Grupo diz que sonda ufológica pode ter derrubado avião tucano

A Associação dos Ufólogos Independentes do Brasil, com sede em Fortaleza, no Ceará, foi quem fez o alerta: uma sonda ufológica teria passado muito próxima ao avião Tucano da Esquadrilha da Fumaça que caiu às 18 horas do dia 16 de novembro 1997, durante uma exibição na praia de Itararé, em São Vicente, Litoral Sul de São Paulo.
As imagens gravadas por um cinegrafista amador mostraram o momento exato em que a asa direita do avião Tucano T-27 se desprende para, logo em seguida, a aeronave cair atrás da Pedra da Feiticeira, a 100 metros da praia. O piloto conseguiu ejetar o assento antes da queda, mas, ainda assim, um banhista atingido pelos destroços morreu e outros quatro, além do próprio piloto, o capitão Renato de Castro Barreto Filho, ficaram feridos.

Segundo José Agobar Peixoto, membro da AUIB e professor do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Ceará, a descoberta da sonda ocorreu por acaso. “Jorge Nóbrega, outro colega da AUIB, tem o costume de gravar reportagens e programas interessantes da televisão”, contou o professor ao Portal Vigília.
Por sorte, Nóbrega tinha gravado a matéria da queda do Tucano e, quando observou atentamente, teria percebido ‘um lampejo’. “Ele sempre teve uma visão interessante. Consegue ‘pegar’ coisas muito rápidas, que normalmente outras pessoas não veem”, explica Agobar.
Para tirar a dúvida, as imagens foram levadas ao jornal “Diário do Nordeste”, onde foram digitalizadas e separadas por fotograma (‘quadro-a- quadro’) num computador Macintosh e posteriormente ampliadas.

Para surpresa da redação do jornal, realmente lá estava um pequeno ponto escuro se deslocando velozmente (veja fotogramas). Ele aparece em apenas 10 quadros do filme 5 segundos antes da asa desprender-se da fuselagem, durando menos de 1 segundo. Pelos cálculos dos ufólogos cearenses, a velocidade do objeto seria de mais de 8 mil km/h.
Agobar descarta totalmente a hipótese de ser o efeito de um objeto próximo à lente da filmadora. “Não poderia ser, porque haveria reflexão de luz diferente no objeto e no avião. No entanto, o reflexo é igual”, argumenta.

A suspeita da FAB é que tenha ocorrido fadiga de material. Trata-se de um problema que pode afetar aeronaves submetidas a grandes esforços e que vai diminuindo a resistência da estrutura no ponto de ligação da asa com o corpo do avião. A análise dos destroços ficou a cargo do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos.
Em janeiro, cerca de dois meses após a queda, a Embraer, fabricante do modelo, começou a promover uma modificação na junção da asa com a estrutura do avião. A alteração deverá ser feita também nos aviões que já foram vendidos no mercado externo.

A justificativa não convence Agobar. Segundo ele, “o avião era novo, tinha apenas 4 mil horas de voo.” Se a hipótese da sonda ufológica não for aceita, Agobar acha que será pior para o fabricante da aeronave, campeã brasileira vendas. “Como eles (a Embraer) vão explicar que a asa de um avião de acrobacias quebrou”, podera Agobar.
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Eu vi tudo isso é a luz que somente eu vi.Apos isto descobri que se tratava desse objeto não identificado.Mas eu vi a luz que aparentemente saiu de traz do morro,porque eu estava com os olhos fixamente no avião.E observei tudo isso é também essa luz azul que fez forma de^ V” é sumir.De imediato a asa do aviao se partil…