O misterioso “Stonehenge” encravado no meio da Amazônia brasileira
No coração da Amazônia brasileira há um misterioso monumento construído por civilizações antigas e pouco conhecido da maioria da população conhecido como Stonehenge da Amazônia.
Localizado no Parque Arqueológico do Solstício, quase na divisa entre o Amapá e a Guiana Francesa, o monumento de pedras gigantes dispostas em um círculo está mudando a teoria dos arqueólogos.
Os especialistas sustentavam que a Amazônia tinha sido relativamente intocada até o descobrimento do Brasil, em 1500. Mas aparentemente outras civilizações já estiveram por lá.
O Stonehenge da Amazônia
Foi nos anos 1990, enquanto habitantes locais percorriam a floresta, que o Stonehenge da Amazônia foi encontrado.
Mas foi apenas em 5 anos depois da descoberta, em 1995, que os pesquisadores começaram a escavar o local, que tem o formato circular.
Segundo moradores de Calçoene, a cidade mais próxima, o sitio arqueológico tinha aspectos de território sagrado, como se pertencesse a pessoas diferentes e que não eram dali.
Eles afirmam que, além dos monumentos, o local possui uma energia incomum, uma espécie de aura que envolve os visitantes que permanecem muito tempo no local.
Blocos de granito gigantes
Logo após as escavações foram encontrados um rio a cerca de três quilômetros de distância do local, de onde os blocos de granito gigantes podem ter sido extraídos.
Juntamente com outros achados arqueológicos no Brasil nos últimos anos, o empreendimento possui também restos de assentamentos fortificados e até redes de estradas complexas.
Como o Stonehenge da Amazônia foi construído, como as rochas foram levadas até lá, ou como foram organizadas num posicionamento tão preciso no solo, em relação aos astros no céu, ainda não ficou claro.
Um observatório na Amazônia
Depois de realizar testes de radiocarbono e realizar medições durante o solstício de inverno, estudiosos do campo da arqueoastronomia determinaram que uma cultura aparentemente indígena organizou as pedras gigantes.
Segundo eles, é provável que essa civilização estivesse querendo criar um observatório astronômico, isso há cerca de mil anos atrás.
Os arqueólogos acreditam que esses povos podem ter sido muito mais sofisticados do que muita gente supõem.
“Estamos começando a montar o quebra-cabeça da história humana da bacia amazônica, e o que encontramos no Amapá é absolutamente fascinante”, diz Mariana Cabral, arqueóloga da Universidade Federal de Minas Gerais.
Juntamente com o marido, João Saldanha, também arqueólogo, ela estuda o local há mais de década.
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Stonehenge e Egito
Pesquisadores acreditam também que o local pode ter sido frequentado por civilizações que tinham as mesmas tecnologias dos povos que construíram Stonehenge, na Inglaterra, ou as grandes pirâmides, do Egito antigo.
“A disposição das pedras e seus detalhes indicam o alinhamento astronômico dessas estruturas e a possibilidade do monitoramento do universo”, apontam. “Só não sabemos ainda com qual objetivo”, continuam.
Para eles, somente com mais investigações será possível detalhar como essas pessoas chegaram até aquele local, de onde vieram, como desapareceram e qual sua relação com o universo”, concluem.
“Tudo ainda é um grande mistério”, finalizam.