ET de Varginha: laudo com “bactéria estranha” e prêmio por vídeo

ET de Varginha: laudo com “bactéria estranha” e prêmio por vídeo
Marco Eli Chereze morte de militar associada ao ET de Varginha (Foto: Portal Vigília)
Compartilhe

O Caso Varginha voltou a ganhar força na Ufologia e na mídia nas últimas semanas com novidades a respeito da bactéria causadora da morte do soldado Marco Eli Chereze e a promessa de um prêmio de 200 mil dólares para quem apresentar um vídeo da criatura que supõe-se existir.

----publicidade----

A primeira notícia de impacto do caso em vários anos foi apresentada na forma de entrevista concedida aos pesquisadores João Marcelo, Marco Leal e Rubens Ladeira. Trata-se da declaração do médico patologista Dr. João Baptista Macuco Janini sobre a estranheza da bactéria que diz ter identificado nos exames por microscopia dos tecidos de órgãos do soldado Marco Chereze, cuja morte desde o início do caso é associada ao contato com uma das criaturas supostamente capturadas no episódio.

A entrevista e o laudo recém apresentado pelo médico responsável pela autópsia por microscopia do soldado foram divulgados em matéria no site da Revista UFO, que publicou o documento na íntegra. Em seu depoimento, Dr. Janini falou sobre a agressividade e estranheza da infecção que levou Chereze a óbito.

“A bactéria do Marco Chereze foi uma bactéria de extrema virulência, extrema gravidade. Fez um curso completamente inesperado, criou um abscesso muito grande ao nível da axila, e ainda ganhou a corrente circulatória e se disseminou pelo corpo todo, produzindo mais bactérias dentro da corrente circulatória, e mais toxinas dentro dela. E o meu diagnóstico final foi a morte do Chereze por septicemia. Foi a conclusão que eu cheguei”, diz ele.

O laudo, no entanto, não esclarece completamente as afirmações do médico. A cultura do material sanguíneo coletado na ferida da axila apresentou um microrganismo conhecido dos médicos, a bactéria staphylococcus schleiferi, considerada rara em humanos. No caso das amostras do pulmão, a análise por cultura mostrou ainda outra bactéria: enterobacter aerogenes.

Curioso, contudo, é que apesar de os exames mostrarem morfologias e classificações conhecidas, o médico garante que a história não está bem esclarecida.

Para Dr. Janini, a bactéria “não seria a mesma identificada”, e sim algo desconhecido, transmitido ao soldado pela criatura capturada, justamente porque “a bactéria apresentava uma agressividade e alta resistência aos antibióticos fora do comum”. Apesar disso, nem suas declarações nem o laudo apontam elementos externos adicionais para reforçar essa tese.

Uma bactéria de animais

O Portal Vigília tentou contato com diversos profissionais da área de infectologia e biomedicina, mas nenhum quis falar publicamente sobre o episódio. No entanto, a estranheza do Dr. Janini se explica pelo fato da bactéria staphylococcus schleiferi ser realmente incomum em humanos, embora haja casos já documentados.

----publicidade----

Trata-se de uma bactéria gram-positiva da família Staphylococcaceae. É bem conhecida como um patógeno da pele canina, causando pioderma, otite externa e otite média em cães saudáveis, mesmo sem fatores de risco pré-existentes. Embora incomum, a infecção em humanos já foi registrada pela medicina, causando uma série de infecções como endocardite, osteomielite, artrite séptica, infecções do trato urinário e infecções de feridas.

Outra coisa já documentada pela literatura médica são casos de infecções por staphylococcus schleiferi resistentes a antibióticos, inclusive infecções hospitalares, tanto em humanos quanto animais.

Aliás, ela não está só. Mais comum e frequentemente parte da microflora intestinal nos humanos, a outra bactéria identificada nos tecidos do pulmão de Chereze, a enterobacter aerogenes é considerada um patógeno oportunista. Atualmente chamada de Klebsiella aerogenes, raramente causa doenças em indivíduos saudáveis, mas também já tornou-se importante devido a casos de infecções hospitalares.

----publicidade----

Mesmo assim, Dr. Janini mencionou que a única forma de eliminar qualquer dúvida seria se ainda estivessem disponíveis as lâminas dos exames laboratoriais, para que fosse possível fazer o mapeamento genético. Para o médico, a bactéria “faria parte do sistema de defesa da criatura” e os ufólogos teriam que se atentar “ao segundo personagem do caso: a bactéria anômala”.

Comentários apenas 27 anos depois

A posição do Dr. Janini sobre o tema não é exatamente nova (veja matéria do Portal Vigília aqui). Há dois anos, em entrevista aos mesmos pesquisadores, ele já tinha relatado seu estranhamento com o curso tomado pela doença de Marco Chereze, mesmo que à época não tivesse apresentado qualquer laudo.

O documento agora divulgado é uma cópia do efetivamente anexado à investigação da morte, mas Dr. Janini ressalta que os comentários e conclusões foram acrescentados 27 anos depois, a pedido dos pesquisadores.

Na época do inquérito sobre a morte de Chereze, o fato de poder estar diante de uma prova conclusiva da ação de um patógeno (uma bactéria) potencialmente extraterrestre aparentemente não impressionou o médico. As lâminas com o material biológico foram descartadas e, mais ainda, o próprio laudo virou objeto de disputa com a polícia. Sua entrega foi adiada por falta de pagamento.

Na entrevista aos pesquisadores, Dr. Janini menciona que “na época não tinha ainda essa visão cósmica”, sem ser cobrado de mais explicações a respeito do que quis dizer com essa afirmação.

Prêmio de US $200.000 por vídeo do ET de Varginha

Na mesma semana em que o laudo do Dr. Janini foi divulgado, outra notícia bombástica veio à tona. Depois de muitas especulações e boatos sobre a existência de tal prova, o cineasta James Fox, autor do documentário Moment of Contact, que foca no Caso Varginha, resolveu oferecer 200 mil dólares para quem se dispuser a disponibilizar um suposto vídeo que teria registrado uma das criaturas capturadas.

 


A existência de tal prova é especulada desde o início das investigações do caso, em 1996. De uma só vez, provaria a queda de um óvni no Brasil e a captura de um de seus tripulantes pelo Exército. A tese de sua suposta existência ganhou força logo após o lançamento do documentário de Fox, que coincidiu com o ressurgimento do pesquisador Vitório Pacacini na cena ufológica brasileira.

Longe dos holofotes há vários anos, Pacaccini reapareceu alegando, sem apresentar qualquer prova, ter mantido contato com uma fonte militar que teria lhe apresentado 35 segundos de um vídeo gravado dentro de uma instalação militar mostrando a criatura debilitada.

Fox tuitou sobre a recompensa e disse acreditar que, no momento do vídeo, o ser visto estava vivo mas muito fraco.

No entanto, até o momento, ninguém se apresentou para vender ou vazar o vídeo em questão. Embora muitos sejam céticos em relação à existência do vídeo, muitos entusiastas da Ufologia acreditam que ele poderia ser a prova definitiva da presença alienígena na Terra.
Veja na íntegra: Laudo de Autópsia por Microscopia em Marco Chereze (PDF)

 

A seguir, a entrevista em vídeo do Dr. João Janini:

Jeferson Martinho

Um comentário em “ET de Varginha: laudo com “bactéria estranha” e prêmio por vídeo

  1. Se existisse um vídeo já teria aparecido. Lembra que nem o Pentágono conseguiu sigilo dos vídeos, imagina aqui no Bananal.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

As esferas voadoras na história da Ufologia Aviões e óvnis O que caiu em Caieiras na noite de 13 de junho de 2022? Extraterrestres: é a ciência quem diz! As etapas da pressão sobre o governo dos EUA em relação aos óvnis/UAP
Deseja receber notificações de notícias atualizadas do Portal Vigília no celular? SIM! QUERO! Não
×