Os templos megalíticos de Malta e Gozo foram construídos aproximadamente a partir do ano 3800 antes de Cristo. Isso quer dizer que há mais de mil anos antes da construção das pirâmides do Egito, em Malta já existiam pessoas carregando pedras de mais de 20 toneladas para seus templos.
E como os malteses primitivos carregavam todo esse peso? Alguns dizem que eles usavam um plano inclinado e um sistema de alavancas (lembra das aulas de Física?), mas por causa de umas bolas de pedras encontradas por ali, outros acreditam que as pedras grandes para os templos eram transportadas sobre elas.
São sete os templos megalíticos de Malta, mas nós visitamos apenas os templos de Ggantija, em Gozo, e os templos de Tarxien, Hagar Qim e Mnajdra, em Malta.
Apesar de possuírem sempre a mesma estrutura, esses templos não foram construídos simultaneamente e, com isso, com o passar dos séculos, dá pra notar características mais complexas, como mais células em cada templo e elementos decorativos nos blocos de pedra internos.
Os arqueólogos acreditam que esses templos eram lugares de culto e que os malteses primitivos adoravam uma divindade relacionada à fertilidade, considerando a enorme quantidade de estátuas e representações de figuras femininas muito gordas.
A maior parte das estátuas dessas deusas de “acentuadas proporções” estao no Museu Arqueológico de Valletta e uma das mais importantes é a chamada “ Vênus de Malta”: um corpo generoso, com seios fartos e tudo muito proporcional.
Um dado curioso sobre os malteses primitivos é que logo após a construção do último templo eles simplesmente desapareceram do mapa. Não existem traços de habitantes em Malta entre os anos de 2500 e 2000 antes de Cristo e ninguém sabe dizer o motivo. Talvez eles tenham sido exterminados por alguma doença ou simplesmentes emigraram em busca de terras mais férteis… A partir de 2000 a.C. reaparecem vestígios de presença humana, mas um povo muito diverso do primeiro, inclusive com conhecimentos técnicos considerados inferiores.







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