Cientistas querem utilizar satélites para monitorar óvnis na Terra
Cientistas querem utilizar satélites para monitorar óvnis na Terra. Depois que a Marinha dos EUA admitiu que objetos voadores não identificados capturados em vídeos por seus pilotos são genuínos, muita coisa mudou na maneira como os óvnis são tratados/estudados.
Uma força-tarefa de fenômenos aéreos não identificados para investigar a natureza e a origem desses avistamentos estranhos e determinar se eles poderiam representar uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos chegou a ser criada.
E, junto com a iniciativa, surgiu também um apelo crescente para que esse fenômeno seja estudado cientificamente. Os especialistas querem utilizar todo tipo de tecnologia, inclusive satélites, para procurar e estudar eventos futuros.
Monitorar óvnis na Terra?
Philippe Ailleris é controlador de projetos do Centro de Tecnologia e Pesquisa Espacial da Agência Espacial Europeia (ESA) na Holanda.
Ele também é a principal força por trás do Unidentified Aerospace Phenomena Observations Reporting Scheme, um projeto para facilitar a coleta de relatórios óvnis de astrônomos amadores e profissionais.
E, segundo Ailleris, “é preciso que haja estudos científicos dos óvnis e a coleta de evidências confiáveis de maneira que não possam ser ignorados pela ciência.”
O problema é que ninguém sabe onde e quando um óvni pode potencialmente aparecer, daí a dificuldade da pesquisa científica neste domínio.
Cientistas utilizam satélites
Ailleris explica – por exemplo – que nos últimos anos houve avanços rápidos nas tecnologias e comunicação e que essas ferramentas podem oferecer aos cientistas novas possibilidades de coletar, armazenar, manipular e transmitir dados.
E, para detectar algo em potencial logo de início, o satélite Copernicus da União Europeia – um programa de observação da Terra coordenado e gerenciado pela Comissão Europeia em parceria com a ESA – poderia ser utilizado.
Ele lembra que há cada vez mais espaçonaves de varredura sendo lançadas e esse trabalho não está mais limitado aos principais potências. “Já há empresas privadas que podem fazer parte dessa rede de monitoramento”, sugere.
Os óvnis vistos em Nimitz
Kevin Knuth, um ex-cientista do Centro de Pesquisa Ames da NASA afirma que há atualmente um estudo para o uso de satélites para monitorar a região ao sul da Ilha Catalina, onde ocorreram os encontros de Nimitz em 2004.
Knuth, que é também professor de física na Universidade de Albany, em Nova York, explica que essa área também será alvo de uma expedição óvni no ano que vem.
“O objetivo é buscar evidências científicas de que os óvnis são reais, são localizáveis e conhecíveis”, diz.
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A equipe inclui veteranos militares e físicos, bem como cientistas pesquisadores e observadores treinados que usarão equipamento especializado para observar qualquer suposto óvni.
“Esperamos detectar óvnis, determinar suas características, formas de voo e quaisquer padrões de atividade que nos permitam estudá-los de forma mais eficaz”, finaliza Knuth.
FONTE Space.com