esconder algo assim. Alias, ninguém ia querer esconder, muito pelo contrário. Ao contrário do que se pode imaginar, a ciência adora detonar suas teorias; é assim que a coisa anda. Qualquer um que encontasse um apontamento decente contra a teoria da evolução publicaria imediatamente, correndo o risco de ganhar um Nobel. Sinto muito, mas não dá pra engolir.Euzébio escreveu:Não há mentiras, Brit, ninguém mente - apenas se recusa provas em contrário.ricardo_britan escreveu:ninguém consegue mentir por tanto tempo
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Se um Homem começar em certezas / ele terminará em dúvidas.
Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)

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Mas se ele se contentar em começar com dúvidas / ele deve terminar em acertos (Francis Bacon)
Engraçado o Gustavo dizer isso do Nobel, tenho uma prima que é directora de um dos maiores museus ligados a paleentologia e arquologia cá em Portugal e hoje pela net falei-lhe nisso e a resposta foi rápida: "Ricardo se me conseguires uma sequer prova de uma coisa dessas, eu sou a primeira a convocar uma conferência de imprensa a anunciar, ganhava um Nobel e entrava para a história" Note-se que o dito museu é responsavel por escavações arqueológicas importantes onde já descobriram por exemplo exemplos de dinaussauros que não se pensava exisitir na Europa
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