Caso Barroso – O Benjamin Button da ufologia brasileira
Passados mais de 40 anos uma das histórias mais emblemáticas da ufologia brasileira, o Caso Barroso, segue sendo um grande mistério.
Os eventos se passaram em 1970 na cidade de Quixadá, município localizado há 170 km da capital do Ceará, Fortaleza.
Pelas suas características o Caso Barroso lembra outra história muito interessante: O curioso caso de Benjamin Button, filme estrelado por Brad Pitt em 2008 que conta a história de um homem que nasce velho e vai ficando jovem com o passar dos anos.
O início do Caso Barroso
A história do fazendeiro Luís Fernandes Barroso começa ainda na madrugada de 3 de abril de 1976.
Como fazia ao menos uma vez por semana o homem acordou por volta das 2 horas e se pôs a arrumar carroça e cavalo que o levariam até sua fazenda, que ficava na área rual de Quixadá.
O local não era distante da cidade. Mas Barroso gostava de chegar cedinho e acompanhar o apartar dos bezerros e ordenha das vacas.
Entretanto, naquela manhã, algo aconteceria e mudaria para sempre a vida da família.
O encontro com o óvni
Barroso subiu em sua carroça e se despediu da esposa ainda na escuridão da manhã. Dali partiu rumo à fazenda.
Poucos minutos depois e já estava na estrada. Foi quando ouviu algo parecido com um enxame de abelhas.
Ele procurou em volta, mas nada viu. O zumbido então cessou de repente e um objeto voador cheio de luzes de aproximadamente 3 metros de diâmetro se aproximou dele.
Para ter uma visão melhor do que era aquilo flutuando muito lentamente a cerca 30 metros de distância Barroso parou o cavalo, que ficou muito assustado com a luz brilhante que o objeto emitia.
A visão paralisou o fazendeiro e seu cavalo enquanto do objeto saíram dois pequenos seres, um deles segurando algo semelhante a uma lanterna.
O indivíduo que segurava a lanterna disparou um feixe de luz que atingiu o homem no rosto. O disparo o fez perder a consciência.
Um homem sem controle
Quando acordou, o fazendeiro percebeu que estava muito longe do ponto em que encontrou o óvni.
Barroso sentia fortes dores de cabeça e dificuldade para respirar. Sentia também tontura e uma sensação de que o rosto queimava. Ele não tinha controle de seu corpo e nem era capaz de comandar o cavalo.
Mas, algum tempo depois, um vaqueiro que passava pelo local percebeu Barroso ali e o ajudou a chegar em casa. Já nos seus aposentos o homem pode ser examinado por um médico.
O Dr. Antonio Moreira Magalhães, um dos mais conceituados médicos de Quixadá, ouviu o paciente. E embora não tenha colocado muita fé no relato, percebeu que algo muito grave havia se passado com o paciente.
Fazendeiro respeitado
Luís Fernandes Barroso era um homem muito respeitado não apenas em Quixadá, mas também na região. Fazendeiro obstinado, conquistou tudo o que tinha com muito trabalho e dedicação.
Portanto, não havia por que duvidarem de sua história.
Por isso seu relato se espalhou, atraindo pessoas de diversas partes do Brasil: ufólogos, médiuns, cientistas e curiosos.
Todos atraídos pelo fantástico relato do contato com o óvni.
Uma piora considerável
Os dias que se seguiram ao incidente foram difíceis para o fazendeiro. As dores no corpo não cessavam e nem a irritação dos olhos. Para piorar o lado esquerdo do corpo apresentava uma vermelhidão inexplicável, como se ele tivesse sido queimado.
Com algumas semanas após o ocorrido os cabelos começaram a ficar grisalho e o olhar passou a ser hipnótico. Os sinais de perda de memória e a piora no quadro de saúde levaram a família a transferi-lo para Fortaleza.
Os inúmeros exames comprovaram que a saúde de Luís Fernandes Barroso estava perfeita, exceto pelo cérebro, que apresentava uma regressão mental, aparentemente irreversível.
Todavia, além o aumento da perda de memória e capacidade de fala Barroso perdeu também a capacidade de locomoção.
Barroso virou uma criança
Ao longo dos anos Barroso começou a agir como uma criança e , em 1993, sua capacidade de comunicação ficou resumida a apenas três palavras, “mamãe”, “me dá” e “medo”.
Durante todo o tempo em que estava diante de uma luz forte ou do flash da câmera, ele pronunciava a palavra “medo”.
Sem ter o que fazer a família decidiu interná-lo em um hospital psiquiátrico de Fortaleza.
Dezessete anos depois do seu encontro com o óvni, no dia 1º de abril de 1993, Luiz Fernandes Barroso faleceu. À época ele tinha uma característica muito curiosa na pela: ela ficara lisa como a de um bebê e não envelhecia.
Como se defender de óvnis
Os médicos o diagnosticaram com a síndrome de Hutchinson-Gilford, também conhecida como progéria, a mesma doença do personagem vivido por Brad Pitt no filme “O curioso caso de Benjamin Button”.
Segundo Francisco Leonardo, um dos filhos de Luís Fernandes Barroso, antes de morrer o pai os ensinou a se defender e evitar possíveis abduções de óvnis.
“Ele dizia que para a gente se livrar só se for com a ajuda de um pé de árvore”. “Você tem que ir para debaixo porque, com a árvore, o aparelho deles (dos ETs) perde o contato”, contou Francisco Leonardo à Revista UFO.
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Dono de um armazém em Quixadá, Francisco Leonardo é o único dos três filhos que ficou na cidade depois de tudo o que aconteceu com o pai. Ele também teria tido uma experiência ufológica.
“Estava de moto e vi um objeto que emitiu uma luz bem forte. Desviei o olhar para não cegar com aquela luz e desacelerei. Lembrei dos conselhos de meu pai: ‘Não se amedronte e não fique nervoso'”, finaliza.