No projeto “Entreviste o Ufólogo”, Mário Rangel fala sobre hipnose na pesquisa Ufológica

Há mais de 20 anos o pesquisador Mário Rangel vem fazendo da hipnose uma importante ferramenta de estudos do fenômeno UFO. Mais especificamente das polêmicas abduções.

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Até recentemente, contudo, o conhecimento acerca de seu trabalho estava praticamente restrito ao círculo dos pesquisadores da ufologia, que conhecem e respeitam a seriedade de Rangel. Mas isso está mudando, com o lançamento de seu livro “Seqüestros Extraterrestres – Pesquisando a Ufologia com e sem Hipnose”, pelo Grupo Editorial Paracientífico, o mesmo que edita as revistas UFO e Esotera (http://www.ufo.com.br e http://www.esotera.com.br). A obra é indispensável para quem deseja se aprofundar nos mistérios do controverso fenômeno das supostas abduções alienígenas.

Aqui, graças ao projeto “Entreviste o Ufólogo”, desenvolvido pela Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres – EBE-ET, com apoio da Revista Vigília, você descobre um pouco mais sobre as pesquisas de Mário Rangel. Confira as perguntas formuladas pelos internautas e as respostas do hipnólogo:

P: A maioria dos casos de abdução é parecida ou cada caso é realizado com diferentes personagens como raptores?

Há uma grande diferença entre os seqüestradores: desde os pequenos e fortes “grays”, até seres muito parecidos aos terráqueos e outros bem mais altos. Feios e bonitos. Eu prefiro não usar a expressão rapto, que, por nosso código penal implica em intenção libidinosa, que, nas minhas pesquisas, raramente ocorre. Seqüestro é o mais adequado.

P: Rangel, o que o levou a se interessar pela Ufologia. Foi mera curiosidade ou aconteceu algum fato ufológico que lhe fez se aprofundar nos estudos?

Em pouco mais de um ano, trabalhando com hipnose, encontrei três casos ufológicos, sem os procurar. O terceiro foi dramático, com abdução e roubo a bordo da nave. Enviei o relatório a vários ufólogos muito atuantes na época, todos me responderam. O Dr. Max Berezovsky, médico e hipnólogo, que presidia a APEX, Associação de Pesquisas Exológicas, convidou-me, então, para fazer várias hipnoses, isso há 22 anos. Depois de fazer centenas de hipnoses em ufologia e mais de vinte casos de abdução no Brasil e um na Argentina, decidi escrever essas histórias, após me aposentar. Nesse período trabalhei em casos estudados por importantíssimos ufólogos brasileiros, sempre gratuitamente.

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P: Dos casos pesquisados por você, ou dos quais você tenha participado de forma direta ou indiretamente nos processos de hipnose regressiva, pode-se notar algum destaque da ação desses seres no tópico “experiências genéticas”? De que tipo ?

É muito freqüente fazerem implantes via nasal e em outras partes do corpo, mas não informam a finalidade. Exames com coleta de material? De quê natureza? Colhem sangue, um líqüido branco extraído sem perfuração, cabelos, e raspas de pele … e finalidade? Não informam para que finalidade.

P: Alguma vez foi falado em híbridos?

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Não me lembro, muito embora isso seja freqüente na literatura ufológica norte-americana.

P: Manifestaram o desejo de escrever mensagens ou orientações durante o processo da hipnose?

Muitas vezes o Dr. Max procurou obter mensagens dos ETs, sem êxito. Certa ocasião um seqüestrado, em minha residência, com a presença de três ufólogos, reproduziu mensagem sem qualquer importância. Um dos presentes fez algumas perguntas simples (p.ex., a velocidade da luz) que não foram respondidas. Ficou claro que a mensagem era criação do hipnotizado e não se originava de qualquer civilização superior.

P: Quanto ao índice de participação, qual o sexo com maior incidência nas abduções?

O sexo feminino.

P: Qual a média de idade?

São sempre pessoas jovens, desde dois ou três anos, até 30, se bem me lembro. Na minha experiência, não há ninguém abduzido depois de velho.

P: Quais as coincidências mais marcantes entre os casos pesquisados durante as narrativas dos abduzidos? O que mais chamou a sua atenção?

Apresento no livro uma informação muito curiosa: a enorme predominância de portadores de sangue do tipo O, que somam cerca de 75%. Quase todos são hipnóticamente sonambúlicos, predominantemente brancos.

Dez mulheres foram abduzidas em bairros populosos da cidade de São Paulo, muitas à luz do dia, cujos locais estão assinalados em mapa da cidade, publicado no encarte colorido. Muito impressionante !

P: Uma pessoa pode ter sido abduzida ou contactada e não se lembrar nunca?

Penso que sim. Vários pesquisados tinham sido abduzidos muitos anos antes: até 38 anos. Uma mulher de nível universitário, hipnotizada aos 41 anos, tinha sido abduzida aos três anos.

P: Os sinais de um contato podem ser físicos também?

A literatura conta que sim. Há documentos e fotos mostrando sérias queimaduras. A grande maioria dos que hipnotizei, tinham sido abduzidos muitos anos antes, e já não havia nenhuma marca visível, fisicamente. O que permanecem são os traumas e as fobias.

P: Como saber se a pessoa foi ou não contactada se não tiver nenhum trauma e, com isso, nunca fizer uma hipnose ou regressão?

Eu suponho que deva haver muita gente assim: foi abduzido e não desconfia. A hipnose que elimina a amnésia e revela a abdução, deve ser, provavelmente, quase sempre, uma indesejável ocorrência para os abdutores que gostariam que não descobríssemos o que ocorreu. Algumas vezes, todavia, fica a impressão que os ETs queriam que parte do ocorrido durante a abdução fosse descoberta. Ocorrem algumas “rachaduras” na amnésia implantada pelos ETs, e os abduzidos têm rápidas memórias, que a perturbam.

Redação Vigília

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