ISS e balões podem ser causas de recentes avistamentos

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Segundo a agência de notícias Magnet, uma rádio no estado norte-americano do Wisconsin recebeu mais de 300 chamadas de ouvintes assustados no dia 6 de agosto com um objeto, que alguns diziam ser verde e outros diziam ser azul, e que podia ser visto no céu rumando do Sul para o Norte.

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Quando os telefones começaram a tocar, o disk-jockey da WIFC FM, Tony Brueske, pensou que fosse um trote. Sua opinião mudou ao final do seu programa, depois de ter atendido a mais de 100 telefonemas sobre o mesmo assunto, segundo informou o jornal Wausau Daily Herald.

Apesar da controvérsia em relação ao possível OVNI, Carla Adrich, uma astrônoma amadora, acredita que o objeto voador não identificado é, na verdade, a ISS (Estação Espacial Internacional). Ela lembra que muitas estações e satélites artificiais podem ser vistos a olho nu, mas as pessoas, por não saberem disto, acreditam estarem vendo OVNIs.

Balões no Brasil

No Brasil, os ufólogos estão atentos ao número crescente de relatos de “objetos cilíndricos e escuros”, cujas histórias podem ter origem num erro de interpretação. Boa parte desses objetos podem ser na verdade balões plásticos (confeccionados com um plástico preto semelhante ao usado em sacos de lixo). Inflados, esses balões sobem graças ao aquecimento do ar em seu interior, com a ação do sol. O efeito – visualmente, pelo menos – é bastante semelhante aos casos de UFOs cilíndricos registrados na casuística Ufológica.

Na foto, um desses objetos suspeitos de ter se tratado de um desses balões, numa imagem que foi entregue por uma testemunha ao pesquisador Wallacy Albino, presidente do Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista, o GEUBS. A foto foi tirada dia 18 de julho, às 10h30, na cidade de Itanhaém-SP (Litoral Sul), na região do Bairro Satélite.

Conforme informou Wallacy, esse objeto voava em sentido contrario ao vento, movendo-se de forma horizontal. Voou em direção ao mar até não ser mais possível vê-lo. Vários moradores da cidade presenciaram esta aparição!

Segundo o pesquisador e engenheiro Ricardo Varela, funcionário do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que inclusive já chefiou o setor de balões meteorológicos do Instituto, não o fato de voar no sentido oposto ao vento de superfície não depõe contra a hipótese de ser um balão. Ao contrário, segundo ele, reforça-a. “A direção do vento varia muito conforme a altitude. E você ter ventos totalmente opostos à direção do vento de superfície”, destacou.

Redação Vigília

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