Encontro noturno no hospital: o emblemático caso Maria Cintra

Encontro noturno no hospital: o emblemático caso Maria Cintra
Encontro noturno no hospital: o emblemático caso Maria Cintra (ilustração de Joseph Paiva, gentilmente cedida por Rodrigo Visoni)

Em 25 de agosto de 1968, um intrigante caso ufológico ocorreu no Hospital Serafim Correa, em Lins, São Paulo, envolvendo Maria José Cintra, uma funcionária do local. Este incidente se tornou um dos casos mais fascinantes da ufologia brasileira, um verdadeiro clássico da casuística nacional.

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Por volta das 5 horas da manhã, Dona Maria José Cintra levantou-se para fazer sua oração diária quando ouviu ruídos estranhos, semelhantes a “estalinhos”, vindos do pátio do hospital. Ao abrir a janela, ela avistou uma figura feminina em frente à porta do sanatório.

D. Maria desceu para atender a visitante, perguntando se era um caso de internação. A estranha mulher respondeu em um idioma desconhecido e apresentou um frasco de aproximadamente 20 cm de comprimento. Pensando que a visitante desejava água, D. Maria a conduziu até um bebedouro automático.

Enquanto enchia o frasco, D. Maria notou sua qualidade e beleza. A visitante também estendeu uma canequinha para recolher mais água. Durante esse processo, D. Maria falava sobre a qualidade da água, sem receber resposta.

A visitante demonstrou interesse em dois automóveis estacionados do lado de fora, visíveis através dos vidros da porta. D. Maria explicou que pertenciam ao médico de plantão e ao administrador.

Ao se despedirem no pátio, a visitante segurou uma das mãos de D. Maria e deu tapinhas amistosos em suas costas, pronunciando as palavras “embarúra, embaúra, embaúra”.

A estranha visitante, um pedido de água e as palavras: Embaúra, Embaúra: caso Maria Cintra, um clássico da Ufologia Brasileira (ilustração de Joseph Paiva, gentilmente cedida por Rodrigo Visoni)
A estranha visitante, um pedido de água e as palavras: Embaúra, Embaúra: caso Maria Cintra, um clássico da Ufologia Brasileira (ilustração de Joseph Paiva, gentilmente cedida por Rodrigo Visoni)

Quando a visitante saiu, D. Maria notou que, em vez de seguir para a saída, ela se dirigiu aos canteiros em direção oposta. Nesse momento, uma luz difusa acendeu-se sobre a região dos canteiros, revelando um objeto em formato de pera flutuando a quase um metro do chão.

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D. Maria viu mãos acionando dispositivos em um painel através de uma das vigias do objeto. Quando a visitante chegou ao objeto, este decolou, emitindo os mesmos ruídos de estalinho ouvidos anteriormente.

Assustada, D. Maria fechou a porta, sofrendo micção involuntária e sudorese devido ao choque. Quando o administrador acordou, ela relatou o ocorrido, mas ele não acreditou inicialmente.

No local onde o objeto pousou, foram encontradas marcas de sapato dentro do hospital e, no gramado externo, uma depressão circular com grama chamuscada, de aproximadamente 2 metros de diâmetro por 15 cm de profundidade.

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D. Maria descreveu a mulher como aparentemente normal, com 1,60 m de altura, pele clara, vestindo uma capa azul clara e brilhante sobre um vestido de gola alta e mangas compridas, além de uma espécie de touca na cabeça.

O caso foi investigado pelo SIOANI (Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados), um órgão da Força Aérea Brasileira destinado à pesquisa ufológica na época.

Este incidente, conhecido como “O Caso Lins”, ou “Caso Maria Cintra”, tornou-se um dos episódios mais intrigantes da ufologia brasileira, ganhando ampla divulgação em jornais e revistas do país. A investigação detalhada, incluindo fotografias e desenhos, bem como o testemunho consistente de Dona Maria José Cintra, contribuíram para a notoriedade e credibilidade deste caso nos cenário ufológicos nacional e internacional.

Redação Vigília

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