Ex-diretor da UAP Task Force diz ter visto seres não humanos e suas tecnologias

Ex-diretor da UAP Task Force diz ter visto seres não humanos e suas tecnologias
Jay Stratton, ex-diretor da UAP Task Force, surpreende ao afirmar contato direto com seres não humanos e sua tecnologia

Em meio à crescente onda de pressões e revelações sobre fenômenos aéreos não identificados, o ex-diretor da extinta UAP Task Force (Força Tarefa UAP/OVNI), Jay Stratton, surpreendeu a comunidade ufológica ao afirmar ter testemunhado, pessoalmente e com seus próprios olhos, tecnologias e seres não humanos durante sua atuação no governo americano. As declarações foram apresentadas de forma impactante como parte de um trailer do documentário “The Age of Disclosure” (“A Era da Revelação”, em tradução livre), que deve ser lançado em breve.

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O histórico profissional do denunciante garante a relevância da afirmação. Com mais de três décadas de serviço militar e federal, John “Jay” Stratton construiu uma carreira sólida em diversas agências da Comunidade de Inteligência americana. Sua experiência inclui passagens pelo Gabinete do Secretário de Defesa, Estado-Maior Conjunto, USSTRATCOM e Comando de Sistemas Aéreos Navais, além de atuação diplomática em duas embaixadas dos Estados Unidos.

Como primeiro diretor da UAP Task Force, Stratton foi responsável por padronizar a coleta e análise de dados sobre fenômenos anômalos não identificados. Sob sua liderança, a força-tarefa conduziu investigações cruciais, incluindo o famoso caso “Tic Tac”, envolvendo pilotos da Marinha e o grupo de ataque do porta-aviões USS Nimitz em 2004.

 

Antes de liderar a UAP Task Force, Stratton teve papel fundamental na criação do Advanced Aerospace Weapons Systems Applications Program (AAWSAP), primeiro programa oficial do governo americano dedicado à investigação de UAPs desde o encerramento do Projeto Blue Book em 1969. O AAWSAP, patrocinado pelo então líder da maioria no Senado, Harry Reid, posteriormente evoluiu para o Advanced Aerospace Threat Identification Program (AATIP).

Lenval Logan, ex-analista da UAP Task Force, em entrevista recente, descreveu Stratton como um líder inspirador que incentivava sua equipe a “ir em frente e descobrir o que estava lá fora”. Sob sua gestão, a força-tarefa priorizou a análise de dados militares, buscando estabelecer cadeias de custódia confiáveis, sem descartar relatos civis.

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O trabalho desenvolvido por Stratton e sua equipe foi reconhecido com a National Intelligence Meritorious Unit Citation, concedida pela Diretora de Inteligência Nacional, Avril Haines. Após a transição da UAP Task Force para o atual All-domain Anomaly Resolution Office (AARO), Stratton atuou como consultor da nova equipe.

Jay Stratton, diretor da extinta UAP Task Force, que acabou substituída pelo AARO (Reprodução/Youtube/The Age Of Disclosure)
Jay Stratton, diretor da extinta UAP Task Force, que acabou substituída pelo AARO (Reprodução/Youtube/The Age Of Disclosure)

As recentes declarações de Stratton sobre contato direto com tecnologia e seres não humanos ganham peso considerável devido à sua experiência e credibilidade no campo da inteligência governamental. No entanto, é importante notar que seu livro será lançado em breve, o que tem levantado questionamentos sobre possíveis motivações comerciais por trás das revelações.

“Eu vi com meus próprios olhos naves não humanas e seres não humanos (…) O primeiro país a decifrar o código dessa tecnologia será líder nos próximos anos”, afirma Stratton no trailer documentário.

A comunidade ufológica aguarda ansiosamente mais detalhes que possam ser revelados no livro de Stratton, especialmente considerando sua posição privilegiada como ex-diretor da UAP Task Force e seu envolvimento direto em investigações governamentais sobre o fenômeno.

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Nova estratégia de liberação de informações sobre inteligências não-humanas?

As afirmações de Stratton se somam a um momento particularmente intenso na ufologia mundial. O campo tem experimentado uma série de revelações significativas, com novos informantes surgindo regularmente, antes e após as controversas declarações de Jake Barber. A situação ganhou ainda mais destaque com a divulgação pelo News Nation de um polêmico vídeo mostrando um suposto artefato em forma de ovo, alegadamente de origem não humana, alimentando ainda mais o debate sobre a presença de inteligências extraterrestres em nosso planeta.

No entanto, a forma como as revelações sobre UAPs e tecnologias não humanas têm chegado ao público está mudando drasticamente. Enquanto as audiências no Congresso e Senado dos Estados Unidos seguem um ritmo protocolar e muitas vezes frustrante para a comunidade ufológica, documentários como “The Age of Disclosure” e “The Program” emergiram como veículos preferenciais para denunciantes de alto escalão compartilharem suas experiências.

As produções cinematográficas aparentemente têm conseguido algo que as sessões oficiais do governo ainda não alcançaram: criar um ambiente onde militares veteranos e ex-funcionários da inteligência se sentem mais confortáveis para revelar informações sensíveis. O caso de Jay Stratton é emblemático: escolheu um documentário, não uma audiência formal, para revelar seu contato direto com tecnologias e seres não humanos.

Lançado nos Estados Unidos no final do ano passado em várias plataformas de streaming (ainda sem previsão de lançamento no Brasil), “The Program” é dirigido pelo veterano cineasta James Fox e produzido em parceria com Jim Martin, Henry Marx, Lance Mungia e Boris Zubov. O documentário traz uma abordagem investigativa de 1 hora e 42 minutos, apresenta depoimentos de figuras proeminentes como Christopher Mellon, Dr. Gary Nolan, Bill Nelson, o congressista Tim Burchett e o ex-militar Jason Sands, pretendendo construir um caso sólido sobre a existência de evidências que sugerem que não estamos sozinhos no universo.

Por sua vez, “The Age of Disclosure” nem foi lançado e já jogou gasolina para esquentar o debate. Produzido pela Farah Films em associação com a Born Ready Productions e dirigido por Dan Farah, apresenta depoimentos impactantes, incluindo a surpreendente declaração do ex-diretor da UAP Task Force, Jay Stratton, que admite ter testemunhado pessoalmente naves e seres não humanos durante seu período de serviço no governo americano.

Quase sempre, redes sociais anteciparam as “bombas”

Além disso, as plataformas digitais, especialmente o YouTube, têm se tornado verdadeiros repositórios de depoimentos inéditos. Revelações que mais tarde seriam organizadas e contextualizadas pelos documentários. Mesmo assim, através de entrevistas longas e detalhadas, vários canais ofereceram aos denunciantes a oportunidade de expor suas experiências sem as limitações de tempo e formato impostas pelos ambientes oficiais. Esta democratização do acesso à informação tem acelerado significativamente o processo de divulgação.

É notável como, após o histórico depoimento de David Grusch ao Congresso dos EUA, em 2023, uma série de profissionais altamente qualificados começou a se manifestar através destes canais alternativos. Suas credenciais impressionam: ex-diretores de programas governamentais, oficiais de inteligência aposentados, cientistas e militares de alta patente. Cada um trazendo perspectivas únicas e complementares sobre o fenômeno UAP.

A seguir, uma relação dos nomes desses denunciantes ou porta-vozes dessa nova fase da divulgação ufológica, com uma observação acerca de dois nomes: Harold (Hal) Puthoff e Eric Davis. Sua atuação no programa de pesquisas de UAP AAWSAP/AATIP já era conhecida — eles não negavam isso — mas antes de Grusch suas declarações sempre foram tangenciais, indiretas e pouco reveladoras, apesar do conhecimento direto de tecnologias NHI sempre atribuído a eles.

Da esquerda para a direita Lue Elizondo, em pé, Chris Mellon e Steve Justice, com Tom DeLonge e Hal Puthoff_Reprodução Youtube - Canal To The Stars Academy of Arts & Science
Da esquerda para a direita Lue Elizondo, em pé, Chris Mellon e Steve Justice, com Tom DeLonge e Hal Puthoff/Foto: Reprodução Youtube – Canal To The Stars Academy of Arts & Science (TTSA)

Deixamos de lado algumas personalidades já conhecidas do circuito, que se tornaram uma espécie de catalisadores dessa nova fase, entre eles Luis Elizondo, David Grusch e agora o próprio Jake Barber — e sem fazer aqui uma abordagem de validação ou não das afirmações desses três denunciantes, afora o fato de, nos três casos, terem vindo a público desprovidas de provas definitivas. Por fazerem parte da “era pré-Grusch”, também não estão relacionados pilotos como David Fravor, Anne Dietrich e Chad Underwood, envolvidos com os vídeos da Marinha que deram notoriedade aos casos Gimbal, Go Fast e TicTac; mas a lista e a relevância dos denunciantes não para de crescer.

Tim Gallaudet: Contra-Almirante aposentado da Marinha dos EUA e ex-oceanógrafo da Marinha. Foi também CEO da Ocean STL Consulting. Serviu como Comandante do Comando Naval de Meteorologia e Oceanografia. Em 2015, enquanto servia na Marinha, recebeu um e-mail de um oficial de operações do Comando das Forças da Frota com um vídeo de um objeto não identificado que exibia características estruturais e de voo diferentes de qualquer coisa no arsenal dos EUA. O e-mail alertava sobre múltiplas quase-colisões aéreas e foi apagado do servidor da Marinha no dia seguinte. Gallaudet testemunhou que o governo não está sendo transparente sobre inteligência relativa a OVNIs. Afirmou que agências de inteligência estão protegendo informações sobre OVNIs do Congresso e da liderança militar sênior, o que representa um risco à segurança pública. Ele também destacou a falta de transparência da Marinha em relação à segurança dos pilotos. Publicou um relatório sobre os perigos dos UAPs subaquáticos, afirmando que OVNIs que fazem a transição perfeita do ar para o mar sem respingos ou destroços representam uma preocupação de segurança nacional. Ele pediu ao Congresso que responsabilizasse as principais agências pela divulgação de informações sobre OVNIs.

Jay Stratton: Oficial de inteligência aposentado, ex-diretor da UAP Task Force e ex-executivo sênior de inteligência de defesa com mais de 32 anos de serviço militar e federal. Trabalhou na abordagem de UAPs por mais de 16 anos. Liderou investigações sobre UAPs e inteligência não-humana, incluindo o incidente “Tic Tac”. Foi o primeiro diretor da UAP Task Force, responsável por padronizar a coleta e o relato de avistamentos de UAPs. Criou o *Advanced Aerospace Weapons Systems Applications Program* (AAWSAP), o primeiro programa oficial do governo dos EUA para investigar UAPs desde o encerramento do *Project Blue Book*. Em um documentário, **admitiu ter visto com seus próprios olhos naves e seres não humanos**. Afirmou que o processo de divulgação sobre UAPs já começou.

Sarah Gamm: Ex-analista da UAP Task Force com experiência em agências de inteligência como o NRO (Escritório Nacional de Reconhecimento) e a NGA (Agência Nacional de Inteligência Geoespacial). Afirmou que “definitivamente há entidades malévolas por aí”. Declarou que o “OVNI água-viva” foi desmistificado como “vida aquática”. Trabalhou com análise de dados e imagens de radar na UAP Task Force e afirmou que em alguns casos, os objetos observados não eram de origem terrestre. Participou de análises de dados e imagens de radar, mas disse que muitas vezes estava frustrada pela baixa qualidade dos dados.

Lenval Logan: Analista de inteligência aposentado da Força Aérea dos EUA, que apoiou a UAP Task Force. Menciona que trabalhou com o diretor da *UAP Task Force*, que dava liberdade para buscar respostas para as dúvidas sobre o fenômeno UAP, e que o grupo contava com muitos dados, incluindo vídeos e testemunhos de primeira mão. Destaca a importância de integrar dados militares com dados civis, porque as perspectivas podem ser distintas e complementares. Ele também enfatiza a necessidade de colaboração entre pessoas de diversas áreas para investigar os fenômenos. Afirma que a tecnologia para coletar dados sobre UAPs está disponível publicamente, através de ferramentas como o aplicativo Phenom.

Jason Sands: Ex-Mestre-Sargento da Força Aérea dos EUA e contratado do governo, afirma que existem dados UAP verdadeiros. Garante que teve um encontro com um UAP em 1994, que ele inicialmente reprimiu. Ele trabalhou em programas secretos, onde ouviu conversas sobre seres como “tall whites” e “grays”. Em 2022, após ver um vídeo de um UAP, ele se manifestou no fórum da UAP Task Force. Sands contatou a força-tarefa e testemunhou perante o Congresso em sessões privadas, sob a proteção do NDAA. Ele passou por vários polígrafos para comprovar sua honestidade. Ele acessou o fórum através do SIPRNet, uma rede secreta do governo. Jason Sands diz foi contactado por David Grusch e outro indivíduo da UAP Task Force, que demonstraram interesse na sua história. Ele também mencionou outro colega, um motorista, que foi a única outra pessoa que se lembrava do incidente original com o UAP, embora este o tenha ignorado depois que Sands tentou contactá-lo.

Randy M. Anderson: Ex-militar especialista em armas, que serviu em *Crane Naval Surface Warfare Center* e testemunhou tecnologia não terrestre em uma base subterrânea. Afirma ter sido exposto a tecnologia não humana numa instalação militar subterrânea, durante um treinamento que realizou com outros militares de operações especiais. Descreve um display holográfico “muito nítido” que parecia fazer parte da realidade, e diz que viu símbolos que lhe lembraram de “linguagem enoquiana”. Menciona que Michael Herrera também viu tecnologia incomum durante sua missão na Indonésia e que existem programas secretos para testar as habilidades psíquicas de pessoas em contato com objetos alienígenas. Afirma que a presença de militares em locais de avistamentos de OVNIs pode ser um aviso da natureza do fenômeno.

Michael Gold: Um ex-oficial da NASA e membro da equipe independente da NASA para o estudo de UAPs. Em audiência no Congresso dos EUA, não relatou (nem negou) acesso a qualquer informação relevante sobre NHI, mas destacou a importância do “Sistema de Relatórios de Segurança da Aviação da NASA” para coletar relatos de pilotos sobre UAPs de forma confidencial. Ele **defendeu uma abordagem “científica e transparente” para a investigação de UAPs**, enfatizando a necessidade de “coletar dados de alta qualidade e analisar as evidências sem preconceitos”.

Hal Puthoff: Um físico com PhD treinado em Stanford que trabalhou em programas altamente classificados para o Departamento de Defesa (DOD) e comunidades de inteligência. Ele foi um consultor sênior e contratado para vários programas UAP para a Agência de Inteligência de Defesa (DIA).

John Blitch: Um Tenente-Coronel e ex-operador das Forças Especiais do Exército dos EUA. Ele é descrito como um ex-comandante de tropas da Força de Missão Especial e um ex-Boinas Verdes. Blitch se juntou ao The Good Trouble Show para discutir o denunciante de UAP, Jake Barber, a quem defendeu com veemência. Ele também teria sido foi contatado por David Grusch para verificar a história de Barber.

Eric Taber: Civil contratado para atual em tecnologia aeroespacial para a Defesa há 13 anos. Teve autorização de segurança para trabalhar em aeronaves militares. Em 2023, bem antes de Barber, relatou que seu tio-avô, Sam Urquhart, que era um contratado da Área 51, e lhe contou sobre um OVNI metálico em forma de ovo que foi mantido na base na década de 1980. Engenheiros da base teriam afirmando a seu tyio-avô que a CIA encontrou a estranha nave no deserto e a levou para a Área 51 para investigação. A nave era feita de um material que os raios-X não conseguiam penetrar e eles não foram capazes de abrir ou penetrar no casco. O objeto foi transferido para outra base, possivelmente o Campo de Mísseis de White Sands, em Novo México. Taber testemunhou em maio perante a unidade de investigação de OVNIs do Pentágono (AARO), que está coletando relatos de suposta posse governamental de naves não-humanas.

Karl Nell: Coronel aposentado do Exército dos EUA, trabalhou como oficial de ligação do Exército para a Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAP) de 2021 a 2022. Colaborou diretamente com David Grusch durante este período. Em maio de 2024, durante a conferência SALT iConnections New York, afirmou categoricamente que “a inteligência não humana tem interagido com a humanidade” e que “há pessoas não eleitas no Governo que estão cientes disso”. Em junho de 2023, endossou as alegações de Grusch, classificando-o como “irrepreensível” e confirmando a existência de uma corrida armamentista terrestre focada em tecnologias de engenharia reversa de origem não humana nos últimos oitenta anos.

“Disclosure Project”: a história pode se repetir?

Nos cerca de 20 diferentes vídeos e reportagens consultados para a elaboração da lista de denunciantes (catalogada com auxílio de uma ferramenta de inteligência artificial), incluindo as pistas deixadas pelo trailer do documentário “The Age of Disclosure”, foi possível rastrear um total de 34 menções a outras testemunhas não identificadas, incluindo pilotos, observadores confiáveis e operadores de instrumentação militar que registraram objetos com comportamentos inexplicáveis. Todas seriam potenciais denunciantes de programas secretos de registro e recuperação de tecnologias não-humanas.

Apesar dos números impressionantes, é importante lembrar que o surgimento de denunciantes de alta patente ou altos cargos governamentais não garante a abertura governamental. Essa, pelo menos, é a lição deixada pela iniciativa pioneira que ficou conhecida como “Disclosure Project”, marcada por uma coletiva de imprensa realizada em 9 de maio de 2001 no National Press Club em Washington D.C., que foi apontada como “um marco histórico na ufologia moderna”, reunindo mais de 20 testemunhas de alto nível, incluindo militares, funcionários do governo e contratados da indústria aeroespacial.

Steven Greer denuncia existência de uma fraude cósmica no argumento de ameaça extraterrestre. Uma operação invasão de bandeira falsa
Steven Greer denuncia existência de uma fraude cósmica no argumento de ameaça extraterrestre. Uma operação invasão de bandeira falsa

O evento, organizado pelo polêmico Dr. Steven Greer, apresentou testemunhos detalhados sobre encontros com OVNIs e supostas operações governamentais secretas relacionadas ao fenômeno. Entre os principais depoentes estavam:

Clifford Stone, Sargento do Exército dos EUA aposentado, que afirmou ter participado de operações de recuperação de OVNIs. Segundo seu testemunho: “Durante meus anos de serviço, catalogamos 57 diferentes espécies extraterrestres”.

Daniel Sheehan, advogado constitucionalista, que relatou ter visto fotografias classificadas de um OVNI acidentado enquanto trabalhava como consultor para a NASA. Ele declarou: “Havia claras evidências de uma tecnologia não terrestre nas imagens que me foram mostradas”.

Carol Rosin, ex-executiva corporativa da Fairchild Industries, que trabalhou com Wernher von Braun. Ela relatou que von Braun a alertou sobre planos para militarizar o espaço usando diferentes ameaças como pretexto, incluindo terroristas e extraterrestres.

Robert Salas, ex-capitão da Força Aérea dos EUA, que testemunhou sobre um incidente em 1967 na Base da Força Aérea de Malmstrom, onde OVNIs teriam desativado mísseis nucleares. “Os mísseis simplesmente ficaram inoperantes enquanto o objeto pairava sobre nossa instalação”, afirmou. Foi um dos primeiros a relacionar o interesse dos objetos voadores não identificados a instalações desse tipo e tornou-se um palestrante assíduo em eventos de ufologia a partir de então.

John Callahan, ex-chefe da Divisão de Acidentes e Investigações da FAA (Administração Federal de Aviação), que apresentou documentos sobre um caso OVNI no Alasca em 1986 envolvendo um voo da Japan Airlines. Segundo ele: “A CIA nos disse que este evento nunca aconteceu e que deveríamos manter tudo em segredo”.

Leonard Pretlow, ex-oficial de rastreamento de objetos da NASA, que testemunhou sobre observações de objetos que realizavam manobras impossíveis para tecnologia conhecida.

Graham Bethune, comandante aposentado da Marinha dos EUA, que relatou um encontro com um OVNI de grande porte sobre o Atlântico em 1951, testemunhado por toda sua tripulação.

Michael Smith, controlador de tráfego aéreo aposentado da FAA, que apresentou evidências de encontros com OVNIs registrados por radar.

O evento também incluiu apresentações de evidências físicas, documentos governamentais desclassificados e registros de radar que, segundo os organizadores, corroboravam os testemunhos apresentados.

Dr. Greer enfatizou que todos os testemunhos eram fornecidos sob juramento, com os participantes dispostos a testemunhar sob pena de perjúrio perante o Congresso.

Ele declarou: “Estas testemunhas estabelecem além de qualquer dúvida a realidade, escopo e importância do fenômeno OVNI/extraterrestre”.

A conferência de imprensa foi transmitida ao vivo e posteriormente documentada em vídeo, gerando significativa cobertura da mídia na época. O objetivo declarado era pressionar o governo dos EUA a reconhecer oficialmente a realidade do fenômeno OVNI e revelar informações mantidas em sigilo.

Vale ressaltar que, embora o evento tenha sido um marco histórico, as alegações apresentadas continuam sendo objeto de debate e investigação, com diferentes níveis de corroboração e documentação disponível para cada caso relatado. Curiosamente, a maioria desses testemunhos segue praticamente ignorada na atual onda de revelações da comunidade ufológica, seja em documentários ou podcasts, apesar de muitos paralelos com as denúncias atuais.

 

Colaborou Anderson Salviano

Jeferson Martinho

Jornalista, o autor é empresário de comunicação, dono de agência de marketing digital e assessoria de imprensa, publisher de um portal de notícias regionais na Grande São Paulo, fundador e editor do Portal Vigília. Apaixonado por Ufologia de um ponto de vista científico, é autor do livro "Nem Todo OVNI é Extraterrestre - Um guia para entusiastas da ufologia que não querem ser iludidos", disponível na Amazon.

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