UFO cai na selva e causa incêndio há duas semanas
Um Objeto Voador Não Identificado foi visto por centenas de pessoas – parte deles índios Kaiapós – quando cruzou os céus da cidade de São Félix do Xingu no dia 9 de outubro, no estado do Pará. O OVNI caiu no meio da selva, há cerca de 40 quilômetros da cidade.
A informação demorou para chegar à imprensa porque a região está fora da área de observação contínua da mídia brasileira, mas na Segunda-feira, dia 25, a Rede Band (http://www.redeband.com.br) apresentou uma matéria especial sobre o caso.
“Destruição, fogo, medo” – com estas palavras o correspondente da RDB no Pará, Ronaldo Vilhena, descreveu o acontecimento da queda de um “estranho objeto que passou voando baixo sobre a cidade de São Félix, onde a população trabalha com gado e na extração de madeira.
Embora a reportagem da emissora não tenha tratado o caso como sendo ‘ufológico’, as implicações são claras.
Era sábado, dia 9 de outubro, por volta das 4 horas da tarde. O dia estava claro e a população de São Félix escutou um enorme estrondo de um ‘objeto brilhante’ voando por sobre a cidade e deixando um traço de fumaça pelo caminho, como aquele deixado pelos foguetes. A trilha de fumaça indicou claramente a direção para a qual o objeto se dirigiu depois de passar pela cidade, desaparecendo por entre as montanhas, mais de 30 quilômetros depois.
Alguns segundos depois, a população de São Félix (e os índios Kaiapós de quatro diferentes tribos) escutaram uma ‘gigantesca explosão’, como descreveu uma das testemunhas. Gildemar de Souza disse: “Foi uma enorme explosão… como uma bomba.. que fez a terra tremer”.
O impacto e a explosão do objeto se tornaram o assunto principal das conversas dos moradores dacidade. A Rede Band – passando à frente de todas as outras emissoras – montou uma equipe de exploração para descobrir o que realmente aconteceu na região do rio Xingu. Entre os membros da equipe a hipótese de grande meteorito era a mais provável – novamente ninguém falou em veículo alienígena. Houve especulação (dentro da Band) de que poderia ter sido um veículo espião que teria se acidentado (já que não houve nenhum alerta sobre aviões brasileiros na área).
Dois geólogos participaram da expedição; um da Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais e Hídricos e outro da Universidade Federal do Pará. Nenhum ufólogo ou especialista em quedas de aeronaves foi informado, até aquele momento.
Usando um pequeno monomotor, a equipe de TV deixou São Félix, indo para a tribo Maria Preta, há 50 minutos de distância. Depois, para se aproximarem da zona de impacto, eles usaram um pequeno barco para subir pelo rio Xingu, chegando até a fronteira do Pará com o Mato Grosso. Lá eles encontraram outra tribo Kaiapó – a mais próxima do impacto. “Aquela coisa era muito… muito grande… a terra tremeu”, disse o Kaiapó chamado Kruakruque. Com a ajuda de outros dois Kaiapós, a equipe conseguiu chegar ao local exato da ‘queda’, onde a selva ainda queimava… dezesseis dias depois do acontecido. O que eles encontraram lá foi impressionante: centenas de arvores arrancadas do solo, destruídas, ainda queimando…. mas nenhum resíduo de equipamento, aparelho… nenhum meteorito… nenhuma marca no solo.
Apenas uma estranha área na qual as árvore estavam arrancadas e espalhadas a partir do epicentro de um “suposto” impacto – suposto porque não foram encontradas evidências de algo que tenha impactado o solo. “Foi como o que acontece quando um meteorito cai… só que não tem meteorito nenhum aqui, nem sinal de um, ou de qualquer outra coisa. É desapontador descobrir que não tem nenhum objeto nem evidência de um meteorito… ou avião caído… nada…
é… é meio estranho”, disse Rômulo Angélica, geólogo.
Seu colega, Nélio Rezende, também geólogo, disse: “Estamos achando tudo estranho, porque não tem cratera como devia ter. É uma coisa muito estranha… nós não sabemos o que aconteceu aqui”.
Nenhuma radioatividade foi encontrada no local. A única coisa que chamou a atenção da equipe – fora a destruição das árvores e o fogo – foi “um estranho cheiro desconhecido”. Não era cheiro de madeira queimada, nem de pólvora, nem de nenhum tipo de combustível”, afirmou o repórter. Nenhuma outra informação está disponível até o momento.
*Matéria veiculada na e-newsletter AX-Report e reproduzida com autorização do autor. Aldo Novak é jornalista e presidente do fã clube Arquivo X