Lago Pascagoula: depois de 46 anos vítima de abdução rompe o silêncio

Depois de 46 anos Calvin Parker, vítima de abdução alienígena no Lago Pascagoula, rompe o silêncio.
Eram aproximadamente 6 horas da tarde do dia 11 de outubro de 1973 quando Parker e seu amigo Charles Hickson decidiram pescar no estaleiro abandonado no Lago de Pascagoula, cidade litorânea há quase 300 km de Jackson, capital do Mississipi, Estados Unidos.
Começava a escurecer, mas havia ainda no céu uma lua bem brilhante. Pescar ali era uma atividade até corriqueira para a dupla.
Já dentro do lago não demorou muito para os amigos notarem um raio de luz intenso sobre eles. A luz os cegou por alguns segundos e quando recuperaram a visão observaram três criaturas grandes vindo em sua direção.
Parker conta que as criaturas tinham entre 1,20m e 1,50m de altura e possuíam pele cinzenta, como a de um elefante. Tinham também três dedos, semelhantes a uma garra, e fendas no lugar dos olhos.
No lugar dos pés eles possuíam órgãos redondos, que serviam como apoio.
“Eles pareciam jogadores de futebol americano, flutuavam acima do chão e tinham movimentos mecânicos. Dois deles me agarraram e um agarrou Rick. Imediatamente eu me senti relaxado”, conta Calvin Parker.
De Pascagoula para a sala de exames
Segundo o jovem rapaz, ele e o amigo foram levitados para dentro da aeronave. “O objeto era oval, tinha aproximadamente nove metros de circunferência e emita sons e luzes. Dentro havia o que eu compreendi ser uma “sala de exames”, continua.
Ele explica que a criatura o deitou em uma mesa e então recuou. Dali em diante Parker já não conseguia mais se mexer e só podia observar.
Foi quando uma espécie de caixa do tamanho de um jogo de baralho saiu do teto e parou uns 30 cm na frente dos seus olhos.
Dali circulou sua cabeça enquanto fazia cliques. Quando terminou o “exame” voltou para o teto. Foi quando uma criatura de aspecto feminino apareceu. Ela parecia completamente diferente daquele primeiro ser.
“Ela tinha dedos normais. Se aproximou de mim e beliscou minha bochecha. Então enfiou um dedo na minha garganta e tentou enfiar algo no meu nariz. Foi quando começou a doer e eu engasguei”, lembrou.
“Fiquei com medo e ela me disse telepaticamente: não tenha medo, não vamos machucá-lo”, continuou. Depois disso Charles conta que os alienígenas os trouxeram de volta à margem da lagoa.
A abdução e o detector de mentiras
Apavorados eles ligaram para o xerife Glenn Ryder que, mesmo sem acreditar, disse para que fossem até a delegacia. Ali os policiais ligaram um detector de mentiras na sala de interrogatório e o que ouviram nas fitas os fizeram acreditar que a dupla não mentia.
Segundo Ryder eles estavam muito perturbados. “Eles não poderiam fingir aquele tipo de medo. Os homens fizeram testes nos polígrafos e passaram”, diz.
No dia seguinte os repórteres de todo os Estados Unidos correram para o local. Ufólogos e pesquisadores logo chegaram para entrevistar e hipnotizar os dois. A conclusão é que eles passaram por algo traumático.
Dias depois foram levados para a Base Aérea de Keesler, na cidade vizinha de Biloxi, por verificarem uma possível contaminação por radiação.
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A abdução se tornou um clássico da ufologia mundial e Calvin Parker decidiu se fechar.
Mas quando Charles Hickson faleceu em 2011, Parker passou a considerar falar sobre o caso. E depois de sofrer uma parada cardíaca e ficar com a saúde debilitada, há alguns anos, decidiu enfim contar a história.
Ele escreveu o livro Pascagoula – The Closest Encounter e agora vai lançá-lo. Segundo ele, a experiência do Lago Pascagoula mudou sua vida e a de Charles Hickson para sempre.