Documentos da Funai revelam ataques de óvnis a indígenas no Acre

Documentos da Funai revelam ataques de óvnis a indígenas no Acre

Três documentos oficiais exclusivos obtidos pelo investigador de ocorrências ufológicas Rony Vernet junto à Fundação Nacional do Índio (Funai) apontam que povos indígenas do Acre foram alvo de ataques desferidos por Objetos Voadores Não Identificados (óvnis) em 2014.

----publicidade----

Trata-se de uma Carta-Denúncia da aldeia indígena Kampa do Rio Amônea, também chamados de Ashaninka, pedindo ajuda à Funai; um documento chamado Informação de Técnica – que resume as ocorrências – feito pela Funai; e uma resposta da Funai à Procuradoria da República do Acre sobre o caso.

Os documentos foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação. A descoberta do pesquisador parece indicar claramente um padrão de comportamento que no passado acabou resultando na criação da Operação Prato na região do Pará, em especial na região de Colares, em 1977. Seria a volta do fenômeno chupa-chupa?

O início dos ataques de óvnis: o retorno do chupa-chupa?

Tudo começa em 31 de julho de 2014 quando o líder dos Ashaninka do Rio Amônea, Benki Piyãko, envia à Funai um comunicado relatando avistamentos de “objetos estranhos, luzes e bolas de fogo” sobre a aldeia.

A aldeia Ashaninka do Rio Amônea está localizada no município de Marechal Thaumaturgo, no Acre, já na divisa com o Peru e Benki Piyãko, uma liderança indígena reconhecida mundialmente, dá detalhes de como foram os avistamentos e pede ajuda das autoridades justificando que a aldeia corre riscos.

“Trata-se de uma esfera de cerca de 4 metros de diâmetro, que dispara feixes de luz, geralmente na cor azul”, descreve.

Documentos da Funai revelam ataques de óvnis a indígenas no Acre em 2014

----publicidade----

Equipamentos dos indígenas não funcionavam

Ele diz que os indígenas até tentaram fotografar e filmar o objeto para enviar à Funai um relatório mais completo, mas quando o objeto estava próximo do solo os equipamentos não funcionavam.

“As imagens fotográficas foram conseguidas apenas quando o objeto estava distante”, continua.

“De todo modo, solicito à Funai que intervenha, junto à Polícia Federal e ao Exército, para tomar uma medida de observação para a identificação do objeto, já que a comunidade encontra-se em estado de insegurança”, pede.

----publicidade----

Dois casos chamam a atenção no Acre

Nos documentos obtido por Rony Vernet junto à Funai outros dois casos chamam a atenção.

Em um deles há o relato de objetos que desceram do céu e ficaram na altura da copa das árvores atingindo os indígenas com feixes de luz. Uma integrante da aldeia, que estava grávida, teria sofrido abordo espontâneo ao ser atingida pelo disparo.

Outros três índios atingidos “encontravam-se enfermos, apresentando dor de cabeça e desequilíbrio sensorial” após o disparo da luz. Um deles em estado de choque, diz o relatório.

Outros incidentes com óvnis na região

Durante as investigações Vernet acabou descobrindo outros incidentes envolvendo óvnis e indígenas da região. Em 2016 veículos de comunicação locais noticiaram o ataque de um óvni contra um membro da aldeia Ashaninka, mas do Rio Envira.

O indígena Iaka Ashanika teria sido atingido pela descarga de um suposto disco voador depois de ter disparado 18 tiros de espingarda na direção do objeto.

“Era uma máquina pequena, que ascendia luzes vermelhas, azuis e verdes que exalava um odor de pneu queimado”, declarou o professor indígena Airton Silva de Oliveira ao jornal Contilnet. “Ele se deslocava muito rápido, em todas as direções”, declarou Airton.

“Ninguém está conseguindo dormir nas aldeias. Estamos aterrorizados com aquele negócio estranho, que não é um drone”, assegura o professor.

Documentos da Funai revelam ataques de óvnis a indígenas no Acre em 2014

Uma aldeia indígena conectada

De acordo com Rony Vernet os Ashaninka do Rio Amônea são bastante integrados à modernidade e fazem uso de internet e equipamentos de celulares, câmeras fotográficas e filmadoras digitais. Isso se deve à presença do líder Benki Piyãko.

Ele destaca que Benki já viajou o mundo e sempre esteve em contato com personalidades conhecidas como o cantor Milton Nascimento – que compôs uma música com seu nome – e até na ONU.

Essa articulação no mundo indígena e não indígena tornaria os relatos ainda mais confiáveis. “Quando esses relatos vieram à tona, se talvez fosse outra liderança, de outra aldeia, não teria levado toda essa seriedade”, conta Vernet.

Funai e governo mobilizados para saber mais

Além de Benki Ashaninka seu irmão, Francisco Piyãko, assessor especial do governo do Acre, lotado na secretaria de Planejamento do Estado, também alertou as autoridades sobre o ocorrido.

A mobilização fez com que o assessor indígena do governo do Acre, o secretário de Justiça do Estado, o comando do 61º Batalhão de Infantaria e Selva e a superintendência da Polícia Federal entrassem se mobilizassem para obter mais informações sobre os possíveis óvnis.

A carta-denúncia de Benki levou a Funai a protocolar um pedido de investigação que partiu da própria coordenação regional da entidade em Juruá, onde fica a aldeia Ashaninka do Rio Amônea, sobre o avistamento dos Objetos Voadores Não Identificados.

PF investiga os óvnis e os ataques aos indígenas no Acre

A Funai enviou ainda um ofício para a Superintendência da Polícia Federal no Acre resumindo a ocorrência. A oficialização do caso gerou uma grande movimentação em entes governamentais.

A Superintendência da PF foi quem ficou responsável pelas diligências e relatórios. Entretanto, nenhum documento mais detalhado foi liberado, apenas um comunicado informando que teria apurado o caso.

De acordo com os documentos oficiais, dois agentes da Polícia Federal foram enviados à aldeia. Entretanto, as investigações dos ataques dos óvnis aos indígenas no Acre duraram apenas dois dias.

No relatório apresentado o agente diz que “não foi possível ver nada, somente apurar algumas informações”. A Funai diz que não teve acesso ao relatório escrito pela PF nessa missão.

Documentos da Funai revelam ataques de óvnis a indígenas no Acre em 2014

Conflitos entre aldeias no Acre

Segundo Rony Vernet o Exército deu pouca atenção ao caso, justificando os fatos como “conflito entre tribos”. Uma atitude bem diferente da Força Aérea, na época da Operação Prato.

“Se a Polícia Federal entendeu que aquilo tinha importância certamente é porque tinha informação de que não era apenas um conflito entre tribos”, destacou. “Tanto que foram até lá para averiguar o que estava acontecendo”, completa.

Para ele a movimentação e os documentos atestam a veracidade dos incidentes envolvendo os ataques óvnis aos povos Ashaninka.

O pesquisador disponibilizou online os documentos, que podem ser lidos AQUI

Óvnis e bolas de fogo no céu passaram na TV

Vernet finaliza lembrando que em 2011 foi veiculada na TV Juruá a notícia sobre estranhos avistamentos de bolas de fogo no céu da cidade de Guajara, no Amazonas.

Guajara é uma cidade vizinha a Cruzeiro do Sul e está na mesma região dos incidentes envolvendo os Ashaninka.

Para garantir a veracidade da investigação Vernet pediu para a Funai colocar os documentos obtidos no acervo de óvnis do Arquivo Nacional.

Ele acredita que muito mais documentos devem ser liberados em breve jogando luz sobre os incidentes registrados no Acre.

O pesquisador produziu um vídeo em seu canal no Youtube contando em detalhes essa descoberta e prometendo novos dados! Confira a seguir:

Redação Vigília

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

×