Na década de 30, o presidente americano Franklin Delano Roosevelt nomeou uma comissão destinada a apontar as novidades tecnológicas que mais poderiam influenciar os anos a seguir. Publicado em 1937, o relatório conseguiu o prodígio de não acertar coisa alguma. Não dizia uma palavra sobre televisão, plásticos, aviões a jato, tecnologia espacial ou raio laser, entre outros. Nem o sucesso das canetas esferográficas conseguiu prever. O motivo de tantos erros é simples: idéias radicalmente novas não podem ser previstas, caso contrário não seriam tão novas assim.
Em 1962, o governo francês encomendou a um grupo de peritos um relatório prospectivo sobre o mundo de 1985. Ficaram totalmente de fora os dois fenômenos mais importantes do período: a revolução da microeletrônica e a emergência econômica do Japão.
No terreno da literatura de antecipação, os dois autores mais conhecidos do final do século XIX e início do século XX – Júlio Verne e Herbert George Wells brilharam por antevisões inesperadamente exatas.
Wells acertou muito mais nos seus romances do que nos seus ensaios sérios. Como romancista, acreditava em aviões cruzando o canal da Mancha "até quatro vezes por dia", em tanques de guerra, bombas atômicas e submarinos.
Tecnologia Alienígena
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Bem lembrado. Acho que para fazer previsões para o futuro é necessário estar levemente embriagado. Não se pode descrever o futuro amarrado aos conceitos atuais, coisa que não é fácil, pois não sabemos por onde começar. Grandes invenções que radicalmente mudaram o mundo como a eletricidade não eram coisas fáceis de se imaginar no século XV por exemplo, afinal, num mundo movido a energia dos ventos e a muscular de animais e homens, como imaginar transformar a energia mecânica em algo tão imaterial como a eletricidade, transportá-la e reutilizá-la de uma forma absolutamente imensada na época a milhares de quilômetros de onde foi gerada?
O futuro está no desenvolvimento da ciência!