Pegadas intrigam agricultor em São Roque (SP)

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Um agricultor da cidade de São Roque, a 55 km de São Paulo, foi surpreendido pelo aparecimento de misteriosas pegadas em meio à sua plantação de alcachofra roxa. Eduardo Roberto de Moraes, proprietário do Sítio Pessegueiro, no bairro Sorocamirim, estava trabalhando na plantação, no dia 7 de outubro, quando encontrou as marcas. Por volta das 18 horas, “eu desci para beber água quando notei”, conta o dono do sítio. Ninguém, no entanto, viu qualquer movimento diferente no Sítio ou nas propriedades vizinhas.

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A área de cultivo onde Eduardo encontrou as pegadas fica num terreno bastante íngrime, com cerca de 2 mil metros quadrados. Um pouco mais abaixo, aproximadamente 500 metros de onde estava o fazendeiro, fica a bica onde ele se refere que ia beber água.

Intrigado, Roberto não conseguiu relacionar as marcas a nenhum animal que, vez por outra, aparece na região. Seu relato correu a cidade e chegou ao conhecimento de um grupo de pesquisas ufológicas formado a pouco tempo, o GCPDV (Grupo Científico de Pesquisas de Discos Voadores), constituído principalmente por adolescentes.

Segundo relata Giuliano Santiago Ajeje, presidente do GCPDV, quando passava próximo a uma escola, um dos poucos adultos do Grupo, Acácio SoaresSebastião, funcionário da Secretaria de Educação, ouviu um trabalhador do sítio contar a história a duas senhoras. Dois dias depois, o GCPDV foi ao sítio e encontrou as marcas. Fez moldes em gesso e, pesquisando a região de mata próxima à plantação, identificou um provável trajeto percorrido pelo estranho animal. Trabalhando com a hipótese de tratar-se do fenômeno conhecido como “Chupacabras”, o GCPDV chegou a coletar amostras do pêlo que supostamente teria sido deixado pela criatura ao ultrapassar uma cerca de arame farpado.

Pesquisa conjunta com o CEPEX
No dia 19 de outubro, o GCPDV levou um grupo de pesquisadores do CEPEX para visitarem o sítio e procurarem aprofundar as investigações. A nova visita foi acompanhada por “Vigília”.

Apesar das chuvas que caíram na região, as marcas continuavam no solo. Mediam 23 cm do que parecia ser o calcanhar até o dedo médio (tinham apenas três sulcos de dedos). Segundo cálculos dos pesquisadores do CEPEX, pela profundidade, deveriam ter sido feitas por um corpo que exercesse uma pressão correspondente a 150 ou 200kg.

Outro agricultor, caseiro no sítio vizinho, conhecido como “seo” Antônio, também encontrou uma estranha marca no solo onde cultiva uma pequena horta. Ele revelou que “no tempo todo que estou aqui, nunca vi nada parecido”.

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Para não assustar seus filhos, disse a todos que podia ser uma pegada de anta, apesar de desse animal nunca ter sido visto em São Roque.

Investigação continua
Para os pesquisadores do CEPEX, com a informação coletada apenas em São Roque, é muito difícil chegar a qualquer conclusão. O fato de não haver uma testemunha ocular é um agravante. Eles descartam também a possibilidade de um exame nos pêlos para procurar identificar a que tipo de animal podem pertencer. A razão é simples: falta dinheiro. Segundo José Carlos Rocha Vieira Jr., professor de História e representante do CEPEX em Campinas, o único exame que poderia indicar isso com alguma precisão é o de DNA, cujo custo ele calcula estar próximo aos R$ 3 mil. Diante do que observou em São Roque, José Carlos acha cedo para uma conclusão, mas alerta: “ainda não descarto a possibilidade de ter sido um caso fabricado”, lembrando que é preciso investigar mais e ficar atento para o surgimento de novas ocorrências.

Redação Vigília

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