Óvnis sobre instalações nucleares preocupam autoridades do Irã
Óvnis sobre instalações nucleares preocupam autoridades do Irã. Desde o final de dezembro de 2004 as autoridades do Irã estão preocupadas com o aumento da incidência de avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados sobre suas instalações nucleares.
Recentemente, óvnis foram relatados nas províncias de Markazi, Bushehr e Esfahan. Pouco tempo depois, também foram vistos objetos luminosos, parecidos com cometas, nos céus de Karkas, na região de Natanz, a uma altitude de cerca 30 mil pés, voando de leste para oeste.
Segundo o Secrecy News, informativo sobre inteligência e segurança produzido por Steven Aftergood, da Federation of American Scientists (FAS), em uma das ocasiões um objeto luminoso explodiu no céu produzindo centelhas verdes, azuis e violetas.
Óvnis nas instalações nucleares do Irã
Os relatos de óvnis não são novidade no Irã. Entretanto, o alerta soou porque tais aparições começaram a ocorrer principalmente próximas de instalações nucleares, como as regiões de Bushehr e Natanz.
No dia 3 de janeiro de 2005 os jornais iranianos noticiaram também o avistamento de objetos voadores – desta vez identificados – sobre a província de Khorrasan, na divisa com o Afeganistão e na fronteira sul do Iraque. As aeronaves F-16 e F-18 teriam saído de bases americanas dos dois países.
Uma semana antes, o porta-voz da Força Aérea Iraniana, Coronel Salman Mahini, declarou que “todas as unidades anti-aéreas e caças receberam ordens de abater objetos voadores sobre o espaço aéreo do Irã”.
“Os objetos voadores não identificados podem ser satélites, cometas ou naves de espionagem ou reconhecimento tentando monitorar as instalações nucleares do Irã,” completou Mahini.
O que eram os objetos?
Os vôos de objetos desconhecidos no espaço aéreo do Irã também foram registrados em outras regiões. Foram vistos óvnis sobre as províncias de Bushehr e Isfahan. E, coincidentemente existem instalações nucleares em ambas as províncias.
Ao mesmo tempo em que cresce o número de avistamentos, os Estados Unidos pressionam os aliados a confrontarem o Irã sobre seu programa nuclear, o que fortaleceu a percepção do público iraniano de que os objetos são aeronaves de monitoramento.
O Chefe da Força Aérea do Irã, General Karim Ghavami, afirmou à imprensa que não riá tolerar ameaças à suas instalações nucleares.
Colaboração para pesquisa de óvnis
Com a polêmica dos óvnis no Irã, não faltaram exageros para dar novas proporções ao episódio.
Em dezembro de 2004 o acordo de expansão da cooperação bilateral para pesquisa espacial e construção de satélites firmado pelo país com a Rússia teria se transformado em colaboração para a pesquisa de óvnis, segundo os jornais russos e a imprensa mundial.
Com toda a capacidade bélica e o potencial de resposta que afirma ter o Irã, diante dos numerosos relatos registrados até agora, o que tem causado estranheza é que nenhum dos intrusos – sejam eles da Terra ou não – tenha sido identificado até o momento.
Conforme afirmou o jornal India Daily, “os iranianos podem estar perseguindo óvnis da tecnologia mais avançada que eles nunca poderão abater, dizem alguns de dentro da Força Aérea Iraniana”.
Histórico de avistamentos
O histórico de incidentes óvnis no Irã não é coisa recente. No ano de 1976 o mais famoso avistamento aconteceu na capital Teerã quando um radar identificou um objeto voador não identificado. O incidente seria particularmente notável pelos efeitos de interferência eletromagnética em aeronaves que se aproximaram do óvni.
Dois interceptores a jato F-4 perderam completamente a instrumentação e as comunicações e outro perdeu seus sistemas de armas quando estava prestes a atirar no objeto.
O incidente estaria bem documentado em um relatório da Agência de Inteligência de Defesa dos Estados Unidos (DIA) com uma lista de distribuição que incluía a Casa Branca, o Secretário de Estado, o Estado-Maior Conjunto, a Agência de Segurança Nacional (NSA) e a Agência Central de Inteligência (CIA).
Fontes: FAS/IndiaDaily/MosNews/WorldTribune e agências internacionais
*Atualizado em 03/02/2021
