Akhenaton, híbrido alienígena ou apenas um faraó estranho?
Akhenaton, híbrido alienígena ou apenas um faraó estranho? O antigo Egito, por sua história e simbolismo, desperta há anos um grande fascínio na humanidade.
A grandiosidade de suas construções, as tecnologias utilizadas, as riquezas acumuladas e principalmente os mistérios que envolvem essa civilização tão sofisticada são motivo de muita curiosidade.
E dentre todos os faraós que já governaram o Egito antigo, um em especial, Akhenaton, é cercado de mistérios.
Tudo porque acredita-se que ele possa ter sido um híbrido, meio humano e meio alienígena.
Akhenaton: um faraó estranho
Amenófis IV, o verdadeiro nome de Akhenaton, governou entre 1351 a.C. a 1334 a.C. Filho de Amenófis III e da rainha Tiy, a princípio ele não estava destinado a ser faraó.
Na verdade o rapaz havia sido criado para ser sumo sacerdote do templo de culto do deus solar Rá.
O lugar de comando seria ocupado pelo seu irmão mais velho, o príncipe Tutemés, que morreu no ano 26 do reinado do pai.
Mas sem ninguém para suceder Amenófis III após sua morte, o filho sacerdote, à época com aproximadamente 15 anos, assumiu.
E quando chegou ao poder o jovem Amenófis III encontrou um Egito muito bem estruturado, vivendo anos dourados e considerado o império mais rico e poderoso do mundo.
As colheitas eram abundantes, a população, bem alimentada, os templos e palácios reais eram cheios de tesouros e o exército obtinha inúmeras vitórias contra todos os inimigos.
Mas o rapaz teria um encontro misterioso com um disco solar. Um encontro que mudaria totalmente sua história e a do Egito.
O encontro com o disco solar
Ao se deparar com o objeto o novo faraó imediatamente compreendera que se tratava de um encontro com o deus Aton. Por isso decidiu mudar seu nome e passou a chamar Akhenaton (aquele que louva Aton).
Numa Estela, uma espécie de pedra onde eram documentados os acontecimentos da época, ele contou sobre o misterioso encontro.
E assim ocorreu que, encontrando-se o faraó na caça do leão, em pleno dia, seus olhos avistaram um disco brilhante pousado sobre uma rocha, e o mesmo pulsava como o coração do faraó, e seu brilho era como o ouro e a púrpura. O faraó se colocou de joelhos ante o disco.
“Oh! Disco solar que com teu brilho ofuscante pulsas como um coração e minha vontade parece tua. Oh! Disco de fogo que me iluminas e teu brilho e a tua sabedoria são superiores a do Sol”.
Um faraó ou alienígena?
Raquítico e de aparência estranha, Akhenaton tinha características físicas que eram incomuns para a época. Seu crânio e pescoço eram alongados e os olhos eram amendoados, com as maçãs do rosto salientes.
As coxas eram grossas e os joelhos voltados para trás. Os dedos e braços eram mais compridos que o normal e ele tinha ainda uma barriga prominente e seios, como de uma mulher.
E, diferentemente de outros faraós – que optavam por serem representados como indivíduos perfeitos, com ombros largos, braços fortes e grande porte físico – Akhenaton preferia ser retratado como era, com todos os “defeitos” e características incomuns.
Por conta dessas características muitas pessoas acreditarem que tratava-se de um “mestiço”, fruto da mistura extraterrestre com seres humanos.
Reinado desastroso
Após o encontro com o disco dourado Akhenaton determinou que nenhum outro deus poderia ser adorado no Egito, apenas Aton. Além disso, o faraó iniciou a construção de Akhetaton, uma nova capital para o reino, que ficou pronta em incríveis 10 anos.
Quando a cidade ficou pronta o faraó, sua esposa, Nefertite, as filhas e filho e toda a estrutura deixaram Tebas para trás. Ali ele edificou um templo para adoração do disco solar.
Mas seu governo não durou muito. Após 17 anos de reinado Akhenaton morreu de maneira não explicada. Ele tinha aproximadamente 32 anos e seu irmão, Semenejkara, assumiu por dois anos.
Logo em seguida Tutankhamon, conhecido como Rei Tuti e filho de Akhenaton , de apenas 9 anos, assumiu o trono.
DNA humano ou alienígena?
Em 1907, na tumba 55 do Vale dos Reis (KV55), uma múmia foi encontrada e identificada como sendo de Akhenaton.
Entretanto não há consenso sobre essa afirmação. A múmia pode ser também a rainha Tiy, mãe de Akhenaton, ou do seu irmão Semenejkara.
O Vale dos Reis é um complexo onde foram tumbas construídas nas montanhas para os faraós e poderosos nobres do Império Egípcio. Ali, em 1922, foi encontrada também a tumba de Tutankhamon juntamente com todos os tesouros com os quais ele havia sido enterrado.
Testes de DNA realizados na múmia de Tutankhamon provaram que ele era realmente filho de Akhenaton.
O mapeamento genético de Akhenaton
No ano de 2010 o Discovery Channel teria encomendado ao Journal of the American Medical Association (JAMA), um levantamento do DNA das múmias da família imediata de Tutankhamon para descobrir mais sobre sua árvore genealógica.
O mapeamento genético feito com nove antigos faraós teria mostrado que oito amostras eram normais, mas a nona, KV 55, justamente a que seria de Akhenaton, era incomum.
Akhenaton teria um córtex cerebral maior do que os outros e, por isso um crânio maior.
O tamanho anormal – alongado – da cabeça foi evidenciado nas inúmeras homenagens talhadas em pedra, barro e madeira.
Mas o que causou o crescimento do cérebro do faraó?
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Muitas pessoas estão convencidas de que Akhenaton era um híbrido humano-alienígena e seu contato com o disco solar foi apenas um dos momentos dele com povos de outros planetas.
Já egiptólogos e outros estudiosos acreditam em questões mais simples.
Akhenaton seria acometido da Doença de Köhler ou de Síndrome de Marfan, esta última causa, entre outros, pé chato, deformidades torácicas, braços, pernas, mãos e dedos alongados, miopia e apinhamento dental.
Fontes:
Sete Antigos Heptá