Astrônomo diz que buraco negro recém-descoberto pode engolir todo o Universo
Um buraco negro supermassivo, recém-descoberto por astrônomos da América do Sul, poderia engolir todo o universo. A afirmação é do astrônomo britânico David Whitehouse.
Durante entrevista ao site Express UK, Whitehouse afirmou que a recente descoberta deu à comunidade científica uma nova perspectiva quanto à força e tamanho destes elementos universais.
“Começamos a nos dar conta daquilo que achávamos antes, que havia um limite quanto ao tamanho dos buracos negros no centro da galáxia, porque eles conseguem engolir muitas estrelas”, explicou.
Engolindo tudo
O astrônomo destacou ainda que há várias teorias dizendo que em algum momento no futuro um buraco negro poderá ficar tão grande a ponto de “engolir” o Universo.
“Existem teorias que nos indicam que, possivelmente, em um futuro muito remoto, tudo irá acabar em um buraco negro, todo o Universo”, opinou.
“Os buracos negros aumentam em tamanho tragando a matéria, gás, estrelas e pó”, disse. “Este é enorme, então talvez possam existir buracos negros ainda maiores”, especulou.
Engenharia do universo
Para ele, investigar os buracos negros é fundamental para a humanidade porque suas características podem apresentar à comunidade científica visões “diferenciadas” sobre como é a engenharia do universo e tudo o que ele é capaz de criar.
Whitehouse explica ainda que há buracos negros das mais variadas formas e tamanhos. “Existem alguns do tamanho de um átomo, e outros, no centro de galáxias, gigantescos que excedem o tamanho do Sol em bilhões de vezes”, continuou.
“Eles são o extremo do espaço e do tempo e não são feitos de matéria, são feitos de espaço e espaço dobrado no tempo”, resumiu.
Espécime absoluto
No início de agosto a NASA informou ter identificado um espécime absoluto de buraco negro, com 40 bilhões de vezes a massa do nosso Sol.
Ele está no centro de uma galáxia elíptica supergigante chamada Holmberg 15ª que está a cerca de 700 milhões de anos-luz de distância de nós.
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Os buracos negros são massas densas que criam uma força gravitacional capaz de capturar toda a luz que houver. Nada pode escapar.
Eles também tem a capacidade de deformar o tempo e o espaço nas suas imediações, fazendo com que o tempo decorra de forma totalmente diferente do que decorre para um observador que esteja de fora.
