Livro revela detalhes de programa paralelo de investigação óvni dentro do governo dos EUA

Livro revela detalhes de programa paralelo de investigação óvni dentro do governo dos EUA
O livro Skinwalkers at the Pentagon já está disponível - Imagem meramente Ilustrativa
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Está disponível no site da Amazon desde o último dia 10 de outubro um livro que revela, entre outros, o que era e como funcionava o AAWSAP (Advanced Weapons System Application Program), um programa de pesquisas avançadas, pouco conhecido do público, mas muito importante dentro dos segmentos de defesa dos EUA. Foi justamente o “programa mãe” do famoso AATIP, o Programa Avançado de Investigação de Ameaças Aeroespaciais, uma espécie de “Arquivo X” do governo dos EUA.

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O livro, que traz informações sobre o AAWSAP, recebeu o nome de Skinwalkers at the Pentagon, e foi escrito pelo jornalista e entusiasta do segmento óvni, George Knapp, com a participação do cientista e ex-diretor da Defense Intelligence Agency (DIA), James T. Lacatski; e do microbiologista Colm A. Kelleher, da Bigelow Aerospace Advanced Space Studies (BASS).

Programa paralelo de investigação óvni

O embrião do programa teria nascido em 2007. À época James Lacatski teria ficado sabendo de histórias sobre atividades estranhas e objetos voadores desconhecidos no entorno do Rancho Skinwalker, no nordeste do estado americano de Utah.

No verão daquele ano o cientista visitou a propriedade e conheceu seu dono, Robert Bigelow, um empresário de Las Vegas.

Lacatski queria saber se aquelas atividades já haviam sido investigadas por alguma equipe científica e se as ocorrências poderiam representar ameaça ou alguma oportunidade para os EUA.

Ali também o cientista teria tido um encontro com algo que mudou sua percepção de mundo, algo profundo e desconhecido.

O nascimento do AAWSAP

A partir da experiência Lacastski foi levado à criar e a buscar financiamento para o AAWSAP. Sob o guarda-chuva do DIA mais de 50 cientistas, investigadores, especialistas em sistemas de dados e outros profissionais foram selecionados e contratados para investigar os fenômenos.

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O responsável pela seleção de pessoal foi o Dr. Colm Kelleher, uma das peças fundamentais no programa de investigação óvni.

O financiamento para a empreitada foi obtido, em parte, junto ao ex-líder da maioria do Senado Harry Reid e alguns outros senadores: US$ 22 milhões em fundos de orçamento.

Ao todo, o grupo ficou três anos investigando casos de óvnis, entrevistando testemunhas oculares, coletando e analisando evidências físicas e construindo o que eles acreditam ser o maior banco de dados de óvnis/UAPs do mundo.

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No total mais de 100 relatórios técnicos foram produzidos num montante que somava onze bancos de dados. Tudo teria sido entregue à DIA ao final das investigações.

Investigando óvnis até da URSS

As investigações analisavam materiais como fotos, vídeos, desenhos, testemunhos, relatórios e até fragmentos de objetos voadores não identificados. Esses materiais eram obtidos junto a pilotos militares, pilotos civis, oficiais da marinha americana e até de governos de outros países.

Também havia relatos e provas obtidas junto a ufólogos e pessoas comuns de várias partes do mundo.

Ao longo de seu funcionamento AAWSAP teria documentado, por exemplo, a existência de óvnis em formato de parafusos e evidências de contatos de óvnis com humanos que resultaram em efeitos fisiológicos, patológicos e médicos, alguns bastante graves.

Em dado momento das investigações o programa chegou a contratar tradutores russos para analisar um relatório de 149 páginas sobre óvnis da extinta União Soviética.

Era a oportunidade, em décadas, do governo dos EUA saber como o governo da URSS lidava com a questão óvni e o que o país comunista tinha em seu poder.

O Tic Tac do USS Princeton

Segundo o livro o AAWSAP analisou dezenas de avistamentos de óvnis, mas um dos casos que mais intrigou os investigadores foi o Caso Tic Tac do USS Princeton, em 2004.

Na ocasião, dois pilotos a bordo de caças F/A-18 Super Hornet perseguiram uma aeronave em tons brancos, de formato oval, com cerca de 12 metros de extensão

Os caças partiram do navio U.S.S. Princeton, que estava na área de San Diego, no Pacífico. Durante a abordagem o óvni chegou a espelhar o caça dos EUA.

O pessoal da AAWSAP foi destacado para entrevistar os pilotos e os operadores de radar do Princeton. O relatório investigativo foi entregue ao DIA em 2009 juntamente com outros relatórios.

Isso teria acontecido 8 anos antes que o New York Times tivesse ouvido falar do Caso Tic Tac.

O caso do homem doente

O livro traz ainda investigações sobre casos médicos, como em uma ocasião em que um homem na Georgia ficou doente após um contato com pequenas orbes azuis.

O homem, um biotecnologista, estava viajando de carro com sua filha e a menina notou, ao lado do carro, três objetos incomuns voando perto do chão. Os objetos foram em direção ao veículo e dois deles entraram no carro, um passou bem na frente do pai e da filha, pelo painel, o outro entrou pelo ombro esquerdo e saiu pelo direito do homem.

Logo em seguida o homem começou a ficar tonto, começou a sentir náuseas, e na manhã seguinte acordou com muitas dores no lado esquerdo do corpo.

O lado esquerdo do rosto também estava muito queimado e em alguns dias ele começou a perceber mudanças neste lado do seu corpo como perda de cabelo, diminuição da acuidade do olho e mudanças na orelha.

Poucos meses depois ele foi diagnosticado com uma forma rara de carcinoma ductal.

Envolvimento com metamateriais

Uma das atribuições do programa paralelo de investigação óvni AAWSAP, segundo especialistas em ufologia, seria o desenvolvimento de tecnologias para o governo americano a partir da coleta de materiais extraterrestres.

Em fevereiro de 2021 o Portal Vigília publicou matéria dizendo que o Pentágono admitia – ainda que indiretamente – que tinha em seu poder destroços de óvnis (metamateriais).

O Pentágono, inclusive, liberou documentos relativos aos testes com esses materiais. E o AAWSAP seria o encarregado de construir “instalações especializadas modificadas” para armazenar o material para testes.

Um pouco antes, em janeiro deste ano, o Portal Vigília também publicou que, sob a coordenação do DIA, agentes da BAASS estiveram no Brasil em 2009 em busca de metamateriais ou de evidências destes.

O ufólogo Edison Boaventura, que participou de um dos encontros com o pessoal do BAASS, contou que “eles estavam interessados ​​em casos de óvnis, metamateriais e fragmentos de óvnis”.

Ryan Skinner, que dirige um site dedicado ao Rancho Skinwalker, chegou a dizer à época que o pessoal da BAASS, estava em busca de “maneiras de avançar significativamente as aspirações de sua empresa aeroespacial, descobrindo um novo meio de propulsão”.

AAWSAP X AATIP

Conforme mostrado pelo Portal Vigília em maio de 2018 , o AAWSAP era um programa secreto e, mesmo naquele ano, quando o Programa Avançado de Investigação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP) já havia sido revelado ao mundo, o AAWSAP e seus diretores permaneciam em total anonimato.

O AAWSAP funcionou de setembro de 2008 até o final de 2010.

Mas qual a relação entre esse programa e o AATIP  comandado por Luiz Elizondo, que funcionou de 2007 a 2012?

No livro Lacatski explica a diferença: “A AWSAP teve US $ 22 milhões de financiamento. Cobriu óvnis, militares e civis, produzindo um enorme banco de dados. Ele também tinha um contrato principal e subcontratos”, diz.

“Agora, a AATIP no Pentágono, conforme descrito nos artigos, tinha basicamente financiamento zero, olhava para encontros específicos de militares com óvnis, e alguns muito importantes, porque eles tinham filmagens e não tinham contrato”, destaca.

Livro sob censura

O livro Skinwalkers at the Pentagon levou dois anos para ser escrito. Neste período passou por um processo de censura dentro do governo, que foi chamado pelos autores de “revisão de segurança do Pentágono”.

O entrave não parece ter tirado o brilho dos olhos dos autores, que prometem revelações importantes e desconhecidas do público sobre uma das maiores (se não a maior) a investigação sobre óvnis da história da humanidade.

É sem dúvidas mais uma peça neste quebra-cabeças gigante que vem sendo montado há várias décadas pela humanidade.

Com informações do Mystery Wire

Redação Vigília

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