Vazam novos vídeos UAP do Pentágono, dessa vez um OVNI em forma de disco

Novas filmagens inéditas, gravadas por uma plataforma de reconhecimento da Força A Aérea dos EUA, foram tornadas públicas pelos jornalistas Jeremy Corbell e George Knapp em seu podcast “WEAPONIZED”, revelando o que parece ser um objeto em forma de disco que manobra através das nuvens sobre a fronteira montanhosa entre Afeganistão e Paquistão. O objeto aparece executando uma guinada súbita sem qualquer rastro de calor visível.
LARGE “DISC” UAP / ACTIVITY : UAP NAVIGATES THROUGH CLOUDS / DETECTION : AIR FORCE / 23 NOV 2020
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Investigative journalists Jeremy Corbell and George Knapp obtained and are revealing for the first time – military filmed footage of a UAP – officially documented and catalogued… pic.twitter.com/zi8bermkyb— Jeremy Kenyon Lockyer Corbell (@JeremyCorbell) June 17, 2025
Os três vídeos curtos, com carimbo de tempo de 11:13 UTC (ou por volta das 16h, horário local no Afeganistão) em 23 de novembro de 2020, teriam sido obtidos nas coordenadas 35° 02.91′ N, 71° 17.86′, correspondentes às montanhas Hindu Kush, na fronteira entre Afeganistão e Paquistão.
A fonte do WEAPONIZED, permanece anônima. No entanto, o podcast, em especial seu apresentador e cineasta Jeremy Corbell, tem criado uma tradição de divulgar em primeira mão vídeos vazados que mais tarde acabam sendo confirmados por fontes oficiais nas forças de defesa dos EUA.

As filmagens teriam sido capturadas por uma plataforma da Força Aérea dos EUA que observava de cima, e não estava buscando ativamente uma captura, mas o objeto simplesmente apareceu na cena. O que era a plataforma — de um drone, um avião espião ou satélite — não foi mencionado.
Detalhes da manobra incomum e atributos do objeto
De acordo com Corbell e Knapp, a documentação do caso – à qual tiveram acesso – menciona a observação de perturbação atmosférica e a ausência de assinaturas de propulsão térmica tradicionais durante a performance do objeto. A origem, intenção e capacidades do objeto permanecem desconhecidas, e o Departamento de Defesa (DoD) dos EUA o rotulou como Fenômeno Anômalo Não Identificado (UAP).
Análises do DoD, conforme documentadas por Corbell e Knapp, descrevem o objeto como:
Formato: Circular/em forma de disco. Corbell observou que o exército o descreveu como um “disco”.
Manobra: Desvio súbito em ângulo reto de seu curso original. Corbell descreveu como o objeto “desaparece literalmente nas nuvens e depois empurra a nuvem para fora”. Ele também descreveu um “movimento suave do que parece ser um disco”, que “cai, aparentemente entra em uma cobertura de nuvens e, durante isso, muda de direção abruptamente”.
Propulsão: Nenhuma pluma de calor detectável ou assinatura de exaustão. Como observa Corbell, “os dados infravermelhos mostram zero assinatura de calor em relação à direção do movimento; simplesmente não há propulsão convencional lá”.
Ambiente: Perturbação atmosférica visível ao redor da nave. Os arquivos do DoD descrevem o UAP usando a cobertura de nuvens para ocultação e notam que sua passagem parecia perturbar as nuvens.
Corbell e Knapp afirmam que os arquivos do DoD descrevem o UAP “navegando pelas nuvens” e “usando nuvens para ocultação”. Esta tática de usar a cobertura de nuvens como escudo é considerada uma forma de gestão passiva de assinatura – uma tentativa intencional de silenciar os sinais visuais e outras pistas observáveis de um objeto. Essa observação ecoa uma constatação em um relatório da Força-Tarefa UAP de junho de 2021, que notou que alguns incidentes envolviam aeronaves exibindo “um grau de gestão de assinatura”.
Comparação com relato de Matthew Brown
Os apresentadores do podcast ressaltaram que incidente guarda notáveis semelhanças com um relatório detalhado arquivado no Registro do Congresso por Matthew Brown, um ex-oficial do DoD apresentado ao mundo por eles em episódios anteriores, denunciando a existência de programas secretos de obtenção de tecnologia não humana.

O relatório de Brown descreve um UAP grande em forma de disco, de 200 a 400 metros de circunferência, que irrompe através de uma densa camada de nuvens usada como ocultação, perturba a atmosfera circundante, reverte abruptamente o curso e, em seguida, acelera para fora da vista. Embora o caso de Brown tenha ocorrido sobre o oceano aberto e tenha sido capturado por uma plataforma de satélite, a filmagem recém-divulgada de Corbell e Knapp espelha de perto o comportamento do objeto descrito por Brown, especialmente em sua manobra abrupta e aparente gestão de assinatura utilizando nuvens.
Jeremy Corbell expressou que ele e George Knapp tiveram mais de dois anos para analisar este trio de vídeos militares, e que cada revisão os deixou mais intrigados. Eles enfatizam a importância de liberar informações que “movem o ponteiro” da compreensão pública, especialmente quando se trata de filmagens militares designadas como UAP.
Knapp destacou a difícil linha que eles, como jornalistas, precisam trilhar: “queremos ser jornalistas, queremos compartilhar a informação uma vez que a verificamos com o público, mas você não quer fazer algo que vá prejudicar seu país”. Eles afirmam ter verificado e avaliado a autenticidade da filmagem ao longo de vários anos, e estão confiantes de que se trata de um vídeo militar legítimo. Corbell também mencionou que a fonte das filmagens é “legítima” e que eles “fizeram o dever de casa”, conversando com muitas pessoas que viram as filmagens em diferentes plataformas. Ele acredita que não há perigo para a segurança nacional ao compartilhar este material.
Corbell especula sobre o tamanho do objeto, observando que o relatório de Matthew Brown mencionou um UAP de 200 a 400 metros. Ele incentivou “detetives de OVNIs” online a usar as coordenadas e dados visíveis para tentar determinar o alcance e o tamanho do objeto nas novas filmagens.
Desafios na análise e esperança por mais informações
Corbell e Knapp também abordaram os desafios na análise das filmagens. Eles notaram que o vídeo não é “bruto”, mas sim filmado de uma tela com uma fonte de luz ao redor. A terceira parte da filmagem divulgada foi “aprimorada, ampliada, rastreada por movimento, com contraste aprimorado e reduzida para 60% da velocidade pelo próprio exército”, o que resultou em uma “falha” visual, mas ainda revelou a forma.
Apesar dos desafios, Corbell está animado com a divulgação, afirmando: “Estou animado por esta filmagem, estou animado para o público vê-la, estou animado para ver o que aprendemos com o que as pessoas veem que nós não vemos”. Eles esperam que a comunidade de “detetives de OVNIs” online possa ajudar a desvendar mais detalhes. George Knapp destacou que “esse movimento te assusta” e que “ir para [um ângulo reto] é um pouco mais difícil de desmentir” do que um movimento linear.
Corbell também expressou a crença de que existe um “enorme arquivo” de UAPs dentro do governo dos EUA. Os jornalistas esperam que o Congresso dos EUA preste atenção a essas filmagens e as investigue mais a fundo.